terça-feira, 17 de junho de 2008

EDITORIAL






Égua moleque, não acredito!!!

A
ssim falaria um verdadeiro paraense espantado com uma situação anormal.
É exatamente assim que muitos sócios e admiradores da Tuna Luso estão falando ao ver tantas coisas ruins acontecendo com a outrora “ELITE DO NORTE”.
Quem um dia poderia imaginar que um clube com 105 anos de tradição e conquistas passaria por tão crítica situação?
De que adianta agora tentar justificar o inexplicável!
Temos que olhar para a atual fase do clube, juntar os cacos e fazer uma análise criteriosa dos acontecimentos que levaram a debandada de atletas, de sócios e colaboradores que se afastam a cada dia do clube. Talvez seja por falta de renovação e de uma gestão voltada para a modernidade.
Até mesmo aqueles grandes beneméritos e abnegados, que sempre ajudaram o clube (excetuando-se, é claro, alguns insistentes apaixonados) encontram-se meio ausentes. Só mesmo muito descaso e falta de memória para deixar o clube chegar ao ponto em que chegou.
De quem seria a culpa?
A culpa, se assim podemos dizer, não seria apenas da atual diretoria mas também compartilhada com os muitos erros e descasos acumulados por diretorias anteriores ao longo desses últimos anos.
O que diriam os saudosos Manuel Nunes da Silva, LLidio Gomes, Orlandino Ventura, Francisco Vasques, Antonio M. da S. Fidalgo, Acácio Almeida, Manoel Chipelo, Manoel B. A. Navas Pereira, Lizio Capela, Edgar Mattar, Miguel Cecim, Edgar Proença, Magalhães Barata, Abelardo Condurú, Alcindo Cacela, Manoel A. Fonseca, Waldemiro Gomes, Alberto Andrade, Gen. Darcy Lazaro, Augusto Meira, Macaco, China e muitos outros cruzmaltinos se vissem o atual quadro em que se encontra esta agremiação. Será que valeu a pena todo o esforço e dedicação desses abnegados?
É lamentável ver a Tuna Luso Brasileira como está agora. Ou há uma união séria, isenta de vaidades, voltada definitivamente para uma reformulação do clube ou então é melhor fechar de vez as portas pois do jeito que as coisas estão indo o futuro não será promissor.

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