Para
o paraense que curte futebol, foi uma cósquinha na autoestima. Na noite
da última segunda-feira (22), a novela global A Força do Querer mostrou
um longo diálogo, em uma mesa de café
da manhã. Nela, o personagem do ator Tonico Pereira, o "seu Abel",
vestia orgulhosamente uma camisa da Tuna Luso Brasileira.
A esquecida "tuninha", como é carinhosamente chamada, não disputa a
primeira divisão do campeonato paraense desde 2013. De vez em quando,
aqui e ali, se ouve aquela piadinha infame de que a torcida do time, de
tão pequena, " enche uma kombi". Pois bem, amigos, foi essa "tuninha"
quem alcançou algo que nem Remo e nem Paysandu conseguiram: aparecer na
TV pra todo o Brasil, em horário nobre, fora das 4 linhas.
E para a TV Globo, uma camisa só não basta. A emissora quer turbinar o guarda roupa do seu Abel com mais camisas cruzmaltinas, só que dessa vez sem patrocínios estampados no peito. Em breve, o personagem de Tonico Pereira terá mais 2 camisas para usar na novela: uma verde, do uniforme 1 e uma branca, do uniforme 2.
A direção da Tuna Luso vai entregar as camisas pessoalmente no início de junho e, claro, agradecer o reconhecimento inesperado da emissora de TV. "Não vi a cena, mas assim que ela foi ao ar, choveram mensagens de wsapp trazendo fotos. Fiquei emocionado e muito surpreso vendo o manto no cenário nacional", disse João Rodrigues, presidente da Tuna.
Por conta do sucesso da repercussão do personagem e seu carinho pelo time paraense, a diretoria da Tuna já pensa em convidar o ator Tonico Pereira para o lançamento do novo uniforme cruzmaltino, no final de julho.
Na presidência do clube há um ano e cinco meses, o português João Rodrigues, 58 anos, segue na sua obsessão de resgatar a fama da " Elite do Norte" como terceira força do futebol paraense. Como prioridades da sua gestão, além da volta à primeira divisão do Parazão, estão o saneamento das dívidas e a participação da lusa em todos os esportes amadores. A missão vem engatinhando com sucesso. Nesta sexta, o time de futsal adulto da Tuna Luso volta a disputar o campeonato paraense depois de mais de 10 anos. As dívidas trabalhistas hoje somam módicos 30 mil reais e nenhuma foi contraída com ex jogadores.
Com uma folha salarial de 80 mil reais no futebol, a Tuna contratou o técnico Sinomar Naves para armar um time competitivo, capaz de voltar a disputar a primeira divisão e trazer de volta uma cena inesquecível para esta cronista que vos escreve. As manhãs ensolaradas no estádio Francisco Vasques, com aqueles vovôs fofissimamente histriônicos, chupando laranjas nervosamente, e com seus radinhos de pilha colados ao ouvido. Na beira do alambrado do velho estádio do Souza, eles torciam graciosamente pela Tuna Luso Brasileira.
Ao ver o personagem de Tonico Pereira na novela, um senhorzinho encrenqueiro e folclórico, relembro cada um desses simbólicos torcedores tunantes.
Tentei falar com a autora da novela, Glória Perez, por uma rede social e não tive resposta. Não se sabe ao certo de quem foi a ideia de resgatar a gloriosa Tuna Luso, em pleno horário nobre. Alguns dizem que foi do próprio ator, Tonico Pereira. Seja lá de quem for, o que mais importa agora é saborear o gostinho de nostalgia.
Todo paraense carrega um pouco da Tuna dentro de si e ao "se ver" na novela das 9, os que têm ascendência portuguesa, principalmente, evocam, mesmo que inconscientemente, a infância perdida. Um tempo no qual o melhor momento do dia era esperar o pão chegar da padaria do seu Manoel da esquina, quentinho, para ser saboreado, assistindo ao Sítio do Picapau Amarelo com seu hilário "Zé carneiro"
Hoje, tantos anos depois, o mesmo Zé me lembra o quanto é doce ser paraense.
Plim plim!
Colaboração: Fernando Lucas
E para a TV Globo, uma camisa só não basta. A emissora quer turbinar o guarda roupa do seu Abel com mais camisas cruzmaltinas, só que dessa vez sem patrocínios estampados no peito. Em breve, o personagem de Tonico Pereira terá mais 2 camisas para usar na novela: uma verde, do uniforme 1 e uma branca, do uniforme 2.
A direção da Tuna Luso vai entregar as camisas pessoalmente no início de junho e, claro, agradecer o reconhecimento inesperado da emissora de TV. "Não vi a cena, mas assim que ela foi ao ar, choveram mensagens de wsapp trazendo fotos. Fiquei emocionado e muito surpreso vendo o manto no cenário nacional", disse João Rodrigues, presidente da Tuna.
Por conta do sucesso da repercussão do personagem e seu carinho pelo time paraense, a diretoria da Tuna já pensa em convidar o ator Tonico Pereira para o lançamento do novo uniforme cruzmaltino, no final de julho.
Na presidência do clube há um ano e cinco meses, o português João Rodrigues, 58 anos, segue na sua obsessão de resgatar a fama da " Elite do Norte" como terceira força do futebol paraense. Como prioridades da sua gestão, além da volta à primeira divisão do Parazão, estão o saneamento das dívidas e a participação da lusa em todos os esportes amadores. A missão vem engatinhando com sucesso. Nesta sexta, o time de futsal adulto da Tuna Luso volta a disputar o campeonato paraense depois de mais de 10 anos. As dívidas trabalhistas hoje somam módicos 30 mil reais e nenhuma foi contraída com ex jogadores.
Com uma folha salarial de 80 mil reais no futebol, a Tuna contratou o técnico Sinomar Naves para armar um time competitivo, capaz de voltar a disputar a primeira divisão e trazer de volta uma cena inesquecível para esta cronista que vos escreve. As manhãs ensolaradas no estádio Francisco Vasques, com aqueles vovôs fofissimamente histriônicos, chupando laranjas nervosamente, e com seus radinhos de pilha colados ao ouvido. Na beira do alambrado do velho estádio do Souza, eles torciam graciosamente pela Tuna Luso Brasileira.
Ao ver o personagem de Tonico Pereira na novela, um senhorzinho encrenqueiro e folclórico, relembro cada um desses simbólicos torcedores tunantes.
Tentei falar com a autora da novela, Glória Perez, por uma rede social e não tive resposta. Não se sabe ao certo de quem foi a ideia de resgatar a gloriosa Tuna Luso, em pleno horário nobre. Alguns dizem que foi do próprio ator, Tonico Pereira. Seja lá de quem for, o que mais importa agora é saborear o gostinho de nostalgia.
Todo paraense carrega um pouco da Tuna dentro de si e ao "se ver" na novela das 9, os que têm ascendência portuguesa, principalmente, evocam, mesmo que inconscientemente, a infância perdida. Um tempo no qual o melhor momento do dia era esperar o pão chegar da padaria do seu Manoel da esquina, quentinho, para ser saboreado, assistindo ao Sítio do Picapau Amarelo com seu hilário "Zé carneiro"
Hoje, tantos anos depois, o mesmo Zé me lembra o quanto é doce ser paraense.
Plim plim!
Colaboração: Fernando Lucas
Nenhum comentário:
Postar um comentário