sexta-feira, 12 de abril de 2024

TUNA É CAMPEÃ DA COPA GRÃO PARÁ 2024!

 CAMPEÕES DA COPA GRÃO PARÁ 2024! 

Em noite chuvosa, Tuna bate o São Francisco por 2x1 e leva o inédito caneco para o Souza. 

    

Foto: ASCOM/TLB

    Os tunantes, entre gritos e lágrimas, comemoraram o título conquistado ontem (11/04/24) no Estádio Olímpico do Pará Jornalista Edgar Proença, o Mangueirão. Muito mais que o troféu, o momento significou a coroação de um trabalho árduo, uma reconstrução desenvolvida com suor, sangue e lágrimas. O último título consquistado, desta que é bi-campeã do Brasil e decacampeã estadual, foi a Segunda Divisão do Pará, em 2020. Para além da consquista, a Tuna confirmou aomplo calendário para o ano de 2025: Copa do Brasil, Copa Verde, Campeonato Paraense, Série D. Jogará, ainda, a Super Copa Grão-Pará (troféu decidido entre os campeões do estadual e da Copa Grão-Pará). Tudo isso só foi possível, incialmente, pelo trabalho da Diretoria de Futebol, comandada por Éder Pisco, ao lado de Vinícius Pacheco (nomes que comandaram o retorno à elite do Parazão, e os estaduais de 2021, 2022 e 2024), além de grandes abnegados que vivenciam o cotidiano do futebol tunante. É importante reconhcer, ainda, a entrega e o profissionalismo da comissão técnica, na pessoa do professor Júlio Cezar Nunes, e a união e força da onzena cruzmaltina. Aguardemos 2025! Obrigado! 


FICHA TÉCNICA 

Tuna 2 x 1 São Francisco

Tuna (4-3-3)

Iago Hass; Pedro Henrique, Dedé, Marlon, Renan e Wesley; Renan, Bagagem, Germano (Elvis); Gabriel Furtado (Pedrinho), Jayme (Luquinha) e Leandro Cearense (Jonathan Chula). Técnico: Júlio César.

São Francisco (4-4-2) 

Gustavo Chaves; Ramonzinho (Thiago Mafra), Bruno Costa, Renan e Camilo (Bellett); Negueba, PH (Marcos Paulo), Diego Borges e Emerson (Ruan); Edgo (André) e John Kennedy. Técnico: Samuel Cândido.

Local: Mangueirão – Árbitro: Olivaldo José Alves Moraes – Assistentes: Luis Diego Nascimento Lopes e Ederson Brito de Albuquerque – C.A.: Bruno Costa, Renan (S); Bagagem, Marlon, C

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

NOMEAÇÃO DE NOVOS CONSELHEIROS - DEZEMBRO DE 2023

NOMEAÇÃO DE CONSELHEIROS

NOTA DE PESAR: ANTENOR AMBRÓSIO - CAMPEÃO E SERVIDOR DA TUNA POR MAIS DE 50 ANOS

NOTA DE PESAR

Antenor Ambrósio, descanse em paz!

Com imensa tristeza recebmos a notícia do falecimento de Antenor Ambrósio da Silva, ex-jogador e campeão pela Tuna em 1970. Consternados com essa notícia, desejamos que Deus, em sua infinita misericórdia, receba de braços abertos a alma de Antenor e possibilite conforto e amparo para seus familiares e amigos. 

Leia sobre a história deste que teve mais de 50 anos de serviços prestados à Tuna Luso, como jogador e treinador das categorias de base. 


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terça-feira, 4 de julho de 2023

O Novo Estatuto da Tuna

     Conforme falamos aqui no Blog Tunante, nosso Clube passou por uma importante mudança. Recebeu um novo Estatuto que promete modernizar as estruturas jurídicas, políticas e econômicas da instituição. Além disso, o novo documento tem a nobre missão de fermentar ainda mais o crescimento do clube em todos os seus setores. O novo documento já está pronto, aprovado e em execução. 


FUTEBOL 80: O BANCO DE DADOS DO FUTEBOL BRASILEIRO

 O leitor que se interessa na investigação sobre o futebol brasileiro encontra no site Futebol 80 um grande refúgio. De forma muito bem trabalhada, o arquivo do site compila todos os jogos de diversos time brasileiros. A Tuna Luso Brasileira, é claro, não fica de fora. Para ver, basta clicar AQUI. 



quarta-feira, 13 de julho de 2022

DOSSIÊ DO FRACASSO: entenda alguns dos motivos que fizeram a Tuna ser extremamente pífia na série D 2022.

O SONHO VIROU PESADELO!         

   

        Difícil resumir essa história! Nos últimos anos, todo tunante tinha um sonho em comum: ver a Tuna de volta em um campeonato brasileiro. E aconteceu. Depois de 15 anos longe, a Tuna voltou a disputar uma divisão nacional, além da Copa do Brasil 2022. Isso foi fruto de um intenso trabalho comandado pelo departamento de futebol, com auxílio de grandes abnegados tunantes. Todo esse trabalho começou a desmoronar quando, em julho de 2021, a presidente do clube, Graciete Maúes, solicitou o adiantamento da cota referente à CBD 2022, sem comentar com o então departamento de futebol. Diante disso, diretor e executivo de futebol retiraram-se do clube, alegando que se o dinheiro foi fruto do futebol, ele também deveria ser usado em prol do futebol. Somente em dezembro de 2021 a diretoria começou a organizar um novo departamento de futebol, com competições que começariam em janeiro. O elenco foi montado às pressas e com verba reduzida. Além disso, criou-se uma divisão interna entre Presidência X Departamento de Futebol.     

        Diferente da temporada 2021, o departamento de futebol não teve tanta autonomia para tocar o projeto (que foi criado às vésperas do campeonato estadual), e o futebol tunante ficou nas mãos de quem não sabe nada sobre isso. No começo da série D 2022, o antigo diretor de futebol se propôs à retomar o projeto que tinha colhido bons frutos no ano anterior, mas a presidência negou.  A disputa interna entre presidência X diretoria de futebol cessou quando, nas primeiras rodadas da Série D, técnico e diretor de futebol foram demitidos. Assumiram, então, pessoas próximas e com afinidades entre a diretoria. Com dinheiro nunca visto nos últimos 20 anos (Patrocínio do Estado, Cota Banpará, Verba da CB, verba CBF para série D e muito mais...), a Tuna faz um campanha totalmente vergonhosa na Série D 2022. 

Por falar em verbas, eis aqui só algumas (que não se sabe onde foram parar): 

1) Adiantamento da Cota da Copa do Brasil 2022: 150 mil reais...

2) Cota por passar de fase na CB2022: 750 mil reais... 

3) Patrocínio do Governo do Estado (Banpará): 300 mil reais...

4) Ajuda de custo do Governo do Estado para os 4 times com divisão em 2022: 200 mil reais..

5) Auxílio da CBF aos clubes participantes da Série D 2022: 120 mil reais...

        Eliminada ainda na primeira fase, lanterna do seu grupo e com uma das piores campanhas gerais. A torcida não se calou, especialmente a organizada MUC. Desde o Parazão 2022, são frequentes no jogos gritos de protesto pedindo renúncia. Em jogo contra o Moto Clube - MA, pela série D, a torcida fez grande cobrança usando nariz de palhaço. Nesta semana, a Tuna se despede da Série D 2022. O time foi eliminado com três rodadas de antecedência. E nos resta torcer e cobrar por dias melhores no próximo ano. Contra amadorismo, perversidade e incompetência! 

"A VERDADE É FILHA DO TEMPO!"







quinta-feira, 16 de junho de 2022

30 anos do "Milagre do Baenão". A história da conquista da Terceira Divisão de 1992

 Série C de 1992 completa 30 anos

Torcida relembra data que, até o momento, não foi Celebrada pelo Clube ou comentada na crônica esportiva local.

        

O time campeão: André, Varela, Mário Vigia, Guilherme, Juninho, Luís Otávio e Altemir.  Ageu, Júnior, Ondino, Tarciso e Dema.


    No último dia 14/06 de 2022, o "Milagre do Baenão" completou três décadas. Pouco são os jogos tão enigmáticos e históricos como esse. A superação e a luta contra o tempo são marcas do segundo triunfo nacional da Tuna Luso Brasileira. A torcida, logo na data, não se absteve de comemorar e relembrar uma data tão importante. Nós, do Blog Tunante, fomos os únicos a comentar sobre nas redes sociais. Só depois de cobrança, o Clube publicou uma foto em comemoração à data, no Instagram. A crônica esportiva, em cadeias de rádio, televisão, jornal impresso e mídias digitais permaneceu em silêncio. Mas, convenhamos, não é novidade o pouco espaço que a Tuna possui nesses lugares, daí a importância e utilidade do presente Blog. 
        
Juninho, que fez o gol do título, segura a taça dos campeões. Foto: Octávio Cardoso/Diário do Pará.


        Nos ateremos, aqui, na edição de 15/06/1992 do caderno de esportes do Jornal Liberal, de Belém. O periódico nos conta a seguinte história: 

  A vitória do Coração   

Tuna derrota Flu de Feira e é Bi-nacional.

O Liberal, caderno de esportes, 15.06.1992.   

O que a Tuna não conseguiu durante 90 minutos, fez em apenas quatro: marcou dois gols e conquistou o título de campeã brasileira da Série C, na vitória dramática sobre o Fluminense de Feira de Santana (BA) por 3 a 1, ontem no Baenão (…) O jogo ficou dramático no final, principalmente após o empate da equipe baiana aos 42 minutos. Muitos torcedores deixaram o estádio não acreditando na reação da Lusa. No entanto, Manelão e Juninho garantiram o título, aos 45 e 49 minutos, respectivamente com gols típicos de quem não deixa de acreditar na vitória.     A partida não foi digna de uma decisão de campeonato. O Fluminense (BA) preferiu jogar para garantir a sua vantagem (de perder até por um gol de diferença) e se retrancou, procurando explorar contra-ataques. A Tuna, por sua vez, precisava ganhar pela difrença de dois gols para ficar com o título. A equipe tunante entrou em campo determinada a reverter a vantagem do Fluminense ainda no primeiro tempo. Não fosse um erro do juiz amazonense Odílio Mendonça, o objetivo teria sido alcançado. Aos 12 minutos, ele anulou um gol de Tarciso, para expulsar os jagadores Dema e Zelito por troca de agressões no meio-campo.  A Tuna procurava pressionar o adversário, mas esbarrava na forte retranca armada pelo Fluminense, que mesmo assim, chegou a ameaçar a defesa tunante. Aos 15 minutos, após cobrança de escanteio, Ageu cabeceou a bola na trave do goleiro Eugênio. A bola sobrou para Juninho que deu uma puxeta em direção ao gol encontrando novamente Ageu, desta vez livre de marcação para completar a jogada: Tuna 1 a 0. 

Segundo Tempo

Ao contrário do que acontecera no primeiro tempo, quando ainda tentou atacar, o Fluminense se fechou ainda mais na defesa. Aos poucos, o sufoco que a Tuna dava foi diminuindo. Isto aconteceu porque alguns jogadores sentiram o cansaço da correria em busca do gol. Varela foi substituído por Manelão, para reforçar o ataque, o que sobrecarregou Ondino no meio-campo. Mario Vigia também ficou esgotado fisicamente em função das contínuas jogadas de apoio. Para piorar a situação do time, o lateral Guilherme o melhor jogador em campo, se contundiu e teve que ser substituído por Charles que ficou na lateral-direita, enquanto Mario Vigia foi para a esquerda. O treinador Veraldo Santos [do Fluminense] percebendo que a Tuna começava a ficar frágil e partir para o desespero, ordenou a seus jogadores que explorassem contra-ataques pela direita para aproveitar o cansaço de Mario Vigia. O time conseguiu criar algumas jogadas perigosas e esteve perto de marcar o gol de empate. Mas ao mesmo tempo que criava oportunidades, O Fluminense corria o risco de sofrer segundo gol, pois embora cansado, Mario Vigia era a melhor opção de ataque, já que a fragilidade do time baiano era a sua lateral-direita. 

Com alguns jogadores se aproximando do esgotamento físico, a Tuna diminuiu ainda mais a pressão que exercia sobre o Fluminense. Tudo levava a crer que a Tuna não conseguiria fazer o segundo gol e que o título ficaria com equipe baiana, que contava apenas com nove jogadores, já que Ieiê também foi expulso de campo. Aos 42 minutos, o centro-avante Ronaldo foi lançado e Juninho não conseguiu pará-lo. O lance foi fatal para a Tuna. Ronaldo chutou na saída de Altemir e empatou o jogo. O banco de reservas do Fluminense vibrou e passou a comemorar o título. Do lado da Tuna a tristeza tomou conta dos jogadores. A torcida já deixava o estádio, quando Manelão fez o segundo da Tuna, aos 45 minutos, completando um cruzamento de Mario Vigia. A esperança voltou a tomar conta dos jogadores cruzmaltinos, que partiram para o ataque em busca do terceiro gol, esquecendo totalmente o cansaço. Em decorrência de inúmeras paralisações provocadas pelo time baiano, o juiz Odílio Mendonça prorrogou o jogo por mais alguns minutos. Aos 49 minutos, a Tuna conseguiu um escanteio a seu favor. Junior cobrou e Juninho completou: Tuna 3 a 1. A festa foi geral. A Tuna sagrava-se campeã brasileira pela segunda vez. A torcida invadiu o gramado para comemorar o título. Mas o juiz ainda não havia encerrado a partida. Imediatamente os torcedores foram retirados de campo e tiveram que aguentar mais cinco minutos para vibrar em definitivo, a merecida conquista cruzmaltina”.

Goleiro Altemir divide a Taça com o Presidente do Clube, Genésio Mangini. 

O gol de Juninho, por ele mesmo. 

        O zagueiro central Juninho revelado nas divisões inferiores da Tuna, autor do terceiro gol (…) disse ontem que partiu para o lance do gol com a convicção de que iria marcar. 'A gente sempre treina essas jogadas. O escanteio é sempre cobrado pelo Ondino, pelo Sanauto ou pelo Guilherme, e a minha colocação é na entrada da área. No momento em que a bola é cruzada, eu parto com velocidade e aproveito o impulso procurando superar os zagueiros adversários’, revelou o zagueiro tunante. Juninho chegou na Tuna ainda em 1989, 1992 foi seu primeiro ano como titular profissional. 

Ficha técnica do jogo final.

TUNA 3 X 1 FLUMINENSE (BA). Data: 14/06/1992. Local: Estádio Evandro Almeida (Baenão), Belém, Pará. Público oficial: 6.217 pagantes. (Testemunhas afirmam que havia mais de 10 mil.) Renda: Cr$ 31.085.000.00. Árbitro: Odílio Mendonça (AM). Auxiliares: Iran Gonçalves Aranha (AM), Jorge Sabino Leite (AM). 

TUNA COM: Altemir; Mário Vigia, Juninho, Luis Otávio, Guilherme (Charles); Varela (Manelão), Ondino, Dema; Júnior, Ageu, Tarciso. Treinador: Fernando Oliveira. OBS: O técnino Nélio Pereira estava cumprindo suspensão importa pela Justiça Desportiva e ficou junto à torcida, repassando informação ao Fernando Oliveira. 

FLUMINENSE (BA) COM: Eugênio; Itamar, Neto, Estevam, Edinho; Zelito, Acácio e Dimas; Mococa (Marquinhos), Ronaldo, Ieiê. Treinador: Vevaldo Santos. 

Cartões Vermelhos: Dema, Zelito, Ieiê. Gols; Ageu, Ronaldo, Manelão e Juninho.

Cartões amarelos: Charles, Dimas e Ieiê. 

FONTE: DA COSTA, Ferreira. Memorial Cruzmaltino. Belém do Pará: Editora do Autor, 2012. 



 

 



terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

A camisa da Tuna Luso Brasileira e sua história (1906 - 1950)


        Desvendar a história de uma das mais emblemáticas camisas do norte do País não é tarefa das menores. Afinal, a história da camisa é tão antiga e diversa quanto a história do próprio clube. Ente idas e vindas, essa camisa oscilou entre altos e baixos escalões do futebol nortista e brasileiro. Nesse texto, busco apresentar um breve retrospecto histórico sobre o manto verde-branco que empunha a Cruz de Malta, a camisa da Tuna Luso Brasileira.

            Em 1906, no contexto de extinção do Yole Club do Pará e o Syrio, a então Tuna Luso Caixeiral funda seu Departamento Náutico. Naquele ano, a Tuna inaugurou sua vida esportiva, participando dos campeonatos de regata na baía do Guajará, famosos à época, e que na década de 1920 consagraram a agremiação como a “Rainha do Mar”. Os jovens portugueses entusiastas da empreitada, decidiram por criar uma flâmula que representasse a vida esportiva do Clube. Escolheram, portanto, a cor branca e o símbolo pátrio e marítimo português: a Cruz de Malta. Na camisa dos remadores, repete-se a simbologia: eram brancas e com a Cruz de Malta, em vermelho, no lado esquerdo do peito. A Tuna recebera, aqui, o símbolo que, anos depois, comporia seu escudo principal, que à época, tinha a presença da Clave de Sol, em referência aos objetivos de fundação do clube: ser um grupo executante de canções portuguesas. 

Grupo Náutico em 1929. A Flâmula Esportiva aparece como plano de fundo para os rostos dos atletas remadores. 


            Em 1915, o futebol chega ao clube de forma amadora. Por ser uma atividade esportiva, mais uma vez a Flâmula Esportiva entrou em cena. As camisas dos jogadores seguiram a mesma composição daquela escolhida, 14 anos antes, para representar o clube nos esportes náuticos. Assim, a Cruz de Malta se consolida como o símbolo esportivo do clube, e em todos os esportes por ele praticado, sua presença era obrigatória. A cor verde encontrava-se, inicialmente, em detalhes nas golas e mangas da camisa. Nessa época, não havia, ainda, a faixa lateral. Com a profissionalização do futebol, na década de 1930, encabeçada por Francisco Vasques, o padrão da camisa se manteve. Por isso, por forças históricas e estatutárias, a camisa número 1 da bicampeã do Brasil é branca com detalhes verdes. É no final da década de 1940 que a faixa lateral começa a compor a camisa tunante, com início no ombro esquerdo e findando próximo ao lado direito da cintura. Nessa época, também, surge a camisa invertida, isso é, verde com detalhes e faixa branca, com a Cruz de Malta em vermelho, no lado esquerdo do peito.

Tuna Luso em 1945.


O time da Tuna em 1952 já apresenta a camisa verde e a faixa diagonal branca. 

Mudanças ainda chegariam, mais tarde, na camisa tunante. O uso do escudo completo no lugar da Cruz, cores diferentes para as camisas de goleiros, além dos recentes terceiros uniformes. Esse assunto nos aguarda em nossa próxima crônica. Até lá!


Texto, pesquisa e levantamento: Italo L. S. de Souza. 

sábado, 1 de janeiro de 2022

2022 o ano para fortalecermos.

Hoje a nossa Tuna Luso Brasileira completa mais um ano de vida. Ao todo são 119 anos de uma incrível e maravilhosa história. Mas não estou aqui para falar do passado, pois as nossas conquistas todos sabem. Sendo assim vamos falar do futuro.

Graciete Maués foi reeleita presidente do clube e ficará no comando até 2024. Serão mais três anos de mandato de uma presidente que conseguiu na temporada passada ajudar a Tuna à voltar ao cenário nacional. O planejamento da temporada 2022 começou com atraso. A diretoria Cruzmaltina demorou a definir o Vinícius Pacheco como seu Executivo de Futebol. Quando tomou essa acertada decisão vários clubes que disputarão o Parazão já estavam acertando as suas primeiras contratações.

Não é fácil iniciar um planejamento quando não se tem tanto recurso e com certo atraso. A concorrência por jogadores é grande e perder tempo não deveria estar na pauta. Mas não adianta chorar o leite derramado e também isso não deve ser utilizado como justificativa para algum possível fracasso. É apenas uma observação.

Sobre os recursos, a Tuna Luso terá a seu dispor nessa temporada a cota da Copa do Brasil além das receitas provenientes do Parazão, Série D e Copa Verde. Isso permite ao clube trabalhar no mercado com mais inteligência. Finalmente a Águia do Souza tem um calendário anual e isso viabiliza mais o planejamento tanto financeiramente quanto na questão de montagem do elenco. 

Sobre o estadual a expectativa é que o clube consiga novamente terminar entre os três primeiros colocados. Isso já garantiria a Tuna com calendário anual em 2023. Essa sempre tem que ser a meta da Águia Guerreira do Souza. Não podemos retroceder, agora é sempre evoluir e quem sabe não pinta um acesso à Serie C. Mas isso é um assunto para um artigo futuro.

Que venha o Parazão e que a Tuna acerte bem seu time. Nós torcedores merecemos e precisamos de ver a Tuna Luso Brasileira cada vez em um patamar mais alto, assim como já esteve em outros tempos. 

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

A temporada 2022 pede passagem. Estamos prontos?

 

Em que pé está o futebol tunante às vésperas do tão sonhado calendário cheio de 2022?

    A feliz ressaca da temporada 2021 já está chegando ao fim. Os gritos de alegria dos Tunantes (há tempos engasgados com a Segundinha) vieram a duras penas. Não foram poucos os esforços da dupla que compunha a diretoria de futebol entre 2017-2021 para a tão sonhada conquista do retorno ao Parazão e aos certames nacionais. Agora, a temporada bate na porta e o Clube ainda não iniciou planejamento algum. E haja planejamento, são quatro competições pela frente. O Futebol, que deu não só grande rentabilidade ao clube em 2020/21, como também, uma visibilidade que há anos não se tinha, parece estar esquecido na cabeça de quem dirige o Clube. 

    Quanto ao Estádio do Souza, mais problemas, se nem uma demão de tinta o estádio recebeu, imaginemos, então, as necessárias reformas que nossa casa precisa para que joguemos nela.   Caso contrário, teremos que abrigar nossos jogos em estádios rivais. O Souza ainda está sendo usado pra treinamento de outras equipes e para realização de certame que, finalmente, estamos fora: a Segunda Divisão Estadual.    

    A situação causa preocupação aos Tunantes. E não é pouca. Ultimamente, uma coisa é certa: quando Tunantes se encontram, o primeiro assunto é "E o nosso futebol...?" Fica a pergunta, a preocupação e a indignação: E o nosso futebol...?  O despertador já tocou, se não acordarmos, perdemos a hora.