terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O MOMENTO É DE UNIÃO E DE RESGATE DAS TRADIÇÕES E CONQUISTAS CRUZMALTINAS.


Novas ideias e antigos ideais devem caminhar lado-a-lado pelo bem do clube.
Muito tem sido comentado na mídia e nas redes sociais sobre a necessidade de reestruturação e modernização administrativa da Tuna Luso. Essa é uma reivindicação antiga e muito esperada por todos e precisa ser implementada neste biênio 2012/2013.
Depois de 109 anos de fundação, os tempos mudaram e finalmente os associados da Tuna tiveram o privilégio e a vanguarda de participar, no mês de dezembro passado, da primeira eleição direta da história do clube. Além de atender ao Estatuto do Torcedor, foi também a primeira realizada em um clube desse porte no Pará e em toda a região Norte.
O pleito aconteceu dentro da normalidade e reuniu duas chapas que apresentaram propostas distintas numa disputa democrática em busca dos votos cruzmaltinos. Cerca de 410 associados prestigiaram a votação e após a conferência dos votos válidos, a chapa 1 (União Cruzmaltina) foi declarada como vencedora com 228 votos, contra 191 da chapa 2 (Resgate Luso-Brasileiro). Uma diferença de 37 votos. Dessa forma, a chapa 1 terá  a responsabilidade de administrar o clube até dezembro de 2013, quando então haverá nova eleição direta.
Como o clube vem apresentando sérios problemas financeiros e administrativos ao longo das últimas duas décadas, espera-se que a partir de agora a diretoria consiga verdadeiramente colocar em prática um plano de ação capaz de reverter o problema e tirar o clube da situação em que se encontra. Fala-se muito em reformulação da parte estrutural, principalmente da área social, para que os associados tenham mais conforto e voltem a freqüentar o clube.
Sabemos que a área social é importante para a Tuna mas não podemos esquecer que, apesar dos custos envolvidos, a Tuna tem uma longa tradição esportiva e na formação de atletas em diversas categorias. Na sua fase de Glórias, chegou a liderar com ampla supremacia o cenário regional em quase todas as modalidades esportiva. Ultimamente, principalmente por falta patrocínio e investimento, o clube vem amargando perdas,  sendo penalizado e deixando de formar novos atletas como em outras épocas.
Quem chegou a freqüentar a Garagem Náutica da Tuna nos bons tempos e vibrou com os 40 títulos que a “Rainha do Mar” conquistou, ficaria horrorizado se visse como se encontra  aquele templo. O mesmo podemos falar sobre o nosso ginásio poliesportivo Miranda Sobrinho que dá pena de ver como ficou aquele bonito e outrora bem cuidado ginásio, palco de memoráveis  decisões do amadorismo no Futsal, no Basquete, no Voley, no Handebol, além de outras modalidades, sem se falar das inesquecíveis festas (sem aparelhagem) e outras cerimônias importantes que eram realizadas em épocas não muito distantes.
Se alguns dizem que o quadro social do clube costuma ser penalizado por verbas pdestinadas em áreas esportivas, provavelmente não conhecem o clube. É certo que praticamente todas as escolinhas da Tuna (Natação, Futebol, Futsal, voley) dão lucro e arrecadam mais do que recebem de retorno para investimento. Ora, se as escolinhas dão lucro e são viáveis, por que não investir nelas para que continuem melhorando e dando bons resultados? Os salários dos profissionais que trabalham nas escolinhas também jamais deveriam atrasar!
Quanto ao futebol profissional, apesar da falta de patrocínio, ainda é considerado como o carro chefe do clube, e o que mais consegue espaço na mídia para a Tuna. Talvez o que esteja faltando é um departamento de marketing atuante e profissional, capaz de conseguir  parceiros e recursos para investir neste setor.
Na parte social do clube, para quem costuma freqüentar a Tuna, os locais que mais precisam de reforma. são banheiros, cozinha, piscinas e toboagua. Na opinião de muitos essas são as principais prioridades do clube para melhor receber e atender seus associados e usuários. Os salões de festas, incluindo a boate, que captam recursos através de alugéis, também poderiam ser priorizados numa segunda fase.
Outra importante reivindicação dos associados a implementação de maior contrôle na portaria do clube. É necessário fiscalizar para evitar a entrada de pessoas estranhas e que não sfaçam parte do quadro social. Quanto aos convites distribuidos, que sejam limitados aos associados para que não aconteça um descontrole e force o convidado a se tornar sócio contribuinte.
Com a reformulação e melhoria nas diversas áreas do clube, pode-se aumentar a arrecadação e até mesmo corrigir os valores da mensalidade que encontram-se defasados dos demais clubes sociais.  
O momento é de união e de resgate das tradições cruzmaltinas. Precisamos caminhar juntos e torcer para que tenhamos sucesso nas propostas apresentadas. Que a Tuna volte logo a ser a “Elite do Norte”. 

Segue abaixo, alguns exemplos recentes de atletas que foram formados na base da Tuna Luso. Outros excelentes atletas, de vários esportes, também foram formados e deram sua contribuição para bem divulgar o bom nome da Tuna luso pelo Brasil:

Larissa França, natural do Espirito Santo.

Histórico: Os primeiros saques, recepções, levantadas e cortadas Larissa experimentou na capital paraense, onde defendeu a cruz de malta da Tuna Luso Brasileira e conquistou seu primeiro título jogando vôlei de quadra onde conquistou o título brasileiro de 2000, em Castanhal, pelo Clube Tuna Luso. Larissa acabou trocando as quadras pelas areias em meados de 2001 e conseguiu entrar para o ranking em apenas seis meses.

Giovanni Silva de Oliveira, natural de Abaetetuba.
Histórico: Revelado pelo Taça Luz, em 1990, logo foi negociado com a Tuna Luso, onde se destacou e foi contratado pelo Remo, permanecendo por pouco tempo, assim como no Paysandu e no Sãocarlense.
Em 1994, foi contratado pelo Santos, tornando-se o maior ídolo da torcida santista nos anos 90.
Em 1996, foi para o Barcelona. Da Espanha seguiu para a Grécia, para defender o Olympicos, onde até hoje é considerado um dos melhores jogadores da história da liga grega.
Em 2005, retornou ao Brasil e foi recebido no Santos com festa. 
Em 2006, assinou com o time árabe Al Hilal, permanecendo até 2007. Depois passou por Ethnikos, Sport e Moji Mirim
Em 2010, voltou ao Santos e encerrou sua carreira para tornar-se olheiro do Peixe no Pará.

A disposição das bandeiras acima era rotina nos bons tempos da "Rainha do Mar", durante disputas de remo em que a Tuna participava.. Ailson Eráclito, amazonense, resgatou parte dessa história quando remou pela Tuna, até o final de 2009.

Histórico: Ailson conseguiu um feito inédito para o remo nacional. No dia 26/07, o brasileiro conquistou pela primeira vez até então a segunda colocação e a melha de prata na categoria single skiff peso leve no mundial de remo disputado na República Tcheca, em Racice, para atletas sub-23. Ailson garantiu presença no primeiro pódio brasileiro nessa competição, colocando seu nome na história do esporte nacional.Atualmente Ailson defende o Botafogo do Rio de Janeiro.
Ailson Eráclito tem orgulho de vestir a camisa da Tuna Luso Brasileira por onde quer que passe pois foi esse centenário clube de Belém do Pará que o acolheu no início de sua trajetória esportiva. Sob a orientação do experiente técnico "Lindão"

Paulo Henrique "Ganso", que quando jogava na Tuna era conhecido como "Petrobras".
 
Histórico: Ganso começou no futsal da Tuna Luso aos sete anos e permaneceu no clube até os 17, passando também pelo futebol de campo. Em seguida, passou pelo Paysandu e ganhou a oportunidade de ser avaliado na Vila Belmiro graças a uma indicação do ex-jogador Giovanni, conterrâneo paraense.
“A gente chamava ele aqui de Petrobras, não tinha essa de Ganso. Porque o pai dele era funcionário da Petrobras”, conta o treinador Capitão. Mas, num exercício de imaginação, seria difícil pensar no famoso “Santos de Neymar e Ganso” como o “Santos de Neymar e Petrobras”. Por isso, menos mal que o paraense ganhou outra alcunha ao chegar à Vila Belmiro.
Manoel Maria na época de Santos.
 
Histórico: O ponta direita Manoel Maria, natural de Santarém, começou a sua carreira na Tuna Luso Brasileira, em 1967. Foi convocado para a Seleção Olímpica de 1968, despertando o interesse do Santos F.C que o contratou imediatamente.
Foto recente de Manoel Maria, na Tuna, ao lado de Gel Bezerra (Rádio Clube) e Carvalhão. A foto foi tirada durante o churrasco comemorativo pela conquista da 1ª fase do Parazão 2012.

Campeão paulista em 68, 69 e 73, de torneios nacionais e internacionais, Manoel Maria também jogou na Portuguesa Santista, Racing da Argentina, Paysandu, Coritiba e  colorado-PR, Cosmos de Nova York(75). Voltou ao Santos em 1976. Já havia decidido "pendurar as chuteiras" quando foi convidado pelo para atuar no Amparo/SP.
Atuou também no Nordeste e jo Corinthians de Presidente Prudente. Deixou os campos somente em 1977.

2 comentários:

  1. A Tuna tem toda uma história. Mas precisa sempre continuar investindo,melhorando. É preciso encontrar os meios necessários para que consiga esta melhora. Não é impossivel! Mas vai ter que ir atrás. Temos que conquistar mais titulos, melhorar cada vez mais a estrutura do clube, revelar mais grandes atletas para o cenário paarense. Ou então perderemos espaço no esporte paraense e veremos a Tuna ser reduzida a somente uma participante nas competições, sem grandes aspirações. Para isso terá que obter apoios, parcerias, patrocionios.
    O futebol tunante tem que ser bem sucedido, mas não é só ele. Os outros esportes também precisam estar melhorando, evoluindo. Diretores, sócios, torcedores tem que buscar formas de elevar mais a Tuna. Caso contrário, daqui a alguns anos a Tuna poderá ter mais dificuldades ainda na área esportiva.
    Márcio

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  2. GOSTARIA DE APROVEITAR O MOMENTO PARA PARABENIZALOS PELO CAMPEONATO PARAENSE, E SOLICITAR O TELEFONE DO EX JOGADOR GIOVANI

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