quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Tribunal adia julgamento de pleito feito por Tuna e Castanhal

O Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) do Pará adiou o julgamento do pedido de Castanhal e Tuna Luso. Os clubes defendem que a participação do Cametá no Campeonato Paraense 2010 é ilegal. Apesar das reclamações dos advogados do Japiim, Hamilton Gualberto, e da Lusa, Humberto Lobato, o relator do processo, Antônio Carlos Nascimento, comunicou, por volta das 19 horas de ontem, o pedido de diligência feito pelo vice-presidente do Tribunal, Antônio Barra Brito. Com isso, mais informações sobre o caso serão coletadas antes da definição da nova data do julgamento.
Assim, o TJD garante o início da etapa de elite do Campeonato Paraense sem a interferência do 'tapetão'. O advogado Hamilton Gualberto prometeu recorrer. 'O Tribunal agiu com coerência, mas vou entrar com uma ação cautelar para a suspensão do início da segunda fase do campeonato', antecipou Gualberto, sem comunicar se a medida será oficializada ainda hoje. No entanto, a diligência determina que representantes de todos os dez clubes que participaram da primeira fase do Estadual sejam ouvidos - Castanhal, Ananindeua, Vila Rica, Sport Belém, Time Negra, Cametá, Bragantino, Santa Rosa, Tuna e Independente.
Com o andamento do processo, a defesa do Castanhal espera que o Cametá - campeão da primeira fase do Parazão 2010 - perca os pontos conquistados na etapa. Desta forma, o Japiim seria o contemplado com a vaga para a divisão de elite. A diretoria da Tuna, no entanto, estima que o time cametaense seja eliminado e toda a primeira fase termine anulada pelo TJD, o que seria pouco provável, de acordo com fontes do Tribunal. Só assim a Lusa teria chances de retornar à etapa mais importante da competição. Para o advogado do Cametá, André Cavalcante, dificilmente a primeira fase será anulada: 'Esta foi uma decisão adequada. Será muito complicado anular a primeira fase com a segunda em andamento.'
O Cametá disputou a etapa preliminar da primeira divisão porque o Pinheirense, vice-campeão da Segundinha, desistiu da elite por falta de recursos - a prioridade seria manter o time feminino na Copa do Brasil. Desta maneira, a Federação Paraense de Futebol (FPF) convocou o time cametaense - 3º colocado da segunda divisão -, alegando critério técnico, o que é contestado pelos advogados de Castanhal e Tuna. Eles afirmam que, na verdade, o Cametá entrou na vaga por meio de convite, processo vetado pelo Estatuto do Torcedor.
fonte: Amazônia Jornal - Edição de 14/01/2010

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