sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Tuna Luso na imprensa

TUDÃO e Tudinho

‘APARELHAGEM, MAL NECESSÁRIO’, DIZ FABIANO

Quem diria: a “Elite do Norte” recorre às festas de aparelhagens para ganhar dinheiro. 

“É um mal necessário. Eu não gosto, mas a cada festa a Tuna ganha entre 10 a 20 mil reais”. 

Tevelou o presidente Fabiano Antônio Siqueira Bastos, 55, advogado, estando no segundo mandato à frente dos destinos da Tuna Luso Brasileira. 
No primeiro dia deste ano a Tuna completou 110 anos e às comemorações acontecerão no dia 26 de janeiro na boate do clube, quando a diretoria oferecerá jantar para 300 convidados.Desde que nasceu, no dia 1º de janeiro de 1903, a Tuna teve algumas razões sociais: Real Tuna Luso, Tuna Luso Caixeiral, Tuna Luso Comercial e Tuna Luso Brasileira.
O blog conversou com o presidente Fabiano Bastos sobre o presente e o futuro da Tuna.
EVENTO - A gente vai comemorar os 110 da Tuna com jantar dançante, no dia 26, na boate do clube, e na oportunidade haverá o lançamento do livro que contará toda a história da Tuna, bem como homenagem a algumas pessoas. 
FINANÇAS - A Tuna está se reequilibrando. Em 2009, quando chegamos ao clube, a instituição estava endividada e sem credibilidade, porque a Tuna não podia passar um cheque. Era problema de gestão e por isso o clube não tinha crédito na praça e ninguém queria negociar com a Tuna e à época havia mais de 100 processos trabalhistas e penhora dos bens do clube.
SALÁRIOS - Primeiro faço um adendo: eu recebi da Tuna com luz cortada. Mais de cem funcionários com seis meses de salários atrasados. O Juca havia 24 meses sem receber vencimentos. Então, reunir os funcionários e disse a eles que iria pagá-los, mas que eu queria a colaboração deles para a gente começar a trabalhar. Eles atenderam e, aos poucos, pagamos todos e neste ano eles receberam seus vencimentos e, na data prevista, o décimo terceiro salário.
PROCESSOS TRABALHISTAS - Pagamos mais de 700 mil reais de processos trabalhistas e acabamos com as penhoras do clube e com isso a Tuna respira um pouco e voltou a ter credibilidade na praça. Processos trabalhistas a Tuna não tem mais.
INSS - É uma grande questão. O INSS, neste meu segundo mandato, eu estou enfrentando e a Tuna deve em torno de R$ 1 mi de INSS. Deste total estamos negociando em torno de R$ 500 mil e pagamos R$ 23 mil por mês só de INSS. Espero que este ano, a gente possa reverter este quadro.
INVERSO - Zeca, eu venho num processo inverso: enquanto os outros clubes montam times para ser campeões, eu não monto timaço, eu quero primeiro sanear o clube, preparar a Tuna para realmente voltar às suas glórias, mas com os pés no chão.
PARAZÃO - O que traz aos cofres do clube o título de campeão paraense? Nada! Mas o futebol paraense, como é feito, só deixa prejuízo. A Tuna foi para o fundo do poço por causa disso.
CONTRATOS - Quando cheguei aqui a Tuna tinha contrato com jogadores de 3, 4 anos (que nem pegavam na bola) e eu acabei com isso. Hoje nós fazemos contratos com duração de seis meses – duração do campeonato, porque tem os patrocínios que nos ajudam muito e isso fez com que a gente pagasse dívidas passadas. Hoje temos onze jogadores da base no profissional e não se assustem se esses meninos arrebentarem no campeonato. Desde 2009 que não temos uma questão trabalhista.
DINHEIRO - É questão de resgate da credibilidade junto aos funcionários, colaboradores e a colônia portuguesa que tem sua colaboração. Eles (os portugueses) ajudam muito. Por exemplo: se eu preciso de transporte o João Pisco (Monte Cristo) manda para todas as categorias; se a Tuna precisa de concentração o Hotel Sagres recebe o time, então tudo isso é o resgate da credibilidade que anteriormente o clube não tinha. Agora, os Portugueses estão aqui apoiando a administração do Fabiano (ele fala em 3ª pessoa). Hoje, ainda, nós trabalhamos para pagar débitos.
60 MIL REAIS - Para te falar a verdade, este orçamento para o futebol vai passar um pouco: deve chegar a 70 mil ou 80 no máximo. Zeca, eu também não posso colocar a base prá jogar para que a Tuna seja saco de pancada. A Tuna não pode perder para timinho e como hoje temos uma ajuda maior de algumas pessoas, a Tuna está formando um bom elenco ao comando do Samuel Cândido.
JOGADORES - Eu não quero jogador velho na Tuna (de velho basta eu). Pode quem quiser se aborrecer comigo, mas não vamos investir em jogador em fim de carreira. A Tuna precisa voltar à sua história que é revelar talentos. Eu quero na Tuna jogador experiente e de caráter, menos velho.
ARTUR TOURINHO - Ele é nosso consultor e continua ajudando a Tuna. A BIG BEM está na Tuna graças ao Tourinho. Ele só tem somado, ajudado.
GASTOS - Cortei, sim, reduzir a folha. Saí de R$ 80 mil para R$ 40 mil. Quando cheguei aqui tinha mais de 100 funcionários e hoje o clube funciona com 40.
SÓCIOS - Chega a 600 sócios. É essa a média. Para aumentar este número temos que preparar a estrutura e a Tuna, ainda, não oferece o que o sócio merece. Não temos dinheiro suficiente para investir em infraestrutura do clube.
APARELHAGENS - Há um ditado que é verdadeiro: com açúcar até limão é doce. As festas com as aparelhagens são parcerias e a cada festa a Tuna ganha em média R$ 10 mil e foi com essas festas que nós pagamos dezembro e 13º salário dos funcionários Parêntese: a Tuna tem lucro de 30 a 40 mil por semana com as festas sexta, sábado e domingo. E quem tiver uma solução melhor para pagar esses débitos que me traga que eu aceito. Francamente, eu sou contra festa de aparelhagem, mas eu tenho compromissos com jogador, funcionários, luz e carro não anda sem gasolina. Nós temos conseguido saldar alguns compromissos com dinheiro arrecadado das festas de aparelhagens. Zeca, aparelhagem é um mal necessário em relação a Tuna. Dinheiro não dá em árvore e quem tiver outra solução que me apresente. Zeca, estou trabalhando para fazer com que a Tuna possa ter certidão negativa.
30 MIL DO CR - Diz para o presidente do Remo, o Cabeça, que se ele me garantir 60 mil reais, a Tuna joga no Baenão.
É o que há!


Tuna volta atrás e aciona Justiça contra a Esmac
A Tuna Luso Brasileira confirmou através do Presidente Fabiano Bastos que vai mesmo entrar na Justiça contra a Esmac para reivindicar a escalação de três jogadoras que teriam sido escaladas de forma irregular na decisão do Campeonato Paraense de Futebol Feminino 2012.
A goleira Julia e as meias de armação Lívia e Neguinha do time de Ananindeua, estavam inscritas no campeonato desde o inicio do segundo turno, porém defendiam outras equipes fora do estado. Isso levantou suspeitas quanto à quebra do regulamento da competição. 

Segundo o Presidente tunante, o departamento jurídico da Águia vai comunicar a Federação Paraense sobre a queixa. 

fonte: (Ronald Sales/DOL)

Tuna tenta mudar o local de clássico contra o Remo

04/01/2013 10:55:58


Em entrevista à equipe de reportagem do DOL, o Presidente Fabiano Bastos confirma que a Tuna Luso Brasileira vai solicitar junto à Federação Paraense de Futebol (FPF) a mudança de local de partida contra o Clube do Remo valendo pela segunda rodada do Campeonato Paraense de Futebol 2013 em sua fase principal.
O jogo que até agora está marcado para o dia 17 de janeiro, segunda-feira, às 20h no Estádio Estadual Jornalista Edgar Campos Proença, o Mangueirão, não parece ser atrativo aos olhos dos tunantes, pois a diretoria já solicitou a instituição máxima do futebol do Pará pela mudança de local para o estádio do Souza.
"O nosso estádio tem plenas condições de abrigar esta partida. Ano passado nós recebemos o Paysandu. Podemos muito bem receber o Remo da mesma forma. Vou solicitar a capacidade máxima do estádio que equivale a cinco mil pagantes". Alegou o Presidente tunante.
O Vice-Presidente do Clube do Remo recém empossado, Zeca Pirão, confirmou em entrevista à Rádio Clube do Pará que vai propor às partes interessadas que os times joguem no Estádio do Baenão.
fonte: (Ronald Sales/DOL)

BOLA PRA FRENTE – Cláudio Guimarães – 04.01.13

04/01/2013 15:39:06

NEGATIVO – Tabela saiu com jogo à noite, no Souza, (não tem iluminação) entre Tuna x Remo. Deverá mudar de local com base em compensação financeira (Lusa quer 60 mil). Mico poderia ter sido evitado!

Clubes agora integram patrimônio cultural do Estado

Agora é oficial. O governador Simão Jatene assinou decretos – publicados no Diário Oficial do Estado, edição desta quinta-feira, 3 – declarando Remo, Paissandu, Tuna, Castanhal, São Raimundo, Águia e Cametá integrantes do “patrimônio cultural de natureza imaterial do Estado do Pará”, nos termos da Constituição estadual. Significa que, a partir de agora, os bens imóveis dessas agremiações não podem mais ser disponibilizados livremente para venda, troca ou permuta. A partir de agora, para negociar um bem, esses clubes terão que submeter o negócio à análise de instâncias do Poder Público. Caso a transação seja aprovada, os bens terão que ser preservados em suas características originais. É uma garantia de permanência dos patrimônios dos clubes paraenses, constantemente ameaçados nos últimos anos por penhoras e leilões judiciais para pagamentos de dívidas trabalhistas – além da sanha de dirigentes inescrupulosos, meramente interessados em se beneficiar às custas dos clubes.

L E I N° 7.693, DE 3 DE JANEIRO DE 2013

Declara o Castanhal Esporte Clube, Águia de Marabá Futebol  Clube, São Raimundo Esporte Clube, Cametá Sport Club e Tuna Luso  Brasileira integrantes do patrimônio cultural de natureza imaterial do Estado do Pará. 
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1° Esta Lei declara o Castanhal Esporte Clube (japiim), Águia de Marabá Futebol Clube, São Raimundo Esporte Clube, Cametá Sport Club e Tuna Luso Brasileira integrantes do patrimônio cultural de natureza imaterial do Estado do Pará, nos termos do art. 286 da Constituição Estadual.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
PALÁCIO DO GOVERNO, 3 de janeiro de 2013. 

SIMÃO JATENE 

Governador do Estado
fonte: Blog Gerson Nogueira

Um comentário:

  1. Não á fácil para a Tuna conseguir rendas como Remo e Paysandu, por ter realmente uma torcida bem menor. Torcedores em grande quantidade atraem investidores por serem consumidores, apoio mais da imprensa por serem audiência e mais apoio de governantes por serem eleitores. E as rendas na maioria dos jogos são menores também. Não há o apoio que clubes do interior tem de lídres políticos e de empresários locais e a Federação também não apoia a Tuna como faz com Remo e Paysandu. Exagero? Acho que não!
    Claro que ainda há alguns apoios importantes da comunidade luso-brasileira. Há os que são tunantes de todos os momentos. Mas creio que talvez o apoio pudesse ser maior. Há uns 30 anos acho que era bem maior. Grandes portugueses ilustres que colaboravam com a Tuna já morreram.
    Há vários portugueses que já não mais apoiam a Tuna e há uma parte que nem tunante é. Muitos filhos ou netos de portugueses não torcem pela Tuna. Mas há muitos tunantes que torcem pela Tuna por gostarem dela, não por serem descendentes de portugueses e acho isso muito positivo. A Tuna, além de ser um clube da comunidade luso-brasileira é um clube paraense e a população paraense pode apoiá-la, colaborar e fazer parte da comunidade tunante. Diante das dificuldades a Tuna precisa conseguir cada vez mais patrocínios e apoios. Até entendo a necessidade de festas de aparelhagenes, embora ache que isto deve ser temporário e não ficar por muito tempo. O apoio do Sr. Tourinho vejo com revervas, não sou admirador dele. No entanto, se a ligação da Tuna com ele for profissional, que a Tuna se garanta para que tenha benefícios reais desta relação e não seja simplesmente um objeto de lucro para este senhor.
    Sucesso Tuna em 2013, na sua área social e nos esportes!
    Márcio

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