terça-feira, 12 de agosto de 2008

A TUNA E SEUS PRIMÓRDIOS


Por: GB.Prof. Péricles da Motta Oliveira
Grande Benemérito – vice-Presidente do Conselho Deliberativo
Ninguém pode negar a influência do povo português em nossa civilização, nos nossos hábitos e nossos costumes. Nossas glorias são frutos indeléveis da magia de nossos antepassados tão bem representados pelo povo do alemmar, os bravos desbravadores dos quais devemos nos orgulhar pela sua pujança, legando-nos como herança não apenas os espaços físicos, mas tudo aquilo que em nossos dias nos faz glorificados, numa verdadeira simbiose de virtudes que entrelaçam duas pátrias, irmanadas no mesmo sentido de paz, amor e interesses comuns.
Dêsde a fundação de Belém por Francisco Caldeira Castelo Branco, em 1616, até nossos dias, várias organizações com finalidade de reunir os intrépidos portugueses foram fundadas, sempre lembrando a pátria querida deixada no outro lado do Atlântico, até que, em 1920, o cônsul de Portugal Fran Paxeco, sediado no Estado do Maranhão, aportou em Belém, procedendo a instalação da “Junta Federativa das Associações Portuguesas do Pará”, substituída posteriormente em 1945, pelo “Conselho da Colônia Portuguesa do Pará”, presidida inicialmente por José Dias da Costa Paz. Em 1961, em função de nova organização associativa, denominou-se “Conselho da Comunidade Portuguesa”, hoje “Conselho da Comunidade Luso Brasileira”, com sede no Grêmio Literário e Recreativo Português, a rua Manoel Barata nº 483.
Atualmente, estão filiadas ao Conselho da Comunidade Luso Brasileira a Benemérita Sociedade Portuguesa Beneficente do Pará, fundada em 1945; Grêmio Literário e Recreativo Português, fundado em 1867; Associação “Vasco da Gama”, fundado em 1898, Tuna Luso Brasileira, fundada em 1903; Centro Loriguense, fundado em 1937; Grêmio Penelense do Pará e Centro Beneficente Laboriense, fundado em 1977. Como podemos observar, é a Tuna Luso Brasileira, a quarta associação congregadora dos representantes dos portugueses radicados em Belém.
A Tuna Luso Brasileira, foi fundada oficialmente em 1º de janeiro de 1903, muito embora as idéias associativas surgissem no dia 13 de novembro de 1902, por ocasião da passagem do cruzador português “D. Carlos” o qual aqui aportara para uma visita cordial. Acontece, que o comércio de Belém era quase exclusivamente dominado pelos portugueses através dos armazéns, tabernas, mercearias ou quitandas, cujos empregados ou “caixeiros”, saudosos da pátria querida, visitaram o vaso de guerra e resolveram, depois de participarem da orquestra de bordo da belonave, fundar uma associação, sendo a mesma denominada “Tuna Luso Caixeiral”(Tuna agrupamento de jovens alegres, conjunto popular ou ainda orquestra popular); Luso, por serem todos portugueses e finalmente Caixeiral em virtude das funções que exerciam no comércio como caixeiros.
Segundo o GB da Tuna, Manoel Oliveira , a primeira diretoria tinha como presidente Manuel Nunes da Silva, secretários Manuel Augusto Correia e Antônio Lobo, funcionando como sede inicial os altos do prédio assobradado que existia na rua Manoel Barata ( então rua Nova de Santana) esquina da travessa Campos Sales, ainda segundo ele, onde hoje está a firma “Y.Yamada”.Em 1926, talvez por terem os antigos “caixeiros” se tornado comerciantes , a Tuna
passou a ser denominada de Tuna Luso Comercial e, posteriormente, em 1968, adquiriu a denominação Tuna Luso Brasileira.

A TUNA E SUAS FINALIDES:
Como podemos observar, inicialmente a Tuna tinha por finalidade precípoa congregar os jovens portugueses que, distantes da pátria querida, desejavam recordar suas tradições através da cultura, tendo como base a música, mas também as artes, visto que, no final do ano de sua instalação, foi criada a escola de danças a qual, segundo ainda Manoel Oliveira, “reunia os melhores dançarinos da terra , podendo-se mencionar Antônio Furtado Mouta, Damião Lopes e Gregorio Pereira de Moraes e já na década de 30 Eduardo Salazar e Manoel Benedito Aberturas de Navas Pereira, todos falecidos”.
É sempre bom citar que, já em 1906, a Tuna entrou fundo na parte esportiva, fundando seu Departamento Náutico, iniciando-se a grande trajetória daquela que em 1920 passou a ser a “Rainha do Mar” pelos grandes feitos na baía do Guajará, continuando até nossos dias a manter a hegemonia desta modalidade esportiva, com perto de 50 títulos estaduais.
Depois de mencionarmos a modalidade esportiva inicial da Tuna, é bom lembrar que a mesma possui, atualmente, o voleibol em diferentes categorias, sendo imbativel na fase adulto, chegando ao ponto de desmembrar seu plantel com outros clubes, a fim de ter motivação para disputar um campeonato.
A natação é outra modalidade da qual nós nos orgulhamos, pois chegamos a manter uma hegemonia de 14 anos de campeonatos seguidos e hoje ainda somos uma potência neste esporte, onde conquistamos grandes recordes estaduais, nacionais e até mesmo internacionais. Vera Barbosa e Renée Carrapatoso são eternas representantes da natação cruzmaltina.
Outras modalidades das quais nos orgulhamos são o futebol de salão, o voleibol de areia, o tênis de quadra, etc.
NOSSO FUTEBOL:
Podemos afirmar que, a Tuna é acima de tudo um clube social e não apenas um time de futebol. Esta modalidade esportiva surgiu em 1915 na categoria amadorista até 1935 quando profissionalizou-se até nossos dias, sendo antes admitindo o futebol marrom ou seja, vencimentos não oficializados aos amadores. Em 07 de julho de 1935 foi inaugurado o Estádio do Souza, hoje “Francisco Vasques” em homenagem ao grande baluarte da construção de nossa atual sede sócio-campestre, obrigando nosso profissionalismo ser consolidado. Hoje temos 10 (dez) campeonatos estaduais, sendo o primeiro em 1937 quando decidimos com o Paysandú e vencemos pelo escore de 2 x 1, tornando-nos bicampeões em 1938 indo a final contra o Nacional, vencendo por 3 x 2. Aliás, a única derrota este ano foi justamente contra o mesmo Nacional por 1 x 0; em 1941, fomos campeões invictos vencendo a finalissima contra o Transviário, vencendo pelo escore de 5 x 0; em 1948, ao vencermos o Clube do Remo por 2 x 1, fomos campeões por antecipação, muito embora a final fosse contra o Paulista com quem empatamos em 1 x 1 ; em 1951, a Tuna foi campeã derrotando o Clube do Remo; em 1955 a Tuna foi campeã ao vencer o Paysandu Sport Club; em 1958, a disputa final foi contra o Clube do Remo derrotado por 3 x 1; em 1970, a Tuna foi campeã disputando a final contra o Paysandu que venceu de 1 x 0; em 1983, o jogo final foi contra o Clube do Remo que perdeu pelo escore de 2 x 1 e finalmente em 1988, a Tuna foi vitoriosa vencendo o Paysandu na final por W x 0. Este jogo foi levado pelo Paysandu para o “tapetão” tendo a Tuna vencido em todas as instâncias, inclusive por unanimidade no S.T.J.D.
Quanto ao âmbito nacional a Tuna venceu dois (2) campeonatos, sendo o primeiro em 1985 quando derrotou o Goytacas de Campos-RJ, pelo escore de 3 x 2, jogo realizado no “Mangueirão”. Em 1992, mais uma vez a Tuna venceu a 2ª Divisão do Futebol Nacional ao derrotar o Fluminense de Feira de Santana da Bahia, pelo escore de 3 x 2, sagrando-se Bicampeã Brasileira.
Internacionalmente, a Tuna já participou e venceu em 1949, o Torneio Internacional, por ocasião dos festejos em louvor a Rainha Guilhermina, realizado em Paramaribo, do qual participaram clubes de Paramaribo, da Holanda , da República da Guiana e da Guiana Francesa. A Tuna além de ser agraciada com a Taça de Campeã, seus jogadores e a comissão técnica receberam medalhas de ouro. Foi realmente um grande feito, orgulhando não apenas os paraenses mas também nosso Brasil.
Na parte social, a Tuna sempre participou dos grandes eventos, como os extintos concursos “Rainha das Piscinas” e “Miss Pará”, sendo que atualmente participa da apresentação das “Mais Belas do Verão do Pará” e do ”Rainha das Rainhas do Carnaval” desde suas instalações. Internamente, sempre a borda de nossa piscina olímpica, são escolhidas as mais variadas “Miss” ou “Rainhas” em meio das jovens bonitas e elegantes que freqüentam contumazmente a Tuna aos domingos ou em outros dias festivos. Nossa boate, a maior e mais bonita do Brasil, foi inaugurada dia 24 de abril de 1969, com a participação de vários artistas de renome nacional e internacional, tais como Eliana Pitman, Gilda Valença, Sebastião Tapajós, Guilerme Penna e outos, sempre acolhe eventos de mais alto nível social, assim como o prédio que denominamos de “Castelinho” pelo seu estilo, é palco de grandes “shows” com cantores e bandas regionais e mesmo de outras plagas, brindando, desse modo, não apenas os associados mas também convidados especiais.
A Tuna possui, ainda, várias escolinhas esportivas, destacando-se as de Futsal, Voleibol, Natação, Tênis e a internacionalmente dedicada ao futebol de campo, verdadeira “Academia de Formação de Atletas de Futebol” denominada “Albino Vilhena”, que tem atualmente matriculados perto de 1.500 alunos, de onde saem jogadores para todos os clubes de Belém, para outros Estados do Brasil e para o Exterior.

ARTILHEIROS:
No período de 1950 até a presente data, tivemos os seguintes Artilheiros, no Campeonato Paraense:
ANO/NOME DO ATLETA/GOLS
1950/Daniel/8
1951/Juvenil/13
1953/China/13
1955/Estanislau/22
1958/China/15
1961/Walmir/11
1962/Walmir/9
1965/Nascimento/12
1966/Mário/23
1970/Leonidas/9
1973/Odilson/7
1980/Nilson Diabo/14
1988/Luiz Carlos/13
1996/Gaúchinho/14
Obs.: Gauchinho, (jogou apenas a 2ª. Fase do campeonato) teve origem em nossa escolinha e foi o maior artilheiro do Serro Portenho do Paraguai, de todos os tempos em 1999.

CONSIDERAÇÕES GERAIS:
Em síntese, a Tuna Luso Brasileira tem pôr finalidade proporcionar aos associados, reuniões e diversões de caráter social, cultural e cívico; a prática de atividades desportivas, do mais amplo possível e compatível com a sociedade; desenvolver a educação física em todas as suas modalidades, em especial ao aprimoramento da juventude. Seus associados atualmente compõe-se de portugueses e seus dependentes além de grande maioria de brasileiros, todos convivendo harmonicamente vibrando pelo progresso da instituição Luso-Brasileira. A Tuna é, portanto, um clube social que visa engrandecer a vida social do Pará, de Belém e do Brasil. É atualmente constituída de brasileiros ( em maioria) e portugueses. Não devemos confundir a Tuna como um time de futebol, pois o mesmo existe apenas circunstancialmente, ao contrário de outros que são, praticamente, apenas “time de futebol”. É na sede da Tuna que se encontram os maiores rivais futebolísticos do Pará, onde se confraternizam como associados da Tuna.
O patrimônio da Tuna, geograficamente consiste em duas localidades, sendo a primeira onde está a Garagem Náutica em um terreno calculado em 1.049,95 m2 , totalmente edificado e a segunda onde se encontra a sede sócio-campestre 65.340,0 m2 com 220,0 metros de frente sendo a área construída 7.273,8 m2 .
A Tuna possui a maior piscina olímpica do mundo em volume de água (4.800.000 de litros), pois seu caixão de saltos de trampolim está na própria piscina, com 4,70 m de profundidade.

DIRETORIA BIÊNIO 2007/2008
Presidente: Sr. Marcos Moraes de Lima, vice-Presidente GB João Ribeiro Rito Nunes; Conselho Fiscal: Grandes Beneméritos Dr. Cezar Bechara Nader Mattar, Dr. Lísio dos Santos Capela e Sr. Manoel Bragança Nobre. Assembléia Geral: Presidente: GB Genésio Mangine, 1º.Secretário BE Dr. João Guilherme Ribeiro, 2º. Secretário Dr. Fabiano de Souza Brito; Conselho Deliberativo: Presidente: Sr. Pedro Azevedo, vice-Presidente: GB. Prof. Péricles da Motta Oliveira, 1º e 2º Secretários respectivamente: Srs. Carlos Olympio Pamplona e Elton Pereira da Fonseca.

RESUMO DA HISTÓRIA DA TUNA LUSO BRASILEIRA
NOME DO CLUBE: TUNA LUSO BRASILEIRA
FUNDAÇÃO: 1º de janeiro de 1903, com o nome de Tuna Luso Caixeiral, para em 1926 passar a Tuna Luso Comercial, nome que em 1968 foi substituído para Tuna Luso Brasileira.
FUNDADORES: 21 portugueses, encabeçados pelo jovem caixeiro (hoje comerciario) Manuel Nunes da Silva, depois de cordial visita ao cruzador português D.Carlos, que ancorado no porto de Belém-PA possuía uma orquestra, que transmitia aos visitantes maviosos fados a despertar no coração da juventude Lusa, saudades da pátria distante, resolveram, em demorada reunião, agora no café Apolo, fundar um grupo executante, nascendo daí a Tuna, que quer dizer “GRUPO DE ESTUDANTES QUE VIAJAM POR DIVERSAS LOCALIDADES ORGANIZANDO CONCERTOS MUSICAIS”, em homenagem à pátria distante e Caixeiral, representando a categoria econômica dos fundadores (Caixeiros). Este episódio teve palco no dia 13 de novembro de 1902.

PRIMEIRA DIRETORIA:
- Manuel Nunes da Silva, Presidente e Manuel Augusto Correia e Antônio Lobo, Secretá-
rios.
ATIVIDADES:
- Até 1906 a Tuna difundia apenas música, chegando a contratar famoso maestro português Antônio Lobo, que não só para a colônia portuguesa, radicada (a maior) no Pará, como para eventos beneficentes e isso em ritmos internacional, realizava os seus concertos no famoso Teatro da Paz. Cresceu tanto esse conjunto, que em a década de 30 fundou o Orfeão Tunante, com 40 figuras, cuja estréia aconteceu do dia 23 de junho de 23, no Teatro da Paz, em beneficio do hospital da Beneficente Portuguesa aquela altura passando por difícil situação financeira.
ATIVIDADES MOMESCAS:
- É tradicionalmente uma satisfação da Tuna em participar anualmente dos festejos momescos, desde priscas heras até nossos dias. Outrora, as realizações carnavalescas cruzmaltinas eram realizadas na saudosa sede social da Praça da República ou no vetusto Theatro da Paz, onde os associados e convidados se deleitavam com as músicas delirantes próprias da época folgueda. Posteriormenre, os bailes passaram a ocorrer no imenso salão contiguo a nossa deslumbrante boate, onde vários blocos carnavalescos com suas fantasias da melhor qualidade se faziam presentes animando e elegantecendo os folguedos momescos, dentro dentro de uma salutar homenagem ao “Rei único da Pandegolândia”. Ao passar dos anos, os bailes cruzmaltinos transferiram-se para o eclético ginásio de esportes “Miranda Sobrinho” onde se construiam gandes camarótes especiais, aumentando assim a desenvoltura da contagiante alegria carnavalesca. As bandas de músicas, adredemente instaladas no palco alí edificados, como sempre, faziam ecoar de maneira vibrante e contagiante, as mais variadas músicas da época, animando o ambiente cruzmaltino, relembrando as épocas dos grandes carnavais do passado. É bom lembrar, ainda, que os bailes carnavalescos da sede olímpica da Tuna alcançavam até a mais de sete eventos, inclusive, todos bastante concorridos, com os associados e convidados ricamente fantasiados, deslumbrando o ambiente de alegria, predominantemente nos bailes do “Verde e Branco”, relacionado com as cores da Tuna, e no “Alvorecer na Tuna”, visto os bailes iniciarem às 22 horas da Terça-feira gorda e terminarem ao raiar do sol da quata-feira de cinzas, com a banda de música levando os foliões para se dispersarem em plena Av.Almirante Barroso ou à borda da Piscina Olímpica. Mistér faz-se lembrar, que a meninada não ficava alheia as comemorações carnavalescas, pois sempre faziam-se realizar as festas infantís, onde promoviam-se concursos para escolha das melhores fantasias nos mesmos moldes dos adultos, com demonstração de bom gosto e fina criatividade por parte dos familiares das crianças. Era assim que funcionava a quadra momesca. Que saudades daquelas priscas eras os quais gostariamos que voltassem.
Como verificamos, é uma sobeja satisfação da Tuna em anualmente participar dos festejos momescos até os nossos dias, inclusive, além do que já foi dito, sempre esteve e está presente em qualquer evento onde há possibilidade de apresentar nossas representantes em concursos deste jaés, como no caso o “Rainha do Carnaval”, destacando-se a bonita e lembrada Sandra Gil Padrão, que em 1973, representando a Tuna, foi eleita a “Rainha das Rainhas do Carnaval de Belém”, seguindo-se daí por diante, as jovens senhoritas: 1974 – Saphira Souza Ruffeil (fantasia “Mistério de Durga”); 1975 – Ângela Rosado (“Dançarina Oriental”); 1976 – Hidelena Paiva Furtado (“Dama da Corte de Luiz Felipe do Século XIX”); 1977 – Vânia Suely Marinho Velasco (“Sonho Oriental”); 1978 – Edigleuma de Lourdes Ferreira de Oliveira (“Patinadora Hungara”); 1979 – Martha Maria Lopes (“Moullin Rouge”); -1980 – Thays Nobre Macedo (Terspsiculli a Deusa da Dança”); 1981 – Letícia Girard Siqueira, podendo-se mencionar, ainda entre outras: 1983 – Evelyn Ladwig Waston Coêlho (Mistério do Fundo do Mar); 1989 – Inês de Lourdes Maia Rodrigues, (O Escorpião Amagia do Signos); 1990 – Ingrid Abdon Pereira (Sacerdotisa de Lemúria); 1991- Iaponira Novelino; 1992 – Andréa do Socorro Santos; 1993 – Erika Adriana Ferreira de Azevedo; 1994 – Angela Cristina Fgueiredo Lopes; 1995 – Cláudia Patrícia Viana Moreira; 1996 – Elaine Ferreira de Araujo; 1997 – Adema Raquel Almeida da Silveira; 1998 – Tais Bastos Oliveira; 2000 – Andréa Soares, etc. Como vemos sempre participamos deste maior Concurso de Beleza, Desembaraço e Famtasia do norte do Brasil, graças ao enorme celeiro de moças bonitas que eleganantecem nosso ambiênte cruzmaltino, para gáudio de nossos associados. Continuaremos a pesquisa.

CHEGA O ESPORTE:
- As atividades esportivas chegaram a Tuna em 1906 quando fundou o seu departamento náutico, aproveitando a extinção do Yole Clube e do Syrio, seu primeiro campeonato de remo foi conquistado em 1920, seguindo-se uma série que a colocou por entre os melhores clubes náuticos do Brasil, inclusive com um Déca-Campeonato, que lhe deu o honroso título de Rainha do Mar.

FUTEBOL:
- 1915 marcou a fundação do 1º time de futebol da Tuna, mas apenas para resumo caseiro, hoje diriamos “peladeiros” entre amigos Não se filiou à liga de então e a sua estréia como amadorista deu-se em 1º.10.1915, contra o então famoso Grêmio Lusitano a quem derrotou pelo escore de 1 x 0, conquistando a sua primeira Taça de Futebol, a linda “5 de Outubro”. O futebol “Marrom”, misto de amador com profissional, chegou à Tuna em 1935, mas somente em 1937 ela foi campeã, o que foi repetido em 38, novamente em 41, 48, 51 e 55 (invicta), 58, 70, 83 e 88, somando portanto, dez (10) Campeonatos Estaduais, mas o maior efeito de futebol cruzmaltino aconteceu em 1985 quando derrotando grandes clubes nacionais, conquistou brilhantemente a Taça de Prata e repetiu esse evento em 1992 ao sagrar-se Campeã Nacional da 2ª Divisão, passando a aguerridamente por adversários categorizados.

INTERNACIONAIS:
- Dos certames internacionais de futebol, a Tuna brilhantemente conquistou o Torneio Rainha Guilhermina, campeonato realizado em Paramaribo com participação inclusive de clubes Holandeses, isto durante os festejos da presença da soberana Holandesa naquela outrora possessão, hoje o Suriname, de lá o futebol tunante veio coroado com os mais vastos elogios, não só pelo desempenho técnico, como pela disciplina e soberba apresentação.

PATRIMONIO:
- Dos clubes que praticam esporte e lazer, a Tuna é o que apresenta maior patrimônio, sempre fiel à seriedade de sua existência, possui respeitável Sede Olímpica, onde as principais modalidades olímpicas são desenvolvidas oficialmente, no momento , ataca-se o programa 2.000, que amplia as suas dependências dentro dos moldes mais modernos. Seu quadro social cresce no dia a dia por ficar praticamente no centro da capital paraense. É o preferido, talvez seja um dos clubes brasileiros que mantém sempre em dia os seus compromissos, não só na área governamental, como no setor privado, seus balanços anuais, sempre acusam superavits, apesar de manter, nos certames municipais, estaduais, regionais e nacionais uma dezena de modalidades esportivas, enfim abraça com seriedade os setores social e de lazer, com acentuado realce, possuindo, campos de futebol, parque náutico, quadras de voley, basquete, tênis, petéca, tiro ao alvo, sede náutica para prática da arte de remar, etc,etc... A Tuna é administrada por poderes em número de cinco, a saber: secretários, Francisco Cid Oliveira e Cassiano Pinto da Silva; Conselho Deliberativo: Presidente – Cezar Bechara Nader Mattar; Vice-Presidente – Lísio dos Santos Capela e Secretários: – 1º Péricles da Motta Oliveira; 2º José Maria Carvalho; Diretoria: Presidente: Marcos Gester, vice-Presidente: Alvaro Augusto Rodrigues.

OBS: Destaque-se, ainda, a sua boate, considerada como uma das mais bonitas do Brasil inaugurada dia 25 de abril de 1069, com a presença dos renomados artistas Eliana Pitma, Gilda Valesca, Sebastião Tapajós, Bossa Trio e Guilherme Penna; e a sua piscina olímpica, que, em volume d’água, é também, a maior do Brasil em volume de água com 4.800.000 litros e com 4,70 m. de profundidade no caixão de saltos.

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