sexta-feira, 31 de outubro de 2008


Reproduzimos matéria sobre a Tuna Luso Brasileira divulgada no blog do amigo Mauricio http://asmilcamisas.wordpress.com/, como se segue:

" A 4a camisa veio com o Guilhermão, grande amigo que foi até o Pará, visitar a terra natal de sua esposa e me trouxe de presente (tudo bem que tive que pagar… hehehe).
É a bela camisa da Tuna Luso, considerada a terceira força do futebol paraense. Clube centenário, fundado em 1903, por caxeiros portugueses, com objetivo de divulgar e eternizar a cultura portuguesa, principalmente a música (até onde entendo, Tuna era o nome que os agrupamentos estudantis recebiam, e estavam sempre ligados a produção artística, principalmente a música e poesia).
O uniforme tem como característica marcante do uniforme a faixa que divide a camisa na diagonal (como a do Vasco, da Ponte, entre outros), e o uniforme for o branco, a faixa é verde, e vice-e-versa.
Campeã da série B do brasileirão em 1985 e em 1992, da série C (onde o filho chora e a mãe não ouve) a Tuna já levantou 10 vezes a taça estadual, mas segue sem ser campeã Paraense desde 1988.
Seu estádio é o Francisco Vasques, conhecido como “Souza”, com capacidade para 5.000 cruz-maltinos (como são chamados seus torcedores). Entretanbto é comum disputar partidas no Estádio Olímpico do Pará, onde cabem 46.000 pessoas.

Francsiso Vasques
Sua torcida exerce um apoio forte não só no campo, mas também fora dele, prova disso são os sites http://atat-pa.blogspot.com/ e http://www.tunaluso.net/ ambos desenvolvidos por torcedores para divulgar o clube, já que não achei o site oficial até o momento.
Seu mascote é a águia, e uma de suas representações que vi, foi feita pelo grande ilustrador Juarez Corrêa, responsável por vários mascotes do Brasil."

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Reformado gramado do estádio do Souza

A colocação de 500m2 de grama foi concluida, agora precisamos de pelo menos 20 dias para sedimentar as raízes da grama colocada e então passar o rolo aparando o excesso para entregarmos o campo pronto para treinos e jogos.
Fotos tiradas em 29/10/2008.










quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Dupla RE x PA abandona centenário


Presidentes de Remo e Paysandu decidiram tirar times do torneio
Paysandu e Clube do Remo estão fora da Copa do Centenário. Em reunião realizada ontem à tarde na sede da Federação Paraense de Futebol, os presidentes dos dois clubes, Luís Omar Pinheiro e Raimundo Ribeiro, decidiram não mais participar das duas rodadas restantes do torneio. O motivo da retirada foi a paupérrima participação da torcida, que saturada com as campanhas dos times esse ano não compareceu como eles esperavam à rodada inaugural. Para piorar, a dupla RexPa deixou a desejar e perdeu em suas estréias, o que minou de vez a continuidade dos jogos. Como Tuna e União Esportiva (Ananindeua) continuam no páreo os dois times decidem o torneio domingo, às 14 horas, em preliminar de Águia e Duque de Caxias-RJ, pela Série C. Em tempo, no mesmo horário será transmitido para todo o Brasil o GP de Fórmula 1 do Brasil, com a decisão do título entre o brasileiro Felipe Massa e o inglês Lewis Hamilton.
'Depois de uma longa conversa Paysandu e Remo decidiram em comum acordo não mais particpar do Torneio do Centenário. Ele foi organizado para ajudar os clubes, mas teve pouco público e não atingirá esse objetivo', disse Luís Omar Pinheiro, esquecendo de dizer que os próprios times grandes trataram de esvaziar o evento. 'A FPF se sente constrangida com a situação, mas cabe a ele fazer o que decide seus filiados. O torneio foi organizado para mantê-los em atividade. Agora Tuna e União Esportiva decidem o torneio domingo á tarde', completou Paulo Romano, diretor técnico da FPF.
A saída de Papão e Leão era esperada por vários motivos. Os elencos dos dois times estavam esvaziados, com os principais jogadores tendo ido embora nas duas últimas semanas. O Remo, caso mais complicado, vive uma crise financeira enorme e muitos de seus atletas abandonaram o Baenão ou simplesmente têm se recusado a treinar.
Para piorar, ontem, a FPF recebeu dois comunicados de bloqueios parciais de renda dos jogos dos dois times no torneio. Vinte por cento seria bloqueado para quitar dívidas com a empresa Ingresso Fácil e 40% para a Justiça do Trabalho. O que já era difícil ficaria mais complicado ainda.
fonte: Amazônia - Edição de 29/10/2008

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Nova sala de imprensa do Souza










A nova sala de imprensa da Tuna Luso será, depois do Mangueirão, a maior do Pará, mais confortável do que a atual e melhor localizada. Dará oportunidade aos profissionais de imprensa terem uma visão geral e constante do gramado de jogo quando estiverem dentro da mesma. Terão também um amplo banheiro anexo, ar condicionado, duas entradas independentes e cabines individuais para pelo menos seis emissoras de rádio.

Estamos aceitando colaboradores para nos ajudar a concluir mais esta obra no estádio do Souza, já visando a possível escolha de Belém como uma das sedes da copa de 2014.








Em breve divulgaremos os nomes dos colaboradores que estão nos ajudando na construção da nova sala de imprensa do Souza.









segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Parque Aquático Luso Brasileiro




ELE FEZ A HISTÓRIA DA TUNA - Francisco Maria Soares Carrapatoso


Por: Profº. Péricles da Motta Oliveira
GB da Tuna Luso Brasileira e Membro da Academia Paraense de Estudos Rotários

A TUNA é, realmente, um grande celeiro de ínclitos idealizadores e empreendedores que nos legaram a monumental instituição luso-brasileira, orgulho do povo paraense e quiça do Brasil. Dentre tantos outros, pinçamos o nome do saudoso Francisco Maria Soares Carrapatoso, o “vovô” Carrapatoso, que muito sobejamente contribuiu para enlevar nosso Clube, dando o maior desempenho a nossa natação, onde seus queridos netos André e Renêe, foram destaque na modalidade, pautando uma época na aquática nortista e brasileira.
Seu Carrapatoso, era um cidadão português, nascido no dia 28/11/1897, em Escalhão, Conselho de Filgueira de Castelo, filho de José Maria Soares Carrapatoso e de D. Maria Amélia Carrapatoso. Como muitos portuguêses, chegou ao Brasil no dia 22 de dezembro de 1912, com 15 anos de idade, passando a trabalhar com seu primo na firma F.S. Carrapatoso, estabelecida nesta capital desde 1865, logo associando-se à Tuna, tornando-se atleta de remo, muito embora dedicando-se a outras modalidades esportistas amadoras, inclusive incentivando o tiro-ao-alvo, firando-se exemplar colaborador e amigo particular do atleta paraense Guilherme Paraense, grande atirador, campeão em 1920 da modalidade, nas Olimpíadas de Antuérpia, trazendo para o Brasil uma medalha de ouro, tendo seu nome dedicado ao nosso “Stand de Tiro ao Alvo”, hoje desataivado graças a imposição desvairada dos invasôres de nossas terras ao fundo da sede olímpica.
Era casado com a Sra. Maria Isabel Silva Carrapatoso, também portuguesa, com quem teve a única filha Sra. Maria José Carrapatoso Coelho, viuva do saudoso crusmaltino Benemérito Alvaro Coêlho, pai de André e Renêe, aos quais como já afirmamos e não poderia deixar de ser, foi de uma dedicação extremada, hoje, também, ambos fazendo parte da história da natação da Tuna. Tal qual outros patrícios, por várias veses visitou seus familiares em Portugal, matando as saudades dos entes queridos e amigos mais chegados, sendo sua última viagem em 1979, em companhia do neto André. Era pessoa bastante reservada, abdicando sempre se sêr notícia sobre o que realizava pela Tuna e até mesmo os patrocínios filantrópicos a instituições sociais., como por exemplo a Benemérita Sociedade Portuguesa Beneficiente, de onde foi Bemfeitor, daí porque, no livro “Tuna Sua Vida e Gloria” do saudoso Grande Benemérito Manoel Oliveira, com 384 páginas, seu nome apareceu apenas em duas ocasiões, nas páaginas 280 e 286, sem grandes ênfases, apesar de sua denotada pessoa, tunante de escol, com inúmeros trabalhos prestados ao Clube do coração. Para termos um exêmplo, em certa ocasião numa reunião domingueira no “senadinho”, em meio a muita “conversa fiada”, virou-se para outro Grande Benemérito, Waldomiro Martins Gomes, assim se expressando: “Waldomiro, nunca mais fizemos nada de importante pela Tuna, vamos construir outra piscina além da Olímpica” ?. Waldomiro responde: “vamos, conta comigo”; deram-se as mãos dizendo: “amanhã vamos vêr o local e iniciar a construção do que prometemos” . E assim foi. Na 2ª. Feira, os dois com alguns acompanhantes, foram à Tuna, demarcaram o local, e hoje temos a piscina semi-olímpica ou social. Era assim o saudoso Carrapatoso. Foi êle o fundador do “senadinho”, convidando-nos em 1971, para fazer parte do mesmo, momento em que iniciavamos nossa trajetória na direção da Tuna, onde pertencemos até hoje com 35 anos de atividades ininterrúptas.
Eis o que era o “Vovô” Carrapatoso, deixando-nos aos 89 anos de idade, levando consigo o título de Grande Benemérito e Presidente “Ad Perpetum” da Assembléia Geral da Tuna. Pessoa querida e amada realmente pela incomensurável legião de amigos, inclusive pela elitizada freguesia da “chic” Sapataria Carrapatoso, hoje dirigida pela neta querida Renêe Carrapatoso.

Por que mudar a tabela?


Notícias de uma possível mudança na tabela da Copa dos Campeões, divulgadas na semana passada, está nos cheirando marmelada ou no mínimo falta de respeito com o torcedor.
Ora, entendemos que se os resultados da primeira rodada tivessem beneficiado Remo e Paysandu não estariam fazendo toda essa movimentação para mudar a tabela.
Será que se Tuna e União tivessem perdido seus jogos haveria tanta divulgação?
Se a justificativa for público e renda não nos convence pois apenas 1.280 testemunhas assistiram o baile que Tuna e União deram na dupla. Na verdade a Tuna (como sempre) teve prejuizo e recebeu pouco mais de R$1.000,00 de cota por sua boa apresentação (assim não dá para fazer futebol!).
Se era para fazer uma final entre Remo e Paysandu, como queria a imprensa, então que tivessem feito logo um play-off com cinco jogos entre Remo e Paysandu e excluissem Tuna Luso e União Desportiva da Copa.
Alguns setores isolados tentam achar culpados para o fracasso da Copa dos Campeões. Não adianta culpar apenas os dirigentes dos clubes pois seria covardia e pura balela visto que existem mais pessoas, com poder de decisão, se escondendo por trás da crise.
Essa Copa já nasceu morta e não deveria nem ter sido realizada. A SEEL poderia ter repassado a verba da organização do torneio diretamente para os clubes ao invés de dar para a FPF organizar um torneio que poderia ou não ter sucesso. Caso o dinheiro fosse transferido diretamente para os clubes, poderiam amortizar parte de suas dívidas. O torneio em si só serviu para movimentar os times e mais nada.
Se somarmos a todos esses enganos as péssimas campanhas e desastrosas administrações de nossos clubes nos últimos tempos fica muito difícil esperar que os poucos torcedores que ainda vão ao estádio continuem apoiando o futebol em Belém.
Quem vai querer investir ou patrocinar tanta desorganização?
No final ainda está arriscado dizerem que o culpado de tudo é o pobre do torcedor.
Lamentável!

Paysandu ameaça abandonar Copa dos Campeões

O Torneio do Centenário pode ficar pela metade. O presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, está aguardando a resposta da Federação Paraense de Futebol sobre a transferência das últimas rodadas da competição. Caso a proposta do Papão seja recusada, o dirigente bicolor assegurou que o time deixará o certame. O motivo, segundo o presidente, é a falta de retorno financeiro. Na primeira rodada do torneio, Remo e Paysandu arrecadaram migalhas.

Luiz Omar Pinheiro sugeriu que, na próxima quinta-feira, houvesse rodada dupla com Tuna e União Esportiva, Remo e Paysandu. No sábado, seria disputada a rodada final da competição. 'O Paysandu encaminhou um documento para a FPF na semana passada. Como o Time Negra joga na terça-feira e o Águia na quarta, então poderia haver uma rodada na quinta e a final no sábado, para terminar logo com isso', explicou o presidente bicolor.

A Federação Paraense de Futebol (FPF) deve se pronunciar nesta semana sobre a proposta do Paysandu que, desde o início da competição, tem mostrado resistência em participar do Torneio do Centenário. De acordo com a tabela da FPF, a próxima rodada da competição seria disputada sábado. Depois, ainda faltariam duas etapas: a terceira rodada e a final. A competição só terminaria em 8 de novembro.

'Quando concordei em disputar, havia perspectiva financeira. Não tem porque ficar mantendo despesas. Tenho que pagar o Mariozinho, que foi contratado como auxiliar do Nad e precisou comandar o Paysandu. Tive que ficar com os meninos que iriam embora. Eles ainda colaboraram. Não receberam um salário, mas houve uma gratificação', desabafa Luiz Omar Pinheiro, presidente bicolor.

Remo - O caso do Remo é ainda pior. Se o time deixar a competição, será por falta de plantel. Os pratas da casa Da Silva e Cicinho foram os primeiros remanescentes da equipe que disputou a temporada 2008 a recorrer à Justiça do Trabalho para deixar o Leão. O técnico Carlinhos Dorneles está sofrendo com a irregularidade dos atletas azulinos, que, desmotivados com os atrasos salariais, não têm freqüentado os treinos.

fonte: amazônia - Edição de 27/10/2008

Humilde, Tuna forma jovens talentos


Base
Sem espaço na dupla Re-Pa, candidatos ao futebol profissional correm para a Lusa

LEANDRO LAGE - Da Redação
A Tuna é uma fonte de riquezas para o futebol paraense. Os campos da Vila Olímpica revelaram jogadores como Manuel Maria, Giovanni, Jóbson... Hoje, continuam formando atletas de destaque. Os volantes Paulo de Tárcio, do Paysandu, e Marlon, do Remo, são exemplos disso. Sem dinheiro para grandes contratações, a saída encontrada pela Lusa foi investir nas categorias de base, que funcionam. A duras penas, mas funcionam. E, apesar das dificuldades, ainda têm mais estrutura do que as bases de Leão e Papão.
'É uma luta muito grande dos garotos. Alguns são recompensados, outros não', diz Ronaldo Arruda, 43 anos, técnico do time sub-20 cruzmaltino. A cada vinte ou trinta boleiros das categorias de base, apenas três ou quatro sobem para o futebol profissional. Quem não consegue, fica em segundo plano nos clubes. 'Se entrar algum recurso, vai para o profissional. Daí, o material que era deles vem para o sub-20. O que era nosso vai para o sub-17. E assim por diante', explica o volante Rorati, de 19 anos.
Nascido em Tomé-Açu, Rorati veio a Belém por dois motivos: os estudos e a bola, claro. 'Lá, só fica quem quer ser professor', conta o volante. Na hora de escolher onde jogar, visitou a Vila Olímpica e ficou. 'Escolhi a Tuna porque dá oportunidades para jogadores do interior e porque, apesar dos problemas, oferece mais condições paras os atletas. Não é porque os clubes estão em crise que vou me desmotivar', diz Rorati , que entrou no sub-15 e, hoje, defende o sub-20 tunante.
Além da busca por oportunidades, os aspirantes a jogadores ainda lutam por condições básicas de moradia enquanto estão nos clubes. É o caso do volante Tocantins que, como o próprio apelido revela, veio de longe para jogar futebol no Pará. No começo, treinaria no Paysandu. Depois, se viu obrigado a ir para a Tuna, de onde só quer sair para times de grande porte. 'No Paysandu, eles não davam condições de alojamento para os atletas da base. Então, escolhi vir para cá', conta.
Não é só no histórico de revelações que a Tuna leva vantagem. Para Ronaldo Arruda, outra conveniência da Vila Olímpica é o espaço físico destinado às categorias de base. 'O Paysandu leva seus jogadores para o campo do Tenoné. E não sei nem onde estão treinando os jogadores do Remo', acusa o treinador. Por outro lado, na Lusa, o futebol está longe de ser prioridade. 'O futebol da Tuna não recebe grandes investimentos. Até porque a maior receita do clube não vem do futebol', revela.
Vila é ninho de estrelas
A passagem de ônibus custa R$ 5. Mesmo assim, o meio-campista Castanhal, de 19 anos, faz 'bico', consegue o dinheiro e viaja por mais de uma hora da Cidade Modelo até chegar à sede da Tuna. Não é o aluno mais assíduo, nem o mais talentoso. Mas, sem dúvida, é um dos mais esforçados. 'Só penso em ir para o futebol profissional, arrebentar num time grande para ajudar minha família', diz o jogador, descrevendo o sonho de todos os companheiros da equipe sub-20 cruzmaltina.
Boa parte dos jogadores das categorias de base é como Castanhal, de origem humilde. Por isso, o trabalho nas escolhinhas e nos 'subs' acaba se tornando social. 'Nem todos eles serão jogadores de futebol, mas, pelo menos, estão longe da rua e do crime', argumenta Ronaldo Arruda. Na Tuna, a base é formada por quatro equipes: sub-13, sub-15, sub-17, sub-20. Todas estão lotadas de alunos, que disputam apenas dois campeonatos por ano, o Torneio Metropolitano e o Campeonato Paraense de bases.
Além do clube, os principais investidores desses atletas são os pais. 'A Tuna dá a estrutura, mas é a família quem banca tudo, são nossos pais que nos motivam a continuar', comenta o goleiro Djam Rodrigo, de 18 anos. Vindo de Irituia, interior paraense, Djam começou a jogar nas categorias da base azulinas. Chegou a disputar o sub-17 e o sub-20 pelo Remo, mas, como não teve oportunidades, pediu ajuda para o ex-treinador Carlos Lucena, da Tuna. 'Fiquei aqui pelo apoio e pelo alojamento, que o Remo não oferecia', revela.
Para Djam, a principal desvantagem da categoria de base da Tuna é conseqüência da crise financeira que atinge o clube. 'Aqui, temos alojamento e recebemos todo o apoio, mas ainda falta uma ajuda de custo', diz o goleiro. 'Vontade dos atletas não falta. O que falta é recurso para o futebol amador', complementa o volante Tocantins. Apesar das dificuldades, os atletas das bases continuam treinando três vezes por semana, sem receber nada por isso. Só com a expectativa de, um dia, ser um Manuel Maria, um Giovanni, um Jóbson.
fonte: O Liberal - Edição de 27/10/2008

sábado, 25 de outubro de 2008

Nova sala de imprensa do Souza

A ATAT, em parceria com a diretoria da Tuna Luso e colaboradores diversos, iniciou nesta terça-feira (21/10) a construção da nova sala de Imprensa do estádio Francisco Vasques, o Souza.
A nova sala de imprensa será maior e mais confortável do que a atual e melhor localizada. Dará oportunidade aos profissionais de imprensa terem visão constante do gramado de jogo quando estiverem dentro da mesma. Terão também um amplo banheiro anexo, ar condicionado, duas entradas independentes para a sala e cabines para pelo menos seis emissoras de rádio.
Estamos aceitando colaboradores para nos ajudar a concluir mais esta obra no Souza, já visando a possível escolha de Belém como uma das sedes da copa de 2014.
Em breve colocaremos fotos da obra.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Cruzmaltinos dão o exemplo



Tuna aposta em boa participação na Copa do Centenário para entrar embalada no Torneio de Acesso ao Parazão


A Tuna Luso é um caso à parte na Copa do Centenário. O elenco jovem e renovado da Águia do Souza está disposto a superar as más campanhas dos anos anteriores e acabar com um jejum que já dura 20 anos no Campeonato Paraense. Para isso, o time de Reginaldo Barros aposta na preparação realizada desde o final de agosto e em uma boa participação na competição comemorativa para entrar embalado no Torneio de Acesso ao Parazão-2009.
A Lusa, vale lembrar, terminou o campeonato deste ano na penúltima colocação e terá que garimpar uma das vagas na fase principal do Estadual ainda no final de ano. 'Queremos chegar à fase principal', concluiu o zagueiro João Gomes, capitão e jogador mais experiente da equipe cruzmaltina. 'Por isso, os jogadores tiraram férias em julho e começamos a trabalhar em agosto para preparar um novo time para o ano que vem. Fizemos seis amistosos pelo interior e muitos treinamentos táticos. Por isso, entramos tão bem nesta Copa do Centenário.'
Gomes também apontou o resultado positivo no clássico contra o Remo (3 a 1) como um reflexo da preparação do time para o Paraense. 'Estamos conseguindo bons resultados nos amistosos e trabalhando forte para o Parazão', resumiu.
Quem também aponta o longo período de preparação como um ponto positivo na busca pelo título da Copa do Centenário é o lateral-esquerdo Paulinho, de 19 anos. Para ele, uma boa campanha deixará a equipe ainda mais confiante para o Torneio de Acesso. 'A preparação está certa e o time já vem de bons resultados nos amistosos pelo interior', desejou. 'Esperamos fazer uma boa campanha para chegarmos embalados ao Seletivo.'
Desde que começaram os treinamentos específicos para a Copa do Centenário, há 20 dias, o time tunante vinha trabalhando de manhã e tarde, dando ênfase aos aspectos técnico-táticos. Já remistas e bicolores só passaram a treinar em dois turnos a apartir da semana passada. O União Esportiva, por sua vez, treinou apenas pela manhã durante a semana que antecedeu a primeira rodada. 'Não sei como nossos adversários se prepararam ou como eles estão encarando esse torneio', analisou o zagueiro Ricardo, de 17 anos. 'O que eu sei é que a Tuna entrou para brigar pelo título.'
Leão e Papão ainda são valorizados
Apesar de Remo e Paysandu cambalearem nos últimos tempos e não representarem o mesmo desafio que em temporadas passadas, os jogadores de clubes 'inferiores' continuam considerando um triunfo sobre os tradicionais rivais como um grande feito. É esse o sentimento do técnico Artur Oliveira depois da vitória por 2 a 1 sobre o Paysandu no sábado passado. Com o resultado, o time representado pelo Ananindeua somou três pontos e ocupa a vice-liderança da Copa do Centenário. E agora terá um confronto direto. No dia 1º de novembro, o União Esportiva encara a Tuna Luso, no Mangueirão. 'Além dos pontos somados, vencemos um adversário tradicional que era apontado como favorito à conquista do torneio', analisa Artur. 'É o tipo de jogo que dá chance ao União de entrar na briga pelo título. Foi até uma conversa que tivemos na preleção. Precisávamos vencer para almejar um algo a mais.'
O meia-atacante Flamel concorda com o técnico, mas ele faz questão de lembrar que a competição ainda está no começo e que muita coisa vai acontecer. 'Todos os jogos são importantes e é claro que vencer um time como o Paysandu tem um gosto especial', ponderou. 'Mas ainda temos a Tuna e o Remo pela frente. Aí sim, se vencermos os dois e ficarmos com o troféu, será um feito para entrar para a história.'

fonte: Amazônia - Edição de 21/10/2008

Talento precoce com a bola



Revelações do futebol paraense entram para o elenco profissional dos clubes cada vez mais cedo


Pelé foi convocado para disputar a Copa de 1958 aos 17 anos. Alexandre Pato saiu do Internacional-RS para o Milan, da Itália, um mês antes de completar 18 anos. Lionel Messi, um dos maiores jogadores da atualidade, entrou para o elenco profissional do Barcelona aos 16 anos. E não é preciso ir longe para encontrar jogadores que ingressaram cedo no mundo da bola. O zagueiro Bernardo, do Paysandu, assinou o primeiro contrato aos 17 anos. No Remo, o defensor Da Silva também estreou cedo nos gramados. Mas o caso do atacante Uerê, da Tuna, é ainda mais ilustrativo. Para não dizer alarmante. Com apenas 14 anos, ele treina e joga com os profissionais da Lusa.
Uerê, na verdade, chama-se Gilmar Wallacy de Lima Teixeira. Nasceu em Santa Izabel do Pará, em junho de 1994. Há dois anos, foi descoberto por Antenor Ambrósio, treinador da base tunante, e levado para a Vila Olímpica. Disputou o Campeonato Paraense sub-13 ano passado, marcou 34 gols e foi artilheiro da competição. Passou para o sub-15, mas não demorou a ser chamado por Reginaldo Mesquita, o atual técnico da Tuna Luso. 'O professor Reginaldo disse que era para fazer um treino, mas ainda estou aqui, pegando experiência para, quando tiver idade, disputar um Paraense', diz o atacante cruzmaltino.
No início, Uerê ficava desconfiado. Precisou vencer o medo de jogar entre os profissionais. Hoje, apesar da desvantagem física, disputa de igual para igual com os jogadores mais velhos. Com a bola nos pés, impõe respeito. 'Me acho bastante novo, mas a vida de jogador de futebol é assim', comenta. 'Tenho uma oportunidade que, lá na frente, não sei se vou ter'. É provável que Uerê dispute o Torneio do Centenário pela Tuna. No que depender do treinador Reginaldo Mesquita, Uerê é certeza na linha de frente da Tuna. 'O Uerê tem uma idade menor, mas possui um grande potencial', diz o técnico.
Por causa da idade, Uerê não pode assinar contrato de jogador profissional com a Tuna. Mesmo assim, tem vínculo com o clube. Mora na Vila Olímpica, tem as despesas pagas pela Lusa e ainda recebe uma ajuda de custo. De acordo com João Bosco, o supervisor de futebol cruzmaltino, o clube também banca os estudos e mantém contato com a família do atacante, além de dar suporte médico para o jogador. 'O Uerê está sendo preparado nos aspectos físico, técnico e psicológico', defende Bosco. 'Clube nenhum daria condições para que ele tivesse o desenvolvimento que está tendo aqui.'


Complicações legais ainda são um obstáculo
Se não há impedimentos físicos para a atuação de Uerê no elenco profissional da Tuna, podem haver complicações legais. A Constituição Brasileira é clara: É proibido qualquer trabalho para menores de 16, a não ser para os aprendizes com mais de 14 anos. Mas será que o atacante é tratado como aprendiz? Para o técnico Reginaldo Mesquita, embora treine e jogue como profissional, Uerê é um jogador em formação. 'Com essa idade, não é possível nem dizer se ele vai ser jogador de futebol ou não. Por isso, ele recebe um tratamento diferenciado', diz.
Mas, de acordo com Marcelo Freire, procurador do Ministério Público do Trabalho, as condições de Uerê na Tuna Luso são mais do que uma questão física. 'Isso envolve o desenvolvimento psicológico e o vínculo familiar desse adolescente. E se ele não acontecer para o futebol, o que vai fazer? Se olharmos para outros clubes maiores, eles têm um cuidado danado com os meninos das categorias de base', explica Freire. 'Para configurar aprendizagem, tem uma série de requisitos, como o acompanhamento da família e a redução das horas de trabalho para que ele possa estudar', detalha.
De acordo com a Lei Pelé, atletas não profissionais podem receber auxílio financeiro dos clubes em forma de bolsa aprendizagem. Mesmo assim, é papel desses clubes garantir: assistência médica, odontológica e psicológica; seguro de vida; ajuda de custo para transporte; alimentação; higiene; segurança; além de exigir satisfatório aproveitamento escolar. 'Ocorre que os clubes, infelizmente, não conferem essa estrutura para os atletas. Quando conferem, não é para todos. Em São Paulo, no Rio de Janeiro, as categorias de base até dão tudo isso, mas no futebol paraense é difícil', diz o procurador Marcelo Freire.
Para Uerê, no entanto, jogar na Tuna Luso significa poder ajudar financeiramente a própria família. 'Não passávamos fome, mas é importante poder ajudar. Meu pai é agricultor, minha mãe empregada doméstica. É um peso que tiro deles', diz o atacante. Mesmo que os clubes de futebol encham os olhos de adolescentes do interior, o procurador Marcelo Freire argumenta que essa ajuda não serve de justificativa para o tratamento que os clubes dispensam para os jogadores. 'Esse fato não afasta a responsabilidade enorme que o clube tem com esse adolescente', comenta.

fonte: Amazônia -Edição de 19/10/2008

ELE FEZ A HISTÓRIA DA TUNA - FEFEU


Vamos contar um pouco da vida do craque de futebol Francisco Nonato Pensador, o Fefeu.
Fefeu nasceu no dia 15 de fevereiro de 1948, na cidade de Cruzeiro do Sul, interior do Acre.
É filho de Raimundo Nonato Pensador e Raimunda Nonato pensador. Casado com a Sra. Maria Teresa Pensador com quem teve os filhos Franci Frani Pensador (32 anos) e Francione Frani Pensador (28 anos).
Fefeu chegou na cidade de Belém em 1963, com apenas 15 anos, acompanhando seus pais para morar e estudar.
Começou a jogar futebol ainda em sua terra natal. " A gente jogava pelada com laranja da terra e limão galego, pois não tinhamos condições de comprar uma bola de futebol", conta Fefeu.
Quando Fefeu chegou em Belém foi morar no bairro do Agronômico, na área da atual Embrapa, onde tinha um time de futebol chamado Palmeirinha, pertencente aos engenheiros.
Devido sua grande habilidade com a redonda, foi logo convidado para participar e jogar na estrema direita do time.
Depois de jogar no Palmeirinha Fefeu mudou-se para o bairro do Curió, quando foi levado para fazer testes no juvenil do Paysandu. "Lá só tinha fera", relata Fefeu.
Ficou treinando por pouco tempo no time bicolor e foi transferido para o time amador do Pinheirense, quando já tinha 20 anos.
No Pinheirense tornou-se campeão paraense de futebol amador daquele ano. Posteriormente foi transferido para o time do Sacramenta, onde atuou em três categorias no mesmo ano (juvenil, amador e profissional), destacando-se em todas três e despertando o interesse da Tuna Luso.
Em 1969 foi transferido para a Tuna Luso onde começou a treinar entre os profissionais e em 1970 tornou-se campeão paraense pela Elite do Norte (primeiro campeonato promovido pela atual FPF).
Fefeu jogou na Tuna Luso de 1970 até 1975. Em 1976 foi emprestado para o Paysandu (que segundo algumas fontes cruzmaltinas nunca pagou por seu empréstimo) onde ficou até 1978.
Em 1978 foi transferido para o Sport Club Belém e lá encerrou a sua carreira com apenas 30 anos de idade.
Depois que Fefeu parou de jogar futebol trabalhou como açogueiro, caldeiro, entregador de compras e frentista.
Em 1994, Fefeu sofreu um acidente de trânsito (foi atropelado em Icoaraci) ocasião em que teve algumas complicações que o levaram a parar definitivamente de jogar futebol e passou a andar com o auxílio de uma muleta.
Hoje Fefeu está com 60 anos, aposentado pelo INSS, e mora com sua família em Icoaraci. Sempre que pode vem aos estádios assistir os jogos da Tuna Luso e rever amigos.
A ORIGEM DO APELIDO FEFEU
O primeiro apelido de Fefeu foi "Pensador", seu sobrenome, mas quando ainda jogava no Sacramenta um colega seu chamado TOM perguntou se ele tinha um outro apelido mais fácil pois Pensador era sobrenome e não apelido. Como naquela época era comum e tradição todo jogador brasileiro ter um apelido, TOM começou a chamar o seu amigo de Fefeu.
HISTÓRIAS DE FEFEU
O Spot Clube Recife tentou por três anos seguidos levar o jogador Fefeu para Recife mas a Tuna nunca liberou pois considerava o jogador de fundamental importância para a equipe Lusa.
TIME DA TUNA CAMPEÃO EM 1970
Na opinião de Fefeu, o time da Tuna Luso, campeão paraense de 1970, foi o melhor que atuou em toda sua vida de jogador de futebol. Fefeu relembra todos os jogadores daquele time: Omar, Abel, Carvalho e Acari; Antenor e Valtinho, Fefeu, Mesquita Leonidas e Gonzaga (técnico: Aloísio Brasil).
Fefeu finaliza agradecendo todas as conquistas que teve em sua vida graças ao futebol. Em especial, ele recorda as boas ações do dirigente cruzmaltino Manuel Chipelo, que na época foi um dos seus maiores incentivadores.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

domingo, 19 de outubro de 2008

Obras do gramado do Souza

Veja as fotos atualizadas (18/10) e acompanhe o andamento das obras de reforma do gramado do Souza.



Copa do Centenário - Tuna derruba os Azulinos


Com um time renovado, Águia do Souza volta aos gramados com uma vitória por 3 a 1 no Mangueirão

Completamente perdido em um confuso esquema 3-5-2 armado pelo técnico Carlinhos Dorneles, o Remo estreou na Copa do Centenário, ontem à tarde, com uma derrota por 3 a 1 para uma Tuna Luso jovem e renovada, no Mangueirão. Com isso, a Lusa lidera o torneio, com três pontos e dois gols de saldo. O Remo, sem nenhum ponto e com dois gols negativos na bagagem, é o lanterna.
A torcida remista, assim como a do Paysandu, que perdeu por 2 a 1 para o União Esportiva na preliminar da rodada dupla, não marcou presença no estádio. Pouco mais de 1.200 pessoas se deram ao trabalho de pagar ingresso para ver os dois mais tradicionais clubes paraenses ampliarem a enorme lista de vexames da temporada. Parece até que remistas e bicolores estavam advinhando o que aconteceria na tarde de sábado.
No clássico da rodada, o Remo não conseguiu ter o domínio da partida em nenhum momento do jogo. Com um toque de bola rápido e armada para anular as principais peças azulinas, a Tuna do técnico Reginaldo Barros não deixou o adversário respirar na primeira etapa. Apesar disso, o time cruzmaltino não estava com o ataque inspirado e perdeu inúmeras chances de abrir o placar nos primeiros 20 minutos.
O golpe fatal viria sete minutos mais tarde, em outro contra-ataque puxado por Vitinho pela direita. Dessa vez, o garoto foi até linha de fundo e atrasou para a chegada de Cássio, que só teve o trabalho de tocar no contrapé de Adriano e definir o placar: Tuna 3 a 1.
Nos minutos finais, o atacante Garrinchinha ainda conseguiu ser expulso depois de pisar em um adversário e o Remo terminou a partida com um homem a menos em campo. Na próxima rodada, o Leão vai encarar o arqui-rival Paysandu, enquanto que a Tuna decidirá a liderança contra o União Esportiva. Ambos os jogos serão disputados no dia 1º de novembro, novamente em rodada dupla, no Mangueirão.
Remo
Adriano; Diego Barros, Charles e Rodrigo (Edílson); Levy (Cicinho), Ramon (Diego Maciel), Jóbson, Willian (Jejê) e Edinaldo; Marcelo Maciel e Joãozinho (Garrinchinha). Técnico: Carlinhos Dorneles.

Tuna Luso
Flávio; Michel (Vitinho), João Gomes, Evair e Paulinho; Catita (Elber), Marcelinho, Erick e Marlindo (Tiago); Júnior Moraes (Jailson) e Dimico (Cássio). Técnico: Reginaldo Barros.
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva
Local: Mangueirão
Renda: R$ 11.540,00
Público: 1.258 pagantes
Cartões amarelos: Diego Barros, Ramon e Charles (Remo); Catita e Evair (Tuna Luso)
Cartões vermelhos: Garrinchinha (Remo).
GolsTuna Luso 1 a 0 - Júnior Moraes - 22’ do 1º tempo / Remo 1 a 1 - Cicinho - 9’ do 2º tempo / Tuna Luso 2 a 1 - Cássio - 20’ do 2º tempo / Tuna Luso 3 a 1 - Paulinho - 27’ do 2º tempo

Treinador tunante faz elogios aos jogadores da equipe
Após a vitória no clássico de ontem, contra o Remo, no Mangueirão, o técnico Reginaldo Barros fez questão de elogiar o comportamento dos seus jogadores dentro de campo. 'Desde de que assumi o comando da Tuna, há dois meses, começamos a fazer um trabalho de reformulação dessa equipe. Tivemos a coragem de trabalhar com vários garotos da base e está aí o resultado. Esta partida contra o Remo foi a uma das melhores partidas que a equipe conseguiu realizar sob o meu comando. Conseguimos atuar com velocidade, sempre em busca do gol e, principalmente, tivemos poucos erros, o que foi determinante para este resultado positivo', disse o técnico Reginaldo Barros.
O treinador acredita que a Tuna poderia ter saído de campo com um resultado ainda melhor. 'Pelo que criamos poderíamos ter feito mais gols, principalmete no primeiro tempo quando tivemos o domínio quase total das ações. Mas o importante foi a vitória e conseguimos ser uma equipe compacta, que demonstra o espírito da Tuna', destacou Barros, que logo em seguida fez um alerta aos seus jovens atletas. 'Só não podemos deixar os elogios subirem para a cabeça desses garotos. Eles são muito inexperientes e precisam aprender que só com trabalho sério e respeito aos adversários é que vão conseguir alguma coisa no futebol', ponderou.
fonte: AMAZÔNIA - Edição de 19/10/2008

sábado, 18 de outubro de 2008

Copa dos Campeões do Centenário

Tabela da 1ª Fase - Classificatória
1ª rodada
Jogos Data Dia Hora Local
Paysandu x União Esportiva 18.10 SÁB 15:00 Mangueirão - Belém
Tuna Luso x Clube do Remo 18.10 SÁB 17:00

2ª rodada
Tuna Luso x União Esportiva 25.10 SÁB 15:00
Clube do Remo x Paysandu 25.10 SÁB 17:00
Obs: informações que recebemos dizem que esta rodada foi transferida para o dia 01/11 devido o dia 25 ser véspera de eleição (2º turno).
3ª rodada
União Esportiva x Clube do Remo 01.11 SÁB 15:00
Paysandu x Tuna Luso 01.11 SÁB 17:00

Tabela - 2ª Fase - Final
1ª rodada
1º x 2º 08.11 SÁB 16:00
fonte: Redação FPF

Crônica esportiva perde Pedro Paulo Pinto Rebelo


Na madrugada do último domingo (12.10.2008) acometido de fulminante ataque cardíaco faleceu o desportista e cronista esportivo Pedro Paulo Pinto Rebelo (foto acima), 63 anos, que por muitos anos fez parte da crônica esportiva trabalhando para a Rádio Clube do Pará, tendo também colaborado com outras emissoras e jornais da capital abastecendo esses veículos com notícias esportivas. Como desportista Rebelo trabalhou no Departamento de Futebol Feminino do Paysandu Sport Club em 1988, e atualmente integrava o Departamento de Futsal Feminino da Tuna Luso Brasileira.Em razão do brusco falecimento de Pedro Paulo Pinto Rebelo, uma perda irreparável para aqueles que vivem o esporte do Pará, a FPF, através de seu Presidente, Antonio Carlos Nunes de Lima, decretou três dias de luto na Entidade. Pedro Paulo Pinto Rebelo, que atualmente também integrava o Comitê de Imprensa da FPF recebeu o último adeus de parentes, amigos, desportistas e atletas, durante o velório na Capela Mortuária da Igreja dos Capuchinhos. O sepultamento do cronista esportivo e desportista aconteceu no Cemitério Parque das Palmeiras.
Veja portaria
fonte: Redação FPF

Mangueirão recebe clássico

Depois de um jejum de quase dois meses sem se apresentar diante de sua torcida, o Remo estréia, hoje, na Copa do Centenário, enfrentando a Tuna Luso, a partir das 17 horas, no Mangueirão. Será o segundo confronto da rodada dupla, que tem na preliminar Paysandu e União Sportiva. A última partida disputada pelo Leão, em Belém, aconteceu no dia 31 de agosto frente ao Holanda/AM, valendo pela Série C do Brasileiro. Já a pequena torcida tunante tem muito mais motivo para festejar o reaparecimento de sua equipe. Desde o dia 8 de junho, quando foi goleada diante do Paysandu (5 a 1), pelo Parazão, que a Lusa não entra em campo.
Na Tuna, o técnico Reginaldo Mesquita manda a campo uma equipe jovem, formada por jogadores das divisões de base e outros vindos do interior do estado. É a velha tradição cruzmaltina de revelar telentos locais. Reginaldo aposta no time. 'Mas tem de ter paciência e esperar um pouco para que o grupo ganhe entrosamento', ensina.

Tuna Luso
Flávio; Michel, João Gomes, Ivair e Paulinho; Elber, Marcelinho, Erick e Thiago; Uerê e Júnior Moraes.
Técnico: Reginaldo Mesquita

Remo
Adriano; Diego Barros, Charles, Rodrigo e Levy; Marlon, Jóbson, William e Ednaldo; Marcelo Maciel e Joãozinho.
Técnico: Carlinhos Dorneles

Local: Mangueirão
Horário: 17 horas
Ingressos: R$ 10,00 (arquibancada), R$ 5,00 (meia) e R$ 20,00 (cadeira)
fonte: Amazônia - Edição de 18/10/2008

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

ATAT recupera gramado do Sousa

A ATAT, em parceria com a diretoria da Tuna Luso e alguns colaboradores, iniciou a reforma do gramado do estádio do Sousa nesta última segunda-feira, 13/10.
A reforma está orçada em R$5.000,00.
Já foram comprados 400m2 de grama, além de um carrada de terra preta, fertilizante e contratação de mão de obra para o andamento do serviço.
O Responsável técnico pela reforma é o engenheiro agrônomo Guilherme, da UFRA, que se prontificou em ajudar no que for possível.
Após o término do serviço de colocação da grama e demais serviços de drenagem, o campo terá que ficar de 15 a 20 dias sem atividade para ter condições de ser usado em treinamentos e jogos.
As fotos em anexo são do gramado atual eforam tiradas nesta quinta-feira, 16/10.
A próxima etapa de reformas no Sousa será a construção da nova sala de imprensa e a ligação das arquibancadas laterais com o tobogã, através de uma rampa. Serão também construidos dois banheiros e um bar no lugar da antiga sala de imprensa.
Aguardem!


domingo, 12 de outubro de 2008

Número de atendimentos no Círio 2008 ultrapassou os de 2007


A coordenadora da Cruz Vermelha do Pará, Suleima Pegado, informou, após o término do Círio 2008, que os atendimentos realizados pela instituição ultrapassaram os do ano passado, mas estão dentro do cálculo estimado. Foram 2.446 vítimas atendidas nos 17 postos da Cruz Vermelha, sendo registradas 26 remoções para hospitais e 57 crianças perdidas. Entre as vítimas atendidas, houve casos de desmaios, edema agudo, parada respiratória, hipoglicemia, asma, cortes e fraturas. 11.197 voluntários, sendo 71 médicos, participaram do Círio, garantindo o atendimento aos romeiros.
Leia mais..

Cerca de dois milhões de pessoas participam neste domingo do Círio de Nazaré, na capital paraense.


BELÉM - As homenagens a Nossa Senhora de Nazaré, padroeira do Estado, começaram sexta-feira e continuam nas duas próximas semanas. Ontem, os fiéis fizeram romarias em barcos, motos e ônibus.
A romaria mais esperada, no entanto, é a deste domingo, quando
Fiéis acompanham procissão em barcosmilhares de pessoas acompanham a imagem da santa pelas ruas, tentando segurar uma corda que separa a imagem dos fiéis. A procissão começou às 7h e vai percorrer seis quilômetros de ruas até a Basílica de Nazaré. Mais cedo, às 5h, o representante do Vaticano no Brasil, dom Lorenzo Baldisseri, celebrou missa na Catedral da Sé. Ele pediu que os cristãos lutem pela valorização da vida e condenou o aborto e a eutanásia.
A organização do círio custou mais de R$ 2 milhões. Os recursos foram investidos pela prefeitura de Belém, pelo governo do estado e por patrocinadores como a Petrobras. Mais que uma festa religiosa, o círio movimenta a economia de todo o país, principalmente da região amazônica. No período há aquecimento na produção industrial, no comércio, no setor de serviços e no turismo.
A estimativa é que 70 mil turistas visitem Belém nesta época, quatro mil deles, estrangeiros. A previsão é que eles injetem este ano mais de R$ 600 milhões na economia paraense.
O economista e supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no Pará, Roberto Sena, afirma que, durante o período que compreende os preparativos, a festa em si e o pós-círio, o número de pessoas ocupadas na região metropolitana de Belém aumenta de de 25% a 30%.
De acordo com a gestora do Projeto de Artesanato, Jaqueline Diniz, cerca de 200 artesãos da cidade de
História
A devoção a Nossa Senhora de Nazaré teve início em Portugal. A imagem original da pertencia ao Mosteiro de Caulina, na Espanha, e teria saído da cidade de Nazaré, em Israel, no ano de 361, tendo sido esculpida por São José.
No Pará, em 1700, às margens do Igarapé Murutucu (onde hoje se encontra a Basílica Santuário de Nazaré), o caboclo Plácido José de Souza encontrou uma pequena imagem da santa, que passou a ser reverenciada. Em 1792, foi autorizada pelo Vaticano a realização da primeira procissão oficial, em Belém, em homenagem à Virgem de Nazaré.
Leia mais sobre: Círio de Nazaré

sábado, 11 de outubro de 2008

Fiéis emocionam-se com passagem da imagem de Nossa Senhora

Trasladação reúne milhões nas ruas de Belém
Todos os anos milhares de pessoas acompanham as procissões do Círio. Uma delas é Maria Helena, 63 anos, que, há pelo menos 30 anos, acompanha a peregrinação do domingo e a Trasladação. “Nossa Senhora sempre me ajudou, principalmente com problemas de saúde na família”, conta.
Outra pessoa que acompanha o Círio todos os anos, mas de uma forma diferente, é Maria Cristina. Ela trabalha em uma barraca de Tacacá próxima à avenida Nazaré. “Nos dois dias em que fico aqui, consigo fazer um bom dinheiro. Mais do que durante o ano”. Maria Cristina explica que, no restante do ano, trabalha na Cidade Nova.
Isabel Santos, 50 anos, era uma das milhares de pessoas que esperavam a passagem da Santa. Ela não conseguiu controlar as lágrimas ao avistar a imagem peregrina. Isabel acompanha a Trasladação e o Círio todos os anos. “É impossível descrever a emoção de estar tão perto dela”, declarou. A devota também que Nossa Senhora sempre trouxe muitas graças. “Ela nunca me abandonou, sempre esteve ao meu lado quando eu mais precisei”, falou.
Thaís Kasecker acompanha a Trasladação pela primeira vez. “É meu primeiro Círio e estou muito emocionada com a peregrinação”, revela. Thaís é de Curitiba e mudou-se nesse ano para Belém. “Adorei o movimento, fico muito feliz de poder fazer parte disto”, concluí.
A emoção toma conta de quem acompanha a Trasladação na noite deste sábado (11), procissão que precede ao Círio. Cerca de 1,5 milhão de pessoas acompanham a imagem em direção a Sé. A imagem de Nossa Senhora deve chegar à catedral por volta da 00h.

FESTIVAL DE CHOPP NA TUNA EM DEZEMBRO

S E N S A C I O N A L !
FESTIVAL DE CHOPP PRÉ REVEILLON DA TUNA.

É com grande satisfação que anunciamos o festival de chopp que será realizado no dia 06 de Dezembro, na sede campestre da Tuna Luso Brasileira, no período das 10:00h às 17:00h, com a presença de bandas e outras atrações.
O evento terá o patrocínio da CERPA e seus produtos. Outros patrocinadores, que também estarão conosco na confecção das canecas, serão anunciados posteriormente.
A Rainha do Carnaval 2008 da Tuna, Maria Lucia Azeredo (quarta Princesa no Concurso Rainha das Rainhas do Carnaval) e a Garota Verão-2008 da Tuna, Alana Thayra Nascimento Rodrigues, estarão presentes desfilando suas belezas no evento. Haverá também exposições diversas durante o festival.
Em breve estaremos retornando para informar os preço das cartelas, locais de venda e demais detalhes do festival.
Fiquem ligados e participem!




FESTIVAL DE CHOPP
PRÉ REVEILLON DA TUNA
Data: 06 de dezembro
Local: Sede campestre da Tuna Luso
Horário: 10:00h às 17:00h

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Copa do Centenário - Competição é confirmada

Reunião define a Copa do Centenário, que tenta dar atividade para Remo, Paysandu e Tuna no fim do ano
Em reunião realizada ontem à tarde na sede da FPF (Federação Paraense de Futebol), os presidentes de Paysandu, Clube do Remo e Tuna Luso, respectivamente Luiz Omar Pinheiro, Raimundo Ribeiro e Marcos Moraes, confirmaram finalmente a realização da Copa do Centenário, competição proposta pela Aclep (Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos do Pará) e que homenageará o centenário do Campeonato Paraense. O quarto clube que participará do torneio é o União Esportiva. Vencedor dos dois primeiros Parazões disputados, ele já não existe mais e será representado pelo elenco do Ananideua, que usará o uniforme alvinegro do União.
Serão três sábados consecutivos a partir do próximo dia 18, com rodadas duplas. Na inaugural enfrentam-se Paysandu e União Esportiva às 17 horas e Tuna Luso e Clube do Remo às 19 horas. No dia 8 de novembro jogarão os dois primeiros colocados na decisão (ver tabela). O Papão só oficializou a presença na Copa ontem. Antes disso havia ameaçado ficar de fora, o que inviabilizaria a disputa. Todos os jogos serão no estádio Mangueirão.
Tanto Paysandu quanto Remo queriam uma cota fixa para ambos, o que não foi conseguido. A Copa do Centenário será patrocinada pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel). Clubes e federação queriam R$ 230 mil para organizar o torneio, mas o valor conseguido foi de R$ 100 mil junto à governadora Ana Júlia Carepa.
'Os R$ 100 mil do governo podem ser usados da melhor forma pela FPF e pelos clubes, como o pagamento de cotas, despesas e premiações', comentou o secretário Alberto Leão, titular da Seel. Na verdade o patrocínio do governo estadual não se limita aos R$ 100 mil, já que as taxas do estádio olímpico serão minimizadas. As rendas dos jogos serão divididas entre os clubes.
Os jogos
18/10
Paysandu x União Esportiva - 17 horas
Tuna Luso x Clube do remo - 19 horas
25/10
Tuna Luso x U. Esportiva - 17 horas
Paysandu x Clube do Remo - 19 horas
01/11
U. Esportiva x Clube do Remo - 17 horas
Paysandu x Tuna Luso - 19 horas
08/11
Decisão
fonte: Amazônia - Edição de 10/10/2008

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

VISITANTES ON LINE

ELE FEZ A HISTÓRIA DA TUNA: ANTONIO MARIA DA SILVA FIDALGO


























ANTONIO MARIA DA SILVA FIDALGO

Por: Profº Péricles da Motta Oliveira.
GB da Tuna Luso Brasileira, vice Presidente do Condselho Deliberativo e Membro da Academia Paraense de Estudos Rotários

Dentre aqueles que muito contribuiram para o engrandecimento da Tuna Luso Brasileira podemos mencionar o saudoso ANTONIO MARIA DA SILVA FIDALGO, nascido em 03/11/19001, na Frequesia do Monte – Conselho de Mortosa em Portugal, filho do Sr. Manoel Luiz da Silva Fidalgo e da Sra. Maria José da Silva Fidalgo. Foi casado com D. Maria José Vita Fidalgo, com quem teve três filhos, Oneide, Mário Raimundo e Maria René. Pertencente a uma família humilde, resolveu aventurar vida nova no Brasil com apenas 13 anos de idade, em 1914, chegado em Belém com outros patrícios, no navio inglês “Hilary” numa 3ª.classe, imbuido de conquistar grandes vitórias do outro lado do Atlântico, como realmente aconteceu, tornando-se um grande empresário, sendo seu primeiro emprego na Tabacaria Reis, passando para a Casa Batista e em outros estabelecimentos comerciais da capital e do interior. Como ele mesmo apregoava, o início foi bastante árduo, com muitas saudades da sua terra natal, tendo muitas vezes chegado às lagrimas, inclusive, a conse-lho médico voltado a Portugal a fim de se recuperar das condições físicas e do saudosismo, todavia, ao regressar ao Brasil lançou-se ardorosamente ao reinicio de suas aspirações, trabalhando tenazmente até alcançar o cume glorificante que conquistou. Foi com muita garra e denôdo que chegou ao seu objetivo, sem ter herdado fortuna, sem ter pisoteado concorrentes ou competidores, porém, lutando ardorosamente chegando a construir sua grande empresa “A.M.FIDALGO S/A”.
Seu amigo Carlos Lopes de Moura, era um dos grandes admiradores e conhecedores da perceverança e tirocínio do nosso tunante “Seu Fidalgo”, daí porque sempre tecia lôas das mais efusivas quando se referia as vivências deste saudoso Grande Benemérito crusmaltino. Segundo ele, o amigo Antonio Fidalgo além de ser um bom filho foi um exemplar esposo de D. Maria José, assim como um pai amantissimo e dedicado integralmente à sua família, fato esse consagrado e elogiado por todos aqueles que o conheciam, verdadeira simbiose romântica, conduzindo seus filhos de maneira “fidalga”na expressão do termo, um exemplo digno, merecedor de encômios sob as bençãos divinas.
É bom saber, que Antonio Maria Fidalgo, como bom mortuzeiro, jamais esqueceu suas raizes, procurando sempre encontrar oportunidades de visitar sua Pátria querida, onde seus amigos e familiares o esperavam, ocorrendo tais eventos por aproximadamente umas 20 vezes antes de nos deixar neste mundo terráqueo, indo matar as saudades dos tempos de infância, inclusive a escola onde aprendeu as primeiras letras, etc.
Além de cruzmaltino convicto, foi um grande colaborador das instituições portuguesas em nossa capital, aos moldes de um grande amigo luso-brasileiro, destacando-se a “Associação Vasaco da Gama”, “Grêmio Literário e Recreativo Português”, “Benemérita Sociedade Portuguesa e Beneficiente do Pará” com seu “Hospital D.Luiz I”, “Conselho da Comunidade Luso Brasileira” e até mesmo a “União dos Chouferes do Pará”. Na Tuna suas atuações foram bastante destacadas, onde ingressou aos 17 anos de idade, em 1918, nomeado em 1940 Diretor Social levando sua valiosa colaboração, tendo assumido a vice-Presidência em 1953 formando dobradinha com o dinâmico Presidente Acácio Sobral. Juntamente com outros bons tunantes, muito colaborou com os esportes da Tuna, sendo por vários anos eximio remador consagrado, não esquecendo a natação, inclusive o Tênis de Mesa. Como Grande Benemérito por seus destacados feitos em prol do seu Clube do coração, presidido por anos seguidos o “Conselho Deliberativo”, sendo por tal motivo, foi aclamado Presidente “Ad Perpetum” desse poder tunante. Seu Fidalgo era assiduo frequentador do atuante “senadinho” da Tuna de onde surgiam grandes idéias progressistas.
Em síntese, Antonio Maria Fidalgo, sempre foi homem bom e honrado, orgulho de nossa agremiação, atuante e solícito a todos que o procuravam, atendendo-os de maneira cordial, “dando de si sem pensar em si”, pois “ mais se beneficia quem melhor serve” segundo os ditames rotários, instituição que tambén pertenceu. Era um homem alegre e feliz em face daquilo que proporcionava de bom ao seu próximo e seus fieis amigos. Quantas veses ao procura-lo quando eramos Diretor Social ou Relaçãos Pública, solicitando-lhe colaboração para nossas atividaes, sempre atendia-nos ofertando-nos além do pretendido, com um sorriso ou uma palavra amiga, prontificando-se com uma frase que lhe era peculiar: “qualquer coisa nos procure, estamos aí”. Por tudo isso, temos certeza absoluta que o amigo Fidalgo era feliz e cercado de amigos convictos como no “Grupo de Ouro”, no “Clube dos Amigos”, participando ativamente das brincadeiras, das irreverências salutares, fazendo com que houvesse o prolongamento de sua vida tão importante, todos que comungavam de sua companhia sob a égide de Deus.
Esse era o nosso amigo Grande Benemérito Antônio Maria Fidalgo com quem tivemos orgulhosamente a oportunidade de com ele conviver, tendo certeza de que se encontra bem acomodado na Mansão Celestial.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Pobre futebol do Pará!



A crise no futebol paraense nunca foi tão grande e agravou-se de tal forma nos últimos anos que nem sequer temos um representante na série B do campeonato brasileiro de futebol.
Apenas o Águia de Marabá ainda tenta salvar a pátria e continua lutando para conseguir uma das 4 vagas no octagonal final da série C.
A falta de estrutura, ausência de planejamento, amadorismo administrativo e nenhuma prioridade para as categorias de base, são as principais causas da decadência do nosso futebol.
Até para conseguir uma vaga para a série D do campeonato brasileiro, que terá sua primeira edição em 2009, o Pará será novamente mero coadjuvante pois terá apenas direito a 1 das 44 vagas.
Tuna Luso, Clube do Remo, Ananindeua, Castanhal e demais times afiliados a FPF disputarão esta única vaga durante o campeonato Paraense de futebol de 2009. Apenas um terá direito de participa do brasileiro. O Paysandu já está com sua vaga garantida para a série C do ano que vem e caso o Águia não consiga passar para a série B este ano, também terá sua vaga garantida nesta mesma série em 2009.
Se olharmos alguns poucos anos para trás veremos o quanto decaimos no futebol. Estavamos na vanguarda do futebol regional e faziamos frente aos melhores clubes do Brasil, fosse nas séries A, B ou C. Agora, nem na D!
Se não corrigirmos os erros agora, que estamos no fundo do poço, em breve não restará mais nada para consertar e tudo estará perdido. Mais de 100 anos de tradição serão jogados no lixo.
Pobre futebol paraense! Será que chegou a hora de pendurar as chuteiras?

CORRIDA DO CÍRIO 25 ANOS


Um evento para ficar na história do esporte paraense: 25ª Corrida do Círio. Uma das maiores provas de rua do Norte/Nordeste do Brasil, reunindo grandes estrelas do atletismo nacional, além de atletas de todo o país e da grande participação da população paraense.
No dia 18 de outubro, as principais ruas da capital paraense reunirão milhares de participantes na prova esportiva que encerra as comemorações do Círio de Nazaré. Uma prova de 10 km, oficializada pela Confederação Brasileira de Atletismo, com a mesma infra-estrutura das maiores provas de rua do Brasil.

A 25ª corrida do círio é uma promoção da TV Liberal e terá a largada e chegada na avenida Magalhães Barata, por atletas regularmenteinscritos, de ambos os sexos, sob qualquer condição climática, estando as largadas previstas e separadas do seguinte modo:

A) PROVA FEMININA ÀS 06:15H
B) PROVA MASCULINA ÀS 06:30H

- Percurso: 10Km
- Cronometragem eletrônica pela tecnologia Chiptiming
- Medalha de participação para todos que completaremo percurso
- Kit energizante para os atletas inscritos.


Este ano haverá a 1a corridinha do círio, dia 19/10, para idades de 6 a 17 anos.
INSCRIÇÕES até dia 15/10.

Veja regulamento: