segunda-feira, 30 de junho de 2008

ESTUDO EM ATLETAS DO CAMPEONATO PARAENSE



Editamos abaixo texto completo recebido do Dr. Bruno Noronha que divulga trabalho desenvolvido com atletas de futebol.


" Na tentativa de colocar o futebol paraense no patamar de profissionalismo dos melhores centros do futebol brasileiro, desenvolvemos este trabalho inédito que foi realizado no centésimo Campeonato Paraense de Futebol e será apresentado no XX Congresso Brasileiro de Medicina do Esporte em Recife, em agosto de 2008, http://www.medicinadoesporte.org.br/.
Somente através de estudos como este poderemos traçar o perfil de nossos atletas e desenvolver protocolos de treinamento visando otimizar o rendimento e minimizar as lesões esportivas, que auxiliarão na melhor perfomance dos atletas paraenses em todas as categorias.
Agradecemos a colaboração dos atletas, dirigentes e comissões técnicas dos 10 clubes da 1ª divisão do campeonato que hoje findou, além da prestimosa ajuda da Federação Paraense de Futebol, na figura de seu Presidente, que desde o inicio prestigiaram a iniciativa do trabalho científico, permitindo que a pesquisa fosse realizada.
O resultado e conclusões serão apresentados aos clubes e a imprensa esportiva paraense afim de que as melhora possam ser instituidas.

Saudações Esportivas,
Dr. Bruno Noronha et. colaboradores
CRM 6257
(91) 8130 8408
brunonoronha71@gmail.com
MÉDICO DO ESPORTE
MÉDICO DA FEDERAÇÃO PARAENSE DE FUTEBOL

LEVANTAMENTO DAS PRINCIPAIS SEDES DOLOROSAS NOS MEMBROS INFERIORES APÓS PARTIDAS DE FUTEBOL EM ATLETAS PROFISSIONAIS

BRUNO TAMEGÃO LOPES DE NORONHA
CAMILO FERREIRA RAMOS
FILIPE CUNHA DE SOUSA DONZA
ANTÔNIO CARLOS ALVES SENA JÚNIOR
SARAH CRESTIAN CUNHA
_______________________________________________________________________________________________ Noronha BTL, Ramos CF, Donza FCS, Sena Júnior ACA, Cunha SC. Levantamento das principais sedes dolorosas nos membros inferiores após partidas de futebol em atletas profissionais.

Introdução:
Lesões em membros inferiores são problemas habituais em jogadores profissionais de futebol em todo o Mundo. Dores crônicas de pequena intensidade são enfrentadas pela quase totalidade dos atletas, consideradas “normais”, não recebendo tratamento. O grande número de horas de treinamento e de partidas os leva a desgaste físico acentuado, necessitando de tratamento específico para evitar complicações e maximizar sua performance. Objetivo: Identificar as principais sedes dolorosas nos membros inferiores de jogadores profissionais após partidas de futebol. Método: Realizou-se estudo prospectivo, transversal e qualitativo, através de protocolo de pesquisa, em entrevistas individuais de 106 jogadores profissionais de futebol do Campeonato Paraense de 2008. Resultados: A idade e o tempo médio como atletas foram respectivamente de 23,8 e 4,6 anos. 15,1% dos atletas estavam lesionados, com lesões ósteo-articulares em 81,2%. 65,4% dos pesquisados afirmaram sentir dor. A caracterização predominante dessa dor foi de freqüência “às vezes” (61% dos casos), e escala média 4,8 (onde: 0 = sem dor e 10 = dor insuportável). As sedes dolorosas mais freqüentes foram as coxas, com dores em coxa-posterior em 41 atletas e 11, na ântero-medial, seguidas pelas panturrilhas. Essa dor não se irradiava em 80% dos casos, sendo evocada em 57% das vezes, de início súbito em mais da metade dos entrevistados. Nove em cada dez atletas com dor afirmaram esta ser do tipo intermitente, prevalecendo o “dolorimento”. Ao relacionar dores com posição de jogo do atleta, obteve-se: Goleiros, Zagueiros e Laterais com dores de média 4,5 em coxa-posterior e tornozelos; Volantes, 5,5 em coxa posterior, panturrilha e joelho; Meias, com 4 de intensidade média de dor, em coxa, panturrilha e tornozelo; e Atacantes, média 4 em coxa (80% das queixas). Afirmaram também que as dores interferem no seu desempenho em campo, quando os jogos são realizados numa freqüência Domingo – Quarta-feira – Domingo. Conclusão: Há alta incidência de dor pós-jogo entre os futebolistas do Pará, sendo a coxa-posterior sua principal localização.

REGRAS ENVIO:
Os resumos dos trabalhos devem ser enviados via sistema informatizado com as seguintes formatações: resumo com até 1800 caracteres (espaco simples - Times New Roman, corpo 12) e sem ilustrações ou gráficos. O título do resumo (em espaço simples) deve ser em negrito. As seguintes informações deve ser inseridas via sistema: Nome (s) do(s) autor(es), apresentador (apenas um (1) apresentador por resumo), Instituição e E-mail para contato (o resumo deve ser feito de forma corrida e com no máximo 5 (cinco) palavras chave."

Nenhum comentário:

Postar um comentário