
Nova Taça
Lusa joga mal, mas quebra jejum de mais de uma década sem títulos
A comemoração dos jogadores da Tuna pela conquista do título da Copa Centenário, após o empate sem gols, ontem à tarde, diante o União Esportiva, no Mangueirão, contrastou com tudo o que envolveu a disputa do torneio. Da criação da Copa para que se colocasse em atividade Remo e Paysandu após o fracasso na Série C à participação pífia e desinteressada desses dois times, passando pelo descaso justificável da torcida, tudo deu errado. Como a final foi o dia mais importante, a partida não poderia desapontar. Mas, com todo esse histórico, era de se esperar que a final terminasse 0 a 0 e com atuações sem nenhuma inspiração.
A 'cereja do bolo' foi o troféu entregue ao time campeão. A Federação Paraense de Futebol (FPF) encomendou um troféu de cristal de uma empresa catarinense, mas o objeto não foi bem embalado e chegou em vários pedaços a Belém. Para contornar o problema, a FPF teve que ir às pressas a uma loja comprar um troféu mais simples. 'Felizmente, não chegamos nem a pagar pelo troféu que chegou todo esmigalhado', comentou o presidente da entidade, Antônio Carlos Nunes.
A equipe cruzmaltina jogava pelo empate devido ao saldo de gols. Na primeira rodada, a Lusa bateu o Remo por 3 a 1, enquanto o União venceu o Paysandu por 2 a 1. O título do torneio simbólico foi justo, não há como negar, mas o próprio técnico Reginaldo Mesquita deixou transparecer uma certa frustração ao comentar sobre a Copa. 'É uma competição boa para manter os times em atividade, mas teria sido mais interessante para nós se todos os jogos tivessem sido realizados. O elenco da Tuna é composto por jogadores jovens, que precisam ter experiência. Eles não são uma realidade, ainda são promessas', disse Mesquita.
Paysandu e Remo abandonaram o torneio porque o objetivo original dele, o de arrecadar fundos para amortizar a crise financeira de ambos, deu em frustração com a participação irrisória dos torcedores. Para piorar, os dois decepcionaram ao menosprezarem os adversários e receberem o troco em campo. A Tuna, por exemplo, é formada quase totalmente por juniores. Já o União Esportiva, o Ananindeua transvestido com a camisa do primeiro campeão paraense, é um sucatão que mal treinou para participar dos jogos. Ou seja, foi um final de ano condizente com a performance dos donos das maiores torcidas do Estado.
A 'cereja do bolo' foi o troféu entregue ao time campeão. A Federação Paraense de Futebol (FPF) encomendou um troféu de cristal de uma empresa catarinense, mas o objeto não foi bem embalado e chegou em vários pedaços a Belém. Para contornar o problema, a FPF teve que ir às pressas a uma loja comprar um troféu mais simples. 'Felizmente, não chegamos nem a pagar pelo troféu que chegou todo esmigalhado', comentou o presidente da entidade, Antônio Carlos Nunes.
A equipe cruzmaltina jogava pelo empate devido ao saldo de gols. Na primeira rodada, a Lusa bateu o Remo por 3 a 1, enquanto o União venceu o Paysandu por 2 a 1. O título do torneio simbólico foi justo, não há como negar, mas o próprio técnico Reginaldo Mesquita deixou transparecer uma certa frustração ao comentar sobre a Copa. 'É uma competição boa para manter os times em atividade, mas teria sido mais interessante para nós se todos os jogos tivessem sido realizados. O elenco da Tuna é composto por jogadores jovens, que precisam ter experiência. Eles não são uma realidade, ainda são promessas', disse Mesquita.
Paysandu e Remo abandonaram o torneio porque o objetivo original dele, o de arrecadar fundos para amortizar a crise financeira de ambos, deu em frustração com a participação irrisória dos torcedores. Para piorar, os dois decepcionaram ao menosprezarem os adversários e receberem o troco em campo. A Tuna, por exemplo, é formada quase totalmente por juniores. Já o União Esportiva, o Ananindeua transvestido com a camisa do primeiro campeão paraense, é um sucatão que mal treinou para participar dos jogos. Ou seja, foi um final de ano condizente com a performance dos donos das maiores torcidas do Estado.
O JOGO
Dos 90 minutos do jogo de ontem, quase nenhum foi digno de destaque. Nenhuma jogada de maior perigo foi criada, nenhuma defesa dos goleiros foi daquelas salvadoras ou houve uma jogada sequer que ficasse na memória dos poucos torcedores que já estavam no Mangueirão para a preliminar de Águia e Duque de Caxias/RJ, pela Série C. O União mostrou mais disposição, mas não tinha qualidade ou entrosamento. A Tuna mostrou mais conjunto, mas entrou em campo já pensando em garantir o resultado que lhe interessava. Conseguiu. Foi competente em seu objetivo. Pior para o 'espetáculo'. 'O pessoal mostrou muita vontade. Se por um lado não tem experiência ainda, por outro tem muita vontade disposição. Hoje (ontem) não fomos melhores e admito isso, mas jogamos com muita raça', comentou, no final do jogo, Mesquita.
U. Esportiva
Johnatan, Paulinho (Jones), Felipe Bragança, Júnior, Devan (Thales), Dudu, Rai (J. Luís), Róbson (André)Diego Silva, Del (Alexandre), Cléo
Técnico: João Gabriel
Tuna
Flávio, Michel (Nicholas), João Gomes, Evair, Paulinho, Catita, Marcelinho (Elber), Erick, Marlindo (Thiago)Dimico (Cássio), Júnior (Vitinho)
Técnico: Reginaldo Mesquita
Local: Mangueirão (Belém)
Renda: R$ 12.700,0
Público: 2.315 pagantes
Cartões amarelos: Paulinho Cascavel, João Luís, Róbson, Diego Silva e João Gomes (Tuna);
Público: 2.315 pagantes
Cartões amarelos: Paulinho Cascavel, João Luís, Róbson, Diego Silva e João Gomes (Tuna);
Paulinho (União)Cartão vermelho: André Mensalão (União)
Árbitro: Nivaldo da Silva Moraes/PA
Árbitro: Nivaldo da Silva Moraes/PA
fonte: O Liberal - Edição de 03/11/2008
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