quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Entre pódios e medalhas: atletas Tunantes em Olimpíadas e Paralimpíadas.

 

De Guilherme Paraense à Bruna Lima, a Tuna é celeiro de medalhistas.


        Acompanhar a vida esportiva da Tuna Luso nos permite torcer para um diverso leque de modalidades. Isso porque, o Clube é pioneiro nas práticas poliesportivas não só no Pará mas no norte do País, sendo, historicamente, referência. Não por outro motivo, a sede do Clube carrega o alcunha de Vila Olímpica. Em nosso texto de hoje, destacamos duas histórias que retratam e coroam o cenário poliesportivo que aqui destacamos: As medalhas de Guilherme Paraense e de Bruna Lima, que apesar do distanciamento de quase um século em seus feitos, guardam a proximidade de terem a Tuna Luso como seu clube de origem. Vamos ao desenrolar dessas histórias! 

        Os Jogos Olímpicos da Antuérpia, na Bélgica, em 1920, marcam a primeira participação brasileira na competição. Marcaram, também, por nobre motivo: a medalha de Guilherme Paraense. Paraense não só no nome, Guilherme Paraense nasceu em Belém no ano de 1885. Militar, era atleta de Tiro da Tuna Luso, clube pioneiro nas práticas olímpicas no Pará. Nas Olimpíadas de 1920, após uma dolorosa viagem, sem apoio financeiro do Comitê Olímpico Nacional, e de inúmeros percalços, como o furto das armas e munições da delegação brasileira, Guilherme se tornaria campeão da modalidade de Tiro Rápido. Medalha de ouro. Foi o primeiro do Brasil e da América Latina, e por 32 anos foi o único medalhista nacional. Em 1970, em sua homenagem, a Tuna Luso inaugurou o estandarte de tiro "Guilherme Paraense". A arma utilizada na prova, que foi doada pela delegação Americana após Paraense ter lhes dado dicas no jogo de Xadrez, é guardada por sua filha e neta.
        
Guilherme Paraense, à esquerda, em 1920. 


        Pouco mais de um século depois, mais uma vez a Tuna vai ao pódio. Nos jogos Paralímpicos de Tóquio 2021, a atleta Bruna Lima, qiue integra o projeto cruzmlatino "Esportes Adaptados", sob direção de Valdir Aguiar, representou o Brasil no Vôlei Sentado. A atleta teve sua convocação para a seleção em 2019, e foi na Tuna Luso que encontrou seu espaço de treinamento e aperfeiçoamento para as Paralimpíadas 2021. Bruna, estreante no evento, levou seu nome ao pódio, sendo medalhista de bronze. E o Vôlei Sentado cruzmaltino só cresce: Andressa Carvalho, também atleta do frutífero projeto,  está convocada para o Parapan, em dezembro. É amigos, a história Tunante só cresce. Campeã de terra, mar e do que mais vier! Que a beleza de nossa história se repita e se engrandeça nos tempos vindouros, sempre e sempre. 

Da esquerda para a direita: Bruna Lima, Andressa Carvalho e Valdir Aguiar. Foto: ASCOM Tuna Luso. 




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