TREINANDO SEM BOLA: Cecim - que antes de ser técnico havia sido meio-campo, um meio-campo que pensava o time todo e distribuia as jogadas e as bolas com visão total do jogo - dava muita importância à preparação teórica de sua equipe. Entrar em campo para treinar com a bola era a última fase dos estágios dos seu treinos. Primeiro, ele lavava os jogadores para diante de um quadro negro, e nessa louza traçava todos os movimentos de cada um e da equipe como um todo. Cada jogador tinha um função pessoal e outra - ou muitas outras - em relação aos demais. A segunda etapa se dava no gramada, mas ainda sem tocar na bola: Cecim ensaiava as jogadas deslocando os jogadores no campo, numa simulação das jogadas e estratégias a serem empregadas. Por fim, em terceiro lugar, aparecia a bola: mas somente para ensaiar jogadas individuais ou de formas de ataque e defesa, com grupo de jogadores. Apenas na quarta etapa, final, dos treinamentos, a bola aparecia: era a hora de aplicar tudo o que havia sido ensinado e assimilado desde a primeira fase, diante da quadro negro.
MIGUEL CECIM - ELEGIOS À TÉCNICA: Maneca fez muitas amizades através do futebol e a oportunidade de trabalhar com bons profissionais. Miguel Cecim, saudoso técnico da Tuna, provoca recordações especiais em Maneca. “Tive vários treinadores, mas nenhum deles me impressionou mais que Miguel Cecim”, admite. Ele era um técnico bem avançado para a época em que viveu no futebol. Ele era um ousado”, elogia Maneca. “O Miguel já pensava, naquela época, no futebol sem posição definida, o futebol compacto e solidário”, afirma.
Maneca recorda o Campeonato de 51, vencido pela Tuna Luso, que tinha Cecim como treinador. “O Campeonato foi vencido com a utilização do falso ponta-esquerda que trocava passe com o lateral para fugir dos adversários”, conta. Essa mesma jogada passou a ser usada pelo utilizada pelo técnico Cláudio Coutinho, que a batizou de over laping. “Bem antes do Coutinho utilizá-la no flamengo, o Cecim já o adotava na Tuna Luso”, garante.
O over laping de Cecim permitia que os atacantes tunantes se dessem bem na conclusão das jogadas iniciadas nas laterais. Mas quem atuava no meio-campo também tinha a oportunidade de chegar ao gol e balançar as redes inimigas. “Eu mesmo cheguei a fazer alguns gols aproveitando as jogadas de linha de fundo”, recorda o jogador
SINOMAR, O HOMEM DE TODAS AS FRENTES (teve como mestre o estrategista Miguel Cecim) - Até virar técnico de futebol, há 15 anos, Sinomar Naves acumulou experiências nas mais diferentes funções. Ao encerrar a carreira de jogador, formou-se em educação física e trabalhou como preparador físico na Tuna, dirigente e técnico no Pedreira, auxiliar-técnico, gerente e técnico no Paysandu, técnico na Tuna, no Goiânia, no Remo e no Independente. Os frutos começaram a surgir em 2002, com o vice-campeonato estadual pela Tuna. Em 2005 o primeiro título de campeão paraense, pelo Paysandu, e o segundo este ano pelo Independente/Tucuruí. Agora o desafio de reconstruir o futebol do Remo, mesma missão já cumprida em 2009.
Sinomar Naves teve como mestre o estrategista Miguel Cecim, que além de ter sido seu treinador na Tuna, o recebeu em casa muitas vezes para consultas. Nas dúvidas e no aprofundamento de conhecimento, quando começou a atuar como técnico Sinomar buscou no mestre ensinamentos que aplica até hoje. E está provando que aprendeu.
ÍDOLOS E TÍTULOS - Por ser um clube muito antigo, de 1903, a Tuna Luso já foi campeã estadual muitas vezes e, com isso, também possui uma grande quantidade de ídolos em sua história vitoriosa. O primeiro a ser lembrado é Miguel Cecim. O treinador dirigiu a Tuna Luso pela primeira vez no ano de 1951, quando foi campeão paraense após comandar a equipe na final contra o Remo. O time daquele ano ficou conhecido por disparar goleadas contra os rivais Paysandu (5 a 2 e 6 a 2) e Remo.
A FOLHA SECA DE CECIM E DE DIDI
O grande atacante da Seleção Brasileira, campeão mundial de 1958, Didi, ficou célebre por sua "folha seca", com a qual fez gols olímpicos - que por sua causa acabaram sendo proibidos do fuitebol mundial. Pois bem, Cecim que quando jogador já praticava a "folha seca", também já havia levado essa técnica aos seus jogadores mais hábeis, como China, no jeio-campo e no ataque. A "folha seca" consistia em uma aplicação elementar de seus da Física: cecim chutava a bola com a costa do pé, com grande força, mas quase que a roçando - a bola avançava em linha reta, na direção do gol, mas ganhava rotação excêntrica (para fora) à medida que se aproximava - e no último momento, se desviava, para a direita ou para a esquerda do goleiro. Era fata. Muitas são as histórias deste homem, que contribuiu para elevar o futebol paraense a categorias modernas e precursoras no futebol mundial. Para Cecim, além de ser uma Arte, realmente, o futebol era uma Ciência, que ele praticava e aperfeiçoava constantemente. Quem teve a oportunidade de fazer a experiência conta que quando veio a televisão e as transmissões esportivas com som e imagem, após o rádio, uma das coisas mais impressionantes era assistir a um jogo de futebol ao lado de Miguel cecim. - Ele via tudo, antes de acontecer. Anunciava? - Vais sair um gol pela ponta esquerda, porque o zagueiro está deixando descoberto aquele predaço do campo, por onde vai entrar lateral direito do adversários, após fulano e fulano fazerem aquela tabela que eles vêm tentando faz 5 minutos. - Não dava outra. O Gol saía
JANELA DO PASSADO - CHINA

Luis Antonio Reis Cunha, o China, é considerado o maior jogador da história da Tuna Luso. Descoberto pelo técnico Miguel Cecim, foi várias vezes campeão pela Cruz de Malta e Seleção Paraense. Craque rápido e perigoso no ataque, chegou a ser artilheiro em 1953 e 1958. Segundo alguns especialistas, seria China e não Didi, ex-craque do Botafogo e da Seleção Brasileira, o inventou da “Folha Seca”.
fonte:http://www.fpfpara.com.br/sitesed/tp7/index.php?p=&tipo=servicos&id=9970831874836567
http://miguelcecim.blogspot.com.br/
Tuna da menina e de China
ResponderExcluirTuna da menina,
Que é tunante,
Desde muito pequenina.
Tuna de China,
Com sua "folha seca".
Quando crescer,
Vestirá sua beca,
Na colação.
Vai ser
Uma grande mulher!
Tuna sempre será
O seu "time de coração"!
Márcio Rodrigues
Se a Tuna ganhar vamos comemorar!
ResponderExcluirFolha seca de China,
Que caía,
No gol adversário.
Tuna fez aniversário,
Recentemente.
São 110 anos
Da Tuna que amo.
Por isso agora eu canto
O seu hino.
Tunante leve seu menino
Ao campo,
Para ver a Tuna jogar.
Vá até lá!
Se ela ganhar
Vamos juntos
Comemorar!
Márcio Rodrigues
Torcedora linda da Tuna vitoriosa!
ResponderExcluirVai Tuna!
Vai!
Artilheiro tunante perdeu um gol,
Torcedora disse
"Ai!"
Depois ele faturou,
Ela disse:
"Mais!",
Ah! Tunante maravilhosa,
Tão bom é te ver tão linda
E ver a nossa Tuna vitoriosa!
Márcio Rodrigues
A camisa nova da Tuna da torcedora
ResponderExcluirNaquela linda manhã,
Soprava uma brisa,
Vestiste aquela camisa
Que te deu tua irmã.
Um novo modelo
Para ambos os sexos,
Não teve alto preço,
Realçava teus seios,
Ficava bem com teu cabelo,
Combinava com teus olhos belos.
Torcedora amiga,
A minha
Ainda é a antiga.
O que é mais importante,
Para nós tunantes,
É o amor por nossa Tuna Luso.
Mas quando comprar a nova,
Eu juro
Que uso!
Ah! este teu olhar
É que me deixou confuso!
Márcio Rodrigues
Torcedora da Tuna animada
ResponderExcluirTorcedora querida,
Adoro quando você grita,
No meio da torcida!
Quando alguém prejudica
A Tuna,
Você se irrita!
Você é toda animada!
Quando você vai para o jogo,
Você fala e canta,
Você não fica parada!
Márcio Rodrigues
Tunante verdadeiro
ResponderExcluirTuna vai jogar
O João vai lá!
Ah! João!
Você se lembra daquela época,
Que você soltava rojão,
Quando a Tuna ganhava?
Você tinha uma bandeira grande
Que você agitava.
Você é mesmo tunante,
Um tunante de palavra!
Márcio Rodrigues
Casal tunante
ResponderExcluirLuma é torcedora
Da Tuna Luso Brasileira.
É boa cozinheira,
Namora o João,
Faz um gostoso feijão.
João e Luma
Vão para o jogo da Tuna
No Mangueirão.
É um casal tunante feliz
Eles iriam ver a Tuna jogar
Mesmo fora do país!
Márcio Rodrigues
Bom dia, eu estou procurando meu pai biologico. Ele jogou na Tuna Luso nos anos 60. Eu achei um articolo na "Memoria Tunante" do Tumblr que ele entrou em um jogo. Que eu sei dele e que o sobrenome dele e Nascimento. O nome dele ninquem sabe. Depois ele parou de jogar futebol e foi trabalhar como mestre de obras em Belem. Ele morava na rua ou barrio da Pedreira o na Timbo em Belem do Para. Ja liqeu pra Tuna Luso eles nao tem muita informacao tambem. Me mandaram ligar pra Radio Clube e falar com o senhor Jose luis lessa Souza. Ate agora ele nao antendeu. Sera que alquem aqui tem uma informacao desse jogar Nascimento jogou na Tuna Luso Brasileira nos Anos 1960 (1964). Se voce estiver informacao dele por favor me mande um e-mail. Meu em-mail e elio.santos@live.nl um grande abraco.
ResponderExcluirQue boas lembrança de quem fez otimas historia, na querida Tuna como meu amado avó Miguel Cecim- que foi um grande treinador e revelou grnades nomes como o China.
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