O campeão voltou! O grito de guerra
embalou as comemorações da torcida azulina na manhã de ontem, no
Ver-o-Rio, após a conclusão da prova 8 Gigantes Máster C - 1.500 m,
vencida pelos atletas remistas. A disputa foi apertada, um bico de barco
definiu a vitória do Remo sobre o Paysandu. Resultado: a equipe azulina
arrancou um empate com o Papão, com cinco páreos ganhos para cada lado,
e foi considerada campeã da terceira regata, graças ao maior número de
segundos lugares obtidos ao longo da competição - foram cinco no total,
contra dois dos bicolores. Apesar do resultado, a liderança do
Campeonato Paraense de Remo continua nas mãos do Paysandu, agora com 17
primeiros lugares. O Remo tem 13 e a Tuna, três. A decisão do título
será dia 30 de novembro, na quarta e última regata do calendário.
A regata de ontem, na orla do Ver-o-Rio, contou com a presença do
presidente da Confederação Brasileira de Remo (CBR), o catarinense Edson
Altino Pereira Júnior, que atuou com árbitro geral. “Estou surpreso com
o número de pessoas aqui. Não pensei que o remo fosse tão popular em
Belém, mas foi uma grata surpresa. O esporte náutico paraense está de
parabéns”, avaliou.
Mas nem tudo foi calmo. No sexto páreo Single Skiff masculino sênior,
a Tuna, por meio do diretor Marcos Moraes, questionou a vitória
azulina. Para ele, o barco tunante cruzou na frente. No “olhometro” da
Fepar, o barco azulino foi o primeiro. “Faça seu protesto por escrito”,
disse o juiz ao diretor tunante.
A festa azulina ficou completa por conta da conquista do troféu
Carlor Alberto da Silveira (Azulino), ex-diretor náutico do Leão Azul,
homenageado pela Fepar. Em vinte anos no comando da garagem náutica,
Carlos Alberto faturou nove títulos estaduais.
Na hora da comemoração, os reforços argentinos que chegaram ao
Paysandu não foram esquecidos. “Ganhamos da Argentina, agora pode vir
Alemanha, Holanda que a gente fatura”, brincou Hermes Tupinambá, diretor
do Remo.
Para Jacaré, a vitória no 8 Gigantes azulino foi uma resposta aos
rivais, que já comemoravam o título. “Quem morre de véspera é peru. Aqui
somos Leão, Leão Azul. Estávamos engasgados com eles (Paysandu), mas
mostramos a nossa força, a nossa qualidade ali, nos mil metros”.
Fonte: Amazônia Jornal
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