quarta-feira, 25 de abril de 2012

Um pouco de história da Tuna Luso

Campeonato Paraense 1983 - Miltão da Tuna
Miltão

“Com 33 anos, físico avantajado o centro-avante José Milton Benedito, o Miltão, fluminense de Volta Redonda, foi um dos jogadores mais importantes da campanha da Tuna Luso. Marcou, ao longo do torneio, 17 gols, quatro a menos que o artilheiro Dadinho. Não assinalou nenhum dos dois da Tuna na partida decisiva, contra o Remo, mas de seus pés nasceram muitas das vitórias que levaram o time à finalíssima. Apesar da idade, o crioulo Miltão sempre mostrou oportunismo dentro da área, precisão nos arremates contra a meta adversária e bom aproveitamento nas bolas pelo alto”.
Fonte: Revista Placar de 30 de dezembro de 1983

Campeonato Brasileiro 1984 - Jorginho da Tuna

 O craque

“O meia-esquerda Jorginho foi o maior destaque na conquista do Campeonato Paraense de 1983. Nascido em Recife, ele mudou-se para Belém aos dez anos de idade e começou a jogar futebol nos juvenis da própria Tuna Luso, tornando-se profissional em 1968.
Em 1982 foi emprestado ao Remo para a Taça de Prata, e depois ao Sampaio Correa, do Maranhão. É um jogador criativo, que produz mais quando atua com total liberdade, sem ter de prender-se a esquemas ou táticas pré-determinadas”
Fonte: Revista Placar de 27 de janeiro de 1984

Campeonato Brasileiro 1976 - A Tuna
Este era o quadro da Tuna em 1976

”(…) a Tuna Luso Brasileira, terceiro grande do Pará, não está nem aí: sua diretoria entende que é melhor ficar de fora [do campeonato brasileiro de 1976] do que enfrentar o prejuízo reservado aos clubes de pouca torcida.
Acontece que a Tuna é o clube de maior patrimônio do Pará e o que mais se tem destacado na prática de esportes amadores. Por isso mesmo, há uma forte corrente de associados que é até favorável à extinção do departamento de futebol profissional. E mesmo os adeptos de futebol se dividem, a maioria achando que não é justo sacrificar o patrimônio do clube na aventura do Brasileiro e o resto entendendo que se deve investir no setor e brigar até as últimas conseqüências para conseguir uma vaga.

Alguns já foram vendidos para aliviar a folha de pagamento

A realidade é que não há mesmo [viabilidade econômica], principalmente para a Tuna que no Campeonato Paraense teve renda de apenas 810 cruzeiros, na partida contra o Tiradentes. Dizem que sua torcida cabe numa Kombi; e se alcança boas rendas é porque atrai a torcida do grande que sobra.
Curioso é que a maioria dos torcedores de Remo e Paissandu não é associada de seus clubes - todos preferem ter carteirinha da Tuna, que oferece muito mais em termos sociais e de esportes amadores. Mesmo o mais fanático torcedor de Remo ou Paissandu vibra é com a Tuna quando se trata de basquete ou vôlei”.

Fonte: Revista Placar de 10 de setembro de 1976
fonte da matéria publicada: Blog Memória Tunante

Um comentário:

  1. Anos 80, dois campeonatos paraenses e um brasileiro conquistados. Quando teremos novas glórias? Márcio

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