sábado, 29 de janeiro de 2011

Souza: benefício ou pressão?

Para equilibrar ambígua relação com a torcida, Tuna quer impor seu ritmo logo no início do jogo contra o Japiim 

O empate fora de casa com o Águia foi considerado "injusto" pelo técnico Flávio Goiano, que viu a Tuna Luso jogar um futebol que merecia os três pontos que estavam em disputa no Zinho Oliveira, sábado passado, na primeira rodada do Campeonato Paraense. Agora, o treinador planeja a primeira vitória diante do Castanhal, amanhã, no Souza. E para vencer e convencer, o treinador quer fazer valer o mando de campo.
"Temos que encarar o Castanhal de igual pra igual, marcar o time deles na saída de bola e ir pra cima. No Souza, quem manda é a Tuna", disse Goiano.
Mas a relação da Tuna com o Estádio Francisco Vasques - e, por consequência, com sua torcida - tem sido ambígua nos últimos anos. Os exigentes torcedores lusos empurram o time quando o ambiente é bom, mas também podem se transformar em um peso para o desequilíbrio diante de problemas dentro de campo. Para o duelo deste domingo, a equipe busca o lado positivo de sua casa.
"A vontade de vencer e a garra sempre são maiores quando a gente joga em casa. Vamos contar com a nossa torcida, que apoia quando está tudo bem, mas que também pode aumentar a pressão. Então, precisamos trazer o lado positivo para fazer valer o mando de campo", apontou o zagueiro Cristóvão.
O goleiro Adriano, que fará sua estreia no estádio tunante, concorda com o companheiro. Para ele, a Águia do Souza precisa impor seu próprio ritmo na partida desde o início para não deixar a torcida insatisfeita. O arqueiro também elogiou a rapidez do ataque castanhalense.
"Vamos enfrentar um bom time. O Castanhal é um time que tem um ataque rápido, mas que vai jogar dentro da nossa casa. Então dentro da nossa casa a gente tem que impor o ritmo, a gente tem que jogar da maneira que a gente vem jogando e espero que eles não venham aqui estragar nossa festa", disse.
Flávio Goiano está ciente desta situação e alerta para a necessidade de se tomar algumas precauções, principalmente para evitar descuidos defensivos.
"Jogar em casa é um fator favorável para nós, porque quase sempre você sabe a estratégia que o adversário vai usar: vai jogar na defesa, com a marcação atrás da linha da bola. Vai contar com a pressão da nossa torcida para nos surpreender nos contra-ataques", explicou, já de olho no contra-ataque do Castanhal. "Precisamos contar com isso e saber nos controlar emocionalmente."


Presidente descarta "Operação Viola"

O presidente da Tuna Luso, Fabiano Bastos, resolveu colocar um ponto final nas especulações sobre a possível contratação do atacante Viola, 42. De acordo com o mandatário cruzmaltino, todas as notícias divulgadas nos últimos dias sobre a suposta negociação não passaram de mera especulação. "Eu, realmente, recebi uma oferta de empresários interessados em trazer o Viola para a Tuna, mas isso foi há mais de duas semanas. Nos últimos dias, não recebemos retorno algum. Por isso, as negociações não avançaram."
O dirigente explicou que a contratação do ex-atacante da Seleção Brasileira jamais esteve nos planos da sua administração. "Sinto-me até constrangido em dizer uma coisa dessas, mas a verdade é que pessoas interessadas na vinda de Viola estão forçando a barra. Não há o menor fundamento nas notícias que estão sendo publicadas. Como é que a Tuna vai contratar um jogador caro como o Viola se nossa folha salarial tem como limite os R$ 3 mil por jogador?", resumiu.
Por fim, o presidente tunante afirmou que pretende reunir sua diretoria para esclarecer de uma vez o tal "caso Viola" e acabar com a boataria. "Vou reunir a minha diretoria para tentar descobrir de onde estão partindo estas informações infundadas e acabar com estes boatos de uma vez por todas", concluiu.
fonte: Amazônia Jornal - edição 29/01/2011

2 comentários:

  1. Tenham juízo!...
    Como se pode pensar em resolver os problemas do futebol, contratando jogadores acima dos 33/34 anos!? Será que não vêem o mal que isso está a trazer para o futebol brasileiro?
    Temos que apostar na formação, em novos talentos e não esqueçam que a lei Pelé beneficia também os clubes que deram formação em futuras contratações destes. Estudem bem essa legislação.
    Quanto ao campeonato paraense e até mesmo o brasileiro, não seria de se pensar em constituir-se uma Liga de Futebol Profissional, funcionando a exemplo daquilo que acontece pela Europa fora?

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  2. Caro Mário, obrigado por enviar sua opinião.
    O caso Viola não passou de especulação. Até havia o interesse do empresário dele mas a Tuna não aceitou as bases. Se tivessemos R$10.000,00 para pagar pra ele teriamos ficado com o Fininho. Outra, estamos reorganizando as categorias de base do clube e em breve poderemos melhorar nossa estrutura e quem sabe voltar a produzir novos bons craques. Como pra Tuna tudo é mais difícil, vamos ter que ir no banho Maria. Forte abraço!

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