quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Águia Guerreira empata com o Japiim e fica de fora da elite

Japiim voltou à principal fase do campeonato paraense depois de três anos



Por: Carlos Fellip (ORM News)

Quis o destino que os dois clubes mais tradicionais da primeira fase do Parazão chegassem a última rodada classificatória disputando o acesso à elite do campeonato estadual em 2015. O jogo aconteceu no Souza, em Belém, e a festa poderia ser dos dois clubes, mas foi somente do Japiim.

Depois de uma chuva que amenizou o calor, a bola rolou e, aos 17 minutos do primeiro tempo, o atacante Leandro Cearense - emprestado pelo Remo - abriu o placar para o Castanhal, tima da sua cidade natal.  A resposta da Tuna Luso aconteceu aos 39 da mesma etapa, com o zagueiro Pedro Henrique.

Os goleiros Dida e André Luís mostraram boa forma no embate diante da falta de capricho dos atacantes e o jogo terminou sem mais alterações.

O resultado sacramentou o acesso castanhalense, mas acabou deixando a Lusa pelo caminho, uma vez que o Gavião Kyikatejê conseguiu vencer o Bragantino, com um gol de falta aos 46 minutos do segundo tempo, do meia Michell.

O Castanhal voltará a campo para disputar a semifinal da primeira fase contra o Tapajós, às 16h deste domingo (30), no Maximino Porpino, em Castanhal. A outra chave da semi será disputada por Parauapebas e Gavião Kyikatejê, nos mesmos horário e dia, no estádio Rosenão, em Parauapebas. A final acontecerá no próximo sábado (6).

Assim, 2015, será o segundo ano consecutivo que a Águia Guerreira, bicampeã brasileira, ficará de fora da primeira divisão do Paraense. Vale destacar que o ano que vem não terá mais a a fase de acesso à elite. Todos os clubes, incluindo a Tuna, estão rebaixados para a segunda divisão do estadual.
Fonte: ORMNews

6 comentários:

  1. Tenho minhas críticas a forma como se procedeu em relação ao futebol tunante. Houve talvez boa intenção, mas ao mesmo tempo indecisão, desorganização, ineficácia. Mais uma vez se formou um time às pressas, não se contratou o número suficiente de jogadores que seriam necessários e se colocou muito nas mãos do técnico a responsabilidade sem que houvesse mais condições para que o time se saísse melhor. Não houve quase tempo para preparação, os reforços foram chegando muito em cima da hora. Isso frustra novamente uma torcida que deseja que o esporte tunante melhore. Ao meu ver, a Tuna tem que se organizar mais e buscar meios de adquirir renda, patrocínios, parcerias e fazer projetos para a comunidade. A parte social, no sentido de lazer para sócios e programações como rainha disso, daquilo e festas fazem parte do clube, porém a Tuna não deve se restringir a isto. Ela tem que ter um diferencial. O que a tornou conhecida e a ter seus torcedores foi o esporte. Precisa manter esta tradição, atrair mais torcedores, se fazer importante, se mostrar grande. Projetos que atinjam crianças, adolescentes, jovens podem contribuir para que a Tuna aumente seus admiradores. Hoje em dia o número de torcedores influencia muito. Governantes pensam nisso porque torcedores votam. Empresários se interessam mais porque muitos torcedores são consumidores para seus produtos. Grandes meios de comunicação por sua vez querem uma enorme audiência para seus programas e seus noticiários esportivos. Tuna tem que ser elite não no sentido de uma aristocracia financeira, de uma classe superior. Tem que ser elite na qualidade do que tem, um clube bem estruturado, bem organizado e com serviços de primeira, oferecendo um bom padrão para seus sócios e , ao mesmo tempo, sendo um clube de ponta nos esportes, contribuindo para a sociedade ao formar atletas, dar oportunidade aos mais novos para desenvolverem suas potencialidades esportivas. Se for só se pensar em melhorar alguns aspectos que apenas dão um certo conforto aos seus sócios a Tuna estará tão somente se igualando a outros clubes de lazer do Pará. Não foi exatamente isso que a tornou mais conhecida e respeitada em outras épocas. Foram seus títulos de rainha da baia do Guajará, de detentora de vários títulos no futebol de salão e do volei, seus dois títulos nacionais e mais os dez de campeã paraense, e, mais recentemente, os títulos no futebol feminino.
    É esta Tuna vencedora que mais se sobressai, que pode se diferenciar, que pode torná-la mais conhecida e que dará orgulho aos que mais a amam. Tuna de hoje não é bem a Tuna de 30 anos antes. Não é mais tanto de descendentes de portugueses e portugueses (embora ainda estejam presentes em número razoável). É um clube de raízes lusas, porém já misturada em grande parte na cultura de Belém e do Pará.
    Não se deve esquecer suas origens, de sua comunidade original. Entretanto, pelo que já realizou em terras paraenses, pela constituição atual de seus sócios e torcedores, é mais que um clube de nascimento luso. Faz parte da história do Pará, faz parte da história esportiva paraense. É o bacalhau que se juntou ao pato no tucupi e à maniçoba. É esta grandeza que deve se manter e se expandir. É a minha opinião. Não tenho soluções mágicas. Mas espero que haja uma conjugação de esforços para um fortalecimento do esporte tunante, no volei, no futebol de campo em várias categorias, no futebol feminino, nas regatas, no futebol de salão, na natação. Não é fácil a missão de quem trabalha por uma Tuna maior. Porém que continue a luta e que osbons frutos de todo um trabalho em conjunto possam ser colhidos para a alegria de todos nós que queremos ver a Tuna ainda maior , mas forte e mais respeitada. Espero ver pessoas realmente engajadas nesta luta! Márcio

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  2. Pensei que o Fred Carvalho fosse sair da diretoria do futebol. Não ia sair? Leio nos jornais que ele ainda é diretor. O que está havendo de fato? Vale a pena ficar com ele? Ele vai realmente fazer algo para reerguer o futebol da Tuna ou está só enrolando e querendo aparecer? Espero que esteja para contribuir e não para prejudicar. Márcio

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  3. É preciso mais planejamento. Começar cedo a ver como montar uma grande equipe para disputar a segunda divisão, um time forte, bem treinado, motivado. Creio que em agosto de 2015 já deve haver o time já montado e se começar logo os treinos e os amistosos. Tuna precisa voltar a brilhar nos esportes!
    Márcio

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  4. 2015 sem a TUNA na primeira divisão, que tristeza, acompanhei pela radio clube do Pará o jogo com o Castanhal e aquele gol do gavião aos 46 do segundo tempo foi uma falta de sorte incrivel sem falar no gol do goleiro no jogo contra o bragantino onde a Tuna tinha um jogador a mais e no final, sorte mesmo só contra o São Raimundo com um gol no final de pênalti , apartir desse jogo a sorte nos abandonou.
    Vou esperar a segundinha em 2015 e torcer para que em 2016 a TUNA GUERREIRA volte a brilhar na 1ª divisão do Paraense vou ficar agora só torcendo pelo meu Campinense Clube/PB a Raposa do Nordeste que vai participar da Copa do Nordeste em 2015 na qual foi o campeão em 2013, campeonato Paraibano e Copa do Brasil. Desejo Dias melhores para a nossa Tuna com a certeza que em 2015 se Deus quiser vamos subir para a Primeira Divisão do Paraense.
    Abraço a todos torcedores da Tuna Luso Brasileira.-Wladimir/PB

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  5. Quanto ao executivo em questão, somente a diretoria da Tuna poderá confirmar o seu futuro no clube. Ao amigo Wladimir, o nosso muito obrigado pelo apoio e consideração. Desejamos sorte ao Campinense Clube em 2015.

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  6. Acho legal estas pessoas de outros estados demonstrando seu apreço pela Águia Guerreira.
    Quanto ao "executivo", causa-me estranheza ainda dar entrevista como representante do clube, depois de ser tão criticado na Tuna. Mas, enfim, já desabafei bastante e já mostrei o que penso. Agora, não adianta eu ficar nem lamentando e nem tecendo críticas mais contundentes. Já disse o que tinha a dizer neste fim de ano. Vou aguardar 2015, esperando que algo seja feito em prol do esporte na Tuna. Não sou um opositor feroz da gestão atual, mas apenas um torcedor e sócio que quer ver dias melhores para o esporte na Tuna. Talvez seja bom dar um tempo para ver o que será realizado. Acho que, primeiramente, um bom planejamento seria um passo importante. Um planejamento que almeje não só o desenvolvimento da área de lazer dos sócios, como também melhorias para os esportes que ainda restam no clube. E depois, além de planejar, colocar as ideias em prática, buscando os meios e recursos necessários para os esportes progredirem. No primeiro ano de uma gestão há sempre aquela justificativa de botar a casa em ordem, pagar dívidas e fazer reparos, reformas essenciais na estrutura física. Porém no segundo ano creio que já é tempo de ir mais além. Assim, eu, e acredito que diversos outros tunantes, esperamos que este "ir mais além" aconteça. Pois se demorar muito para acontecer, mais e mais a Tuna se enfraquecerá na sua área esportiva, podendo isto condená-la a viver só de suas glórias passadas no futebol profissional de campo, do volei, futebol de salão, futebol feminino e esporte nautico. Neste último vê-se o esforço de poucos abnegados. O que é meritório. No entanto poderá não ser suficiente sem um apoio maior de outros tunantes e do restante do clube. Márcio

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