terça-feira, 25 de março de 2008

"Papão não vai ter moleza" Esperamos que sim!











De um lado, o anfitrião totalmente focado na conquista da liderança do primeiro turno do Campeonato Paraense, a qual o deixará mais próximo do título da Taça Cidade de Belém e das vagas na Série C do Campeonato Brasileiro deste ano e na Copa do Brasil de 2009. De outro, um visitante que luta para recuperar a autoconfiança depois de um início de temporada desastroso. Assim será o duelo entre Paysandu e Tuna Luso, hoje, às 20h30, na Curuzu, pela nona e última rodada da fase classificatória do turno.
Apesar da situação do adversário, nenhum bicolor espera vida fácil hoje, na Curuzu. Mesmo assim, todos acreditam na vitória, que faria a equipe alviceleste garantir a primeira posição e a importante vantagem de jogar por dois empates (um na semifinal e outro na decisão do turno) para assegurar a primeira fatia da competição estadual.
Já a Tuna, se triunfar, pode ganhar apenas uma posição na tabela e isso caso o Remo seja derrotado pelo Ananindeua. Assim, terminaria o turno inicial com 11 pontos, na sétima colocação. Mas o real valor de um triunfo sobre o líder do campeonato seria mesmo psicológico. 'Pelo menos terminaríamos o primeiro turno com o astral um pouco melhor e mais motivados para a seqüência do campeonato', atesta o técnico Carlos Alberto Lucena.

Paysandu
Anderson; Marquinhos Belém, Gil, Preto Barcarena e Aldivan; Guilherme, Paulo de Tárcio, Rafael Oliveira e Fabrício; Luís Mário e Zé Augusto. Técnico: Givanildo Oliveira.
Tuna Luso
Flávio; Michel, João Gomes, Alex Rava e Johnny; Wilson, Evair (Alexandre Pinho), Dudu e Japonês; Albertinho e Índio (Marcelo Capanema). Técnico: Carlos Alberto Lucena.

Local: Curuzu (Belém) / Horário: 20h30 / Ingressos: R$ 15,00 (a); R$ 30,00 (c).
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva / Assistentes: Salccy Maria Tavares e Lúcio Ipojucan Ribeiro da Silva de Matos / Regra-três: Claúdio Lima.

Lucena aproveita para fazer mistério na escalação da lusa
O
técnico Carlos Alberto Lucena faz mistério quanto à escalação da Tuna. Sem poder contar com o lateral-direito Hugo Deléon, que foi expulso no clássico com o Remo, e o atacante Róbson Alex, contundido, e ainda aguardando a regularização do goleiro Leandro e do volante Alexandre Pinho, ele deixou para definir o time oficial hoje à noite, momentos antes do início da partida.
Por enquanto, a única definição foi a entrada do meia Michel como substituto de Hugo Deléon na lateral-direita. Já no meio-de-campo, Lucena ainda não definiu se armará a equipe com dois ou três volantes. Caso seja regularizado, Alexandre Pinho deve ganhar a vaga de Evair e reforçar a marcação no setor ao lado dos volantes Wilson e Dudu. Com isso, a criação ofensiva ficaria a cargo apenas de Japonês.
Outra dúvida está em relação à dupla de ataque que será escalada. Os atacantes Albertinho e Índio treinaram na equipe titular no coletivo de domingo, mas quem marcou o único gol da movimentação foi Marcelo Capanema, que parecia ter perdido a posição depois da apagada atuação diante do Remo.
A diretoria do Paysandu colocou pouco mais de 8 mil ingressos à venda aos preços de R$ 15,00 (arquibancadas) para o clássico contra a Tuna, o segundo da temporada. Os ingressos de cadeira vão custar R$ 30,00. O torcedor terá até o início do jogo para comprar o seu bilhete no estádio.

Os números de um clássico
O
embate desta noite, entre Paysandu e Tuna, ainda pode ser chamado de clássico? Esta questão tem gerado comentários apaixonados já há alguns anos, principalmente em virtude da ampla vantagem construída pelos bicolores nos encontros recentes. A verdade é que se forem levados em conta os jogos desde o ano 2000, as estatísticas do confronto são totalmente favoráveis ao Papão. Neste período, as equipes se enfrentaram 16 vezes, com 11 vitórias do Papão e quatro empates. O ataque bicolor marcou 33 gols e a defesa sofreu 15.
No ano passado, a Lusa quebrou um longo jejum e conseguiu derrubar o Papão, em plena Curuzu, por 2 a 0 (dois gols de Marcelo Lemos), no primeiro turno do Parazão-2007. Já no returno, os bicolores devolveram a derrota com o mesmo placar (gols de Arcelino e Claydir).

ESTATÍSTICAS DO CLÁSSICO DESDE 2000
Jogos: 16 / Vitórias do Paysandu: 11 / Vitórias da Tuna: 1 / Empates: 4
Gols do Paysandu: 33 / Gols da Tuna: 15
28/03/2007 TUNA LUSO 0 X 2 PAYSANDU
31/01/2007 PAYSANDU 0 X 2 TUNA LUSO
14/03/2004 PAYSANDU 2 X 0 TUNA LUSO
29/02/2004 TUNA LUSO 0 X 2 PAYSANDU
15/03/2003 PAYSANDU 1 X 1 TUNA LUSO
09/02/2003 TUNA LUSO 2 X 3 PAYSANDU
15/06/2002 PAYSANDU 3 X 0 TUNA LUSO
12/06/2002 TUNA LUSO 1 X 3 PAYSANDU
19/05/2002 TUNA LUSO 0 X 2 PAYSANDU
17/04/2002 PAYSANDU 2 X 2 TUNA LUSO
14/11/2001 TUNA LUSO 0 X 2 PAYSANDU
23/09/2001 PAYSANDU 2 X 2 TUNA LUSO
20/05/2001 PAYSANDU 4 X 0 TUNA LUSO
22/04/2001 TUNA LUSO 2 X 5 PAYSANDU
18/06/2000 PAYSANDU 1 X 0 TUNA LUSO
05/07/2000 TUNA LUSO 1 X 1 PAYSANDU
Fonte: Amazônia Hoje - Edição de 25/03/2008

OPINIÃO DO BLOG
É incontestável a vantagem apresentada pelos números da pesquisa do nobre colega do jornal Amazônia Hoje e não deixa dúvida alguma sobre as conquistas do Paysandu sobre a Tuna, em confrontos diretos no futebol, nesse período. Achamos apenas que a pesquisa poderia ter sido mais ampla e que fossem computados todos os resultados de jogos entre os dois clubes e não apenas os jogos dessa década. Não estão computados na pesquisa os encontros realizados em jogos amistosos ou em outras competições. A Tuna não enfrentou o Paysandu nos anos de 2005 e 2006 devido não ter participado da fase principal do campeonato Paraense.
Mesmo amargando a falta de apoio e patrocínio suficiente para alavancar um projeto mais audacioso e estando atravessando uma de suas piores fases, desde sua fundação, a Tuna Luso conseguiu ainda somar nessa década 3 vice-campeonatos Paraenses (2002/2003/2007), participou de 3 edições da Copa do Brasil, além de realizar boas campanhas nos campeonatos brasileiros da série C. Sempre investindo e acreditando na força e no valor da prata da casa e dando oportunidade aos jogadores formados na base do clube.
Como para a Lusa quase tudo parece ser mais difícil que para os demais concorrentes, fica muito complicado manter um clube com a estrutura da Tuna e competir em igualdade com os rivais sem cobertura financeira, além da falta de apoio de seus torcedores, de um quadro social mais presente e de diretores mais dinâmicos e comprometidos.
Enquanto as pessoas que vivem o dia-a-dia e fazem acontecer no clube não entenderem que é fundamental a união de forças, ao invés do confronto e disputa de vaidades, para somar valores e minimizar perdas fazendo com que o clube consiga se manter grande e agregar forças (do bem) para resgatar a boa época de conquistas e glórias da ELITE DO NORTE.

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