Lusa discute contratações
Charles guerreiro conversa com a diretoria sobre reforços
Contratado para substituir Samuel Cândido, que foi para o Rio Branco-AC, o técnico Charles Guerreiro reune-se, hoje, na Vila Olímpica, com o presidente Fabiano Bastos e os dirigentes do departamento de futebol da Tuna. Eles vão tratar da montagem do elenco do clube com vistas à participação da Lusa na fase principal do Campeonato Paraense. As principais preocupações do treinador, conforme revelou ontem, são o número reduzido de jogadores que tem no momento e o curto espaço para preparar a equipe. O grupo, segundo Guerreiro, tem, no máximo quatro atletas profissionais e alguns outros vindos da divisão de base.
"O problema é que o mercado está escasso", observou. "Quase todos os jogadores que estavam à disposição já estão contratados por outras equipes", completou. O treinador salientou que após a conquista da primeira fase, que o garantiu na sequência do campeonato, a Lusa perdeu praticamente o time completo. "Deixaram a Tuna, pelo que sei o Alan, Analdo, Hélder, Cristóvão, Charles e mais uns seis jogadores. Quer dizer, a Tuna ficou sem time e agora temos de correr contra o tempo para armar o grupo", comentou. Com relação ao tempo - pouco menos de um mês - que tem para trabalhar, Guerreiro destacou: "O problema é que ainda vamos perder parte desse tempo procurando jogador".
Entre os jogadores remanescentes da campanha da primeira fase estão os laterais Emerson Fitti e Sinésio. "Pelo menos fui informado que eles continuam no clube. Espero que sim, pois é um problema a menos", disse. Guerreiro observou ainda que, além da escassez de jogadores no mercado, existe ainda a questão financeira, pois a Lusa não dispõe de grandes recursos para trazer os atletas que necessita. "A concorrência é grande e, para complicar mais ainda, tem essa questão salarial", lamentou. De acordo com informações extra-oficiais, a Lusa deve pagar um teto de apenas R$ 2.5 mil, aceitando aumentar um pouco esse valor em casos excepcionais.
fonte: Amazônia Hoje - edição de 19/12/2011.
Reeleito, presidente da Tuna quer ordem no clube
Na última quarta-feira (14), os sócios e beneméritos da Tuna Luso Brasileira se mobilizaram para a realização da primeira eleição aberta do clube. E foi com mudanças importantes, e um projeto de recolocar a Tuna entre os principais clubes sociais do Pará, que Fabiano Bastos conseguiu sua reeleição, por isso o Bola conversou com o presidente para saber um pouco mais da atual Tuna e do futuro cruzmaltino.
Bola: O senhor vai para mais um mandato na Tuna, o que atribui para o sucesso da reeleição?
FB: Acredito que foi o trabalho que nós desempenhamos nesses três últimos anos. Pegamos a Tuna atolada em dívidas, onde nem podíamos emitir um cheque pela instituição, cujo nome estava sujo. Agora, não que tudo já esteja resolvido, e ainda vai demorar um pouco, mas os sócios estão gostando do que a gente vem fazendo e eles estão conseguindo enxergar uma luz no final do túnel.
Bola: Quando o senhor assumiu pela primeira vez, como encontrou o clube?
FB: Envelhecido. Não estavam gerindo a Tuna, mas apenas mantendo ela. Faziam uma política para mantê-la viva. Só que a derrocada do clube começou quando a comunidade portuguesa, que investia pesadamente no social e futebol profissional, ficou insatisfeita com as administrações não transparentes anteriormente e saiu para o Grêmio Literário Português. Sobretudo, o que realmente pesou, foi quando venderam para boa parte dos 4000 sócios pagantes o título de sócios remidos. Dessa forma, muitos deixaram de contribuir mensalmente.
Bola: Como o presidente pretende reverter esse quadro?
FB: Bom, primeiramente temos que reformar o clube como um todo. Muitos sócios deixam de vir aqui, pois não oferecemos uma comodidade e qualidade adequada, por isso estamos tentando investir na infraestrutura, como renovar o piso do salão social, por exemplo, oferecer um restaurante e lanchonete de melhor qualidade. Meio que resgatar os bons serviços que eram oferecidos aos sócios nas décadas passadas. Em seguida, vamos ao resgate da marca Tuna. Sabemos que ela é forte, entretanto mal aproveitada. Vamos trabalhar com uma diretoria de marketing para vender melhor o nosso clube.
Bola: Em boa parte do país, o futebol profissional que sustenta o clube social, porém, na Tuna as coisas se mostraram ao contrário. Pode-se afirmar que a baixa arrecadação do social tirou a Tuna dos trilhos no futebol?
FB: Com certeza. Hoje, estou tentando separar o futebol profissional da parte social, porque somente assim conseguiremos gerir as duas partes. Porque na situação atual a gente tem que tirar dinheiro do clube para colocar no futebol, e mesmo assim não é o suficiente, assim nem o futebol nem o social ganham.
Bola: Como a Águia Guerreira poderá ressurgir para o futebol local e nacional?
FB: Temos que dar o valor necessário à base do clube. Nós revelamos grandes jogadores aqui, e temos que retornar a fazer esse grande trabalho que fazíamos tempos atrás. Com um time formado basicamente com atletas daqui, além de reduzir os gastos com a contratação de jogadores de fora, existirá um comprometimento de todos para levar a Tuna a ser grande no futebol novamente.
fonte: Diário do Pará - edição de 19/12/2011.
Que cara cretino. Passa três anos no clube e diz dizendo que melhorou a infra que só ele vê. E diz depois de tres anos que agora vai resgatar em dois anos o que ão conseguiu em tr~es . É muita cara de pau.
ResponderExcluirVotem na pesquisa da internet sobre torcidas na rede. A Tuna já tem 51 votos.
ResponderExcluirhttp://globoesporte.globo.com/platb/ilanhouse/2011/12/19/qual-o-tamanho-das-torcidas-na-rede/