Títulos conquistados pela Tuna Luso no Campeonato Paraense de Futebol
Fonte: RSSFBrasil.
Vice-campeonatos conquistados pela Tuna Luso no Campeonato Paraense de Futebol
Fonte: RSSFBrasil.
Tuna Luso Campeã Brasileira 1992
Em pé, da direita para esquerda: Altemir, Luis Otávio, Juninho, Guilherme, Mário Vigia e Varela.
Agachados: Dema, Tarciso, Ondino, Junior e Ageu
Segundo título nacional conseguido a duras penas num jogo épico contra o Fluminense de Feira de Santana (BA) no Baenão. No primeiro jogo na Bahia o Fluminense ganhou de 2 a 0 e, em Belém a Tuna fez 3 a 1.
Esse torneio era um classificatório para a série B do ano seguinte, onde os vencedores de cada grupo (sete) estariam classificados, porém essa regra de ascensão não foi respeitada pela CBF e nem houve disputa da 2ª divisão em 1993. A Tuna só voltaria à série B em 1994.
O goleiro Altemir e o presidente da Tuna Genésio Mangini
No time apenas o goleiro reserva Mário Fernando não era paraense. Dois jogadores daquele elenco tinham sido campeões brasileiros em 1985: o lateral Mario Vigia e o meio-campista Ondino.
Segundo o jornal O Liberal de 15 de Junho de 1992: “O meia Ondino, um dos remanescentes da conquista de 1985, deixou o campo bastante cansando. ‘Eu estava jogando na frente até o Varela ser substituído. Então, eu fui obrigado fazer outro tipo de trabalho, àquela altura desgastado, acabei comprometendo meu preparo físico’, justificou o meia Ondino, que estava emocionado pela segunda vez ao levantar o segundo título nacional pela Tuna”.
No time apenas o goleiro reserva Mário Fernando não era paraense. Dois jogadores daquele elenco tinham sido campeões brasileiros em 1985: o lateral Mario Vigia e o meio-campista Ondino.
Dizia ainda o jornal: “O zagueiro central Juninho revelado nas divisões inferiores da Tuna, autor do terceiro gol (…) disse ontem que partiu para o lance do gol com a convicção de que iria marcar. ‘A gente sempre treina essas jogadas. O escanteio é sempre cobrado pelo Ondino, pelo Sanauto ou pelo Guilherme, e a minha colocação é na entrada da área. No momento em que a bola é cruzada, eu parto com velocidade e aproveito o impulso procurando superar os zagueiros adversários’, revelou o zagueiro tunante”.
Fonte: Bola na área, O Liberal de 15 de junho de 1992.
“O que a Tuna não conseguiu durante 90 minutos, fez em apenas quatro: marcou dois gols e conquistou o título de campeã brasileira da Série B, na vitória dramática sobre o Fluminense de Feira de Santana (BA) por 3 a 1, ontem no Baenão (…) O jogo ficou dramático no final, principalmente após o empate da equipe baiana aos 42 minutos. Muitos torcedores deixaram o estádio não acreditando na reação da Lusa. No entanto, Manelão e Juninho garantiram o título, aos 45 e 49 minutos, respectivamente com gols típicos de quem não deixa de acreditar na vitória.
A partida não foi digna de uma decisão de campeonato. O Fluminense (BA) preferiu jogar para garantir a sua vantagem (de perder até por um gol de diferença) e se retrancou, procurando explorar contra-ataques. A Tuna, por sua vez, precisava ganhar pela difrença de dois gols para ficar com o título. A equipe tunante entrou em campo determinada a reverter a vantagem do Fluminense ainda no primeiro tempo. Não fosse um erro do juiz amazonense Odílio Mendonça, o objetivo teria sido alcançado. Aos 12 minutos, ele anulou um gol de Tarciso, para expulsar os jagadores Dema e Zelito por troca de agressões no meio-campo.
A Tuna procurava pressionar o adversário, mas esbarrava na forte retranca armada pelo Fluminense, que mesmo assim, chegou a ameaçar a defesa tunante. Aos 15 minutos, após cobrança de escanteio, Ageu cabeceou a bola na trave do goleiro Eugênio. A bola sobrou para Juninho que deu uma puxeta em direção ao gol encontrando novamente Ageu, desta vez livre de marcação para completar a jogada: Tuna 1 a 0 (…).
Juninho deu o passe para Ageu abrir o placar
Segundo Tempo
Ao contrário do que acontecera no primeiro tempo, quando ainda tentou atacar, o Fluminense se fechou ainda mais na defesa. Aos poucos, o sufoco que a Tuna dava foi diminuindo. Isto aconteceu porque alguns jogadores sentiram o cansaço da correria em busca do gol. Varela foi substituído por Manelão, para reforçar o ataque, o que sobrecarregou Ondino no meio-campo. Mario Vigia também ficou esgotado fisicamente em função das contínuas jogadas de apoio. Para piorar a situação do time, o lateral Guilherme o melhor jogador em campo, se contudiu e teve que ser substituído por Charles que ficou na lateral-direita, enquanto Mario Vigia foi para a esquerda.
O treinador Veraldo Santos [do Fluminense] percebendo que a Tuna começava a ficar frágil e partir para o desespero, ordenou a seus jogadores que explorassem contra-ataques pela direita para aproveitar o cansaço de Mario Vigia. O time conseguiu criar algumas jogadas perigosas e esteve perto de marcar o gol de empate. Mas ao mesmo tempo que criava oportunidades, O Fluminense corria o risco de sofrer segundo gol, pois embora cansado, Mario Vigia era a melhor opção de ataque, já que a fragilidade do time baiano era a sua lateral-direita.
Com alguns jogadores se aproximando do esgotamento físico, a Tuna diminiu ainda mais a pressão que exercia sobre o Fluminense. Tudo levava a crer que a Tuna não conseguiria fazer o segundo gol e que o título ficaria com equipe baiana, que contava apenas com nove jogadores, já que Ieiê tambem foi expulso de campo. Aos 42 minutos, o centro-avante Ronaldo foi lançado e Juninho não conseguiu pará-lo. O lance foi fatal para a Tuna. Ronaldo chutou na saída de Altemir e empatou o jogo. O banco de reservas do Fluminense vibrou e passou a comemorar o título. Do lado da Tuna a tristeza tomou conta dos jogadores.
A torcida já deixava o estádio, quando Manelão fez o segundo da Tuna, aos 45 minutos, completando um cruzamento de Mario Vigia. A esperança voltou a tomar conta dos jogadores cruzmaltinos, que partiram para o ataque em busca do terceiro gol, esquecendo totalmente o cansaço. Em decorrência de inúmeras paralisações provocadas pelo time baiano, o juiz Odílio Mendonça prorrogou o jogo por mais alguns minutos.
Aos 49 minutos, a Tuna conseguiu um escanteio a seu favor. Junior cobrou e Juninho completou: Tuna
Fonte: O Liberal de 15 de junho de 1992
Campeonato Paraense de 1988
“O campeão paraense de 1988 é a Tuna Luso. E e também o Paysandu. E não é ninguém. Em meio a muita confusão, tapetão e jogos cancelados e turnos extras, o Pará ainda não sabe quem realmente venceu o campeonato deste ano. Tuna e Paysandu garantem que é deles e por isso os dois entraram na justiça.
O Paysandu se julga campeão porque venceu os dois turnos dentro de campo. Só que a Tuna conseguiu ganhar o primeiro turno no tapetão, Com isso, forçou a Federação Paraense a programar um quadrangular final entre os dois brigões, mais Remo e Pinheirense - como previa o regulamento. O Paysandu, campeão de 1987, tentou impedir a medida no Superior Tribunal de Justiça Desportiva da CBF, mas se deu mal. Foi goleado por 7x0.
Inconformado o time inventou uma tática para confundir ainda mais o campeonato. No turno extra o Paysandu criava uma justificativa, a cada partida, para não entrar em campo. Perdia por WO, para depois, como realmente fez, recorrer à Justiça. Enquanto isso a Tuna acabou vencendo o ‘quadrangular de três’ e intitulou-se a campeão de 1988. Doce ilusão.
A própria Federação entrou na Justiça contra uma medida do Conselho Arbitral. Os cartolas queriam anular a decisão que deu o título do primeiro turno à Tuna. Se isso acontecer o campeão será o Paysandu.
Obs: com estes resultados, a Tuna Luso venceu o turno extra. Nesta fase a Tuna entrou com três pontos de bonificação pela conquista do primeiro turno. O Paysandu perdeu todos os seus jogos por não comparecimento”.
“Este foi o campeonato mais suado para a Tuna (…). É que insubordinando-se contra o Conselho Arbitral da F.P.F, o Paysandu, no dia 17.11.1988 entendeu de não ir a campo (Mangueirão), enfrentar a Tuna em partida oficialmente programada. A Tuna foi e esperou em campo, juntamente com as autoridades o adversário que não foi e perdeu de WO, gerando daí uma das mais longas lides do esporte local, finalmente ganha através da decisão do S.T.J.D., conforme ofício nº 310/92 de 26.12.92 enviado à F.P.F., que cumpriu a determinação entregando a taça, que inclusive andou desaparecida um tempo.
Na campanha desse campeonato a Tuna jogou 23 vezes perdendo apenas o último jogo de 1x0 para o Remo. O time base dessa maratona foi: Jurandir, Jair, Belterra, Luiz Otávio e Mario Vigia; Edgar, Vicente Bateria e Sanauto; Tiago, Cabinho e Luiz Carlos. Técnico: Fernando Oliveira (…). A Tuna fez 37 goals contra 15 dos adversários. Luiz Carlos com 14 goals foi o artilheiro, seguido de Cabinho com 10, Tiago 04, Vicente 03 e Sanauto, Gil Mineiro, Jango, Ageu, Paulão e Maracanã com um cada”.
Fonte: Revista Placar de 9 de novembro de 1988; Tuna: sua vida e glória - Manoel Oliveira
Tuna Luso Campeã Brasileira da Taça de Prata 1985
Luiz Carlos abre o placar contra o Goytacazes
Após ter ficado com o vice-campeonato paraense do ano anterior e na 30ª colocação no Brasileiro, a Tuna montou um time cujos jogadores faziam a base do time campeão paraense de 1983 para disputar a Taça de Prata (série B).
Segundo a Província do Pará de 5 de abril de 1985: "Para chegar às finais da Taça de Prata de 85, a Tuna Luso Brasileira percorreu uma longa jornada. Na sua primeira apresentação com o Moto Clube, em São Luís, de 0x0. No segundo jogo em Belém, venceu o mesmo Moto de 2x0. Em seguida, teve pela frente a representação do Rio Negro, de Manaus. Venceu ambas as partidas de 1x0 e 2x1. No seu terceiro jogo pela série eliminatória, a Tuna empatou com o Fortaleza na capital cearense, e goleou o mesmo clube em Belém de 5x1. Esses resultados garantiram ao clube paraense uma vaga entre os três clubes que disputaram o torneio triangular final. Assim, jogou primeiro com o Figueirense em Belém, vencendo de 1x0. No seu segundo jogo, derrotou o Goytacaz, dentro da cidade de Campos, de 1x0, garantindo dessa maneira 4 pontos. Domingo último perdeu em Florianópolis para o Figueirense de 3x2 e ontem garantiu o título ao derrotar o Goytacaz, no Mangueirão".
Paulo César foi o artilheiro da competição com 6 gols junto com Guilherme do Figueirense. A Tuna disputou a série A em 1986, ficou na 43ª colocação e acabou sendo rebaixada.
O jogo transcorreu dessa forma:
1º Tempo. "O primeiro susto a Tuna deu no adversário aos seis minutos com uma boa jogada na grande área contrária, em lance que César quase marca contra. Bem postada na defesa onde Paulo Guilherme e Ronaldo apareciam muito bem , e encostando Queirós mais à Tiago para as jogadas pela direita, a Tuna dava as cartas da partida, porém, somente aos 13 minutos desferiu o primeiro chute perigoso, através de Paulo César.
Investida da Lusa
Apesar do domínio da Tuna, o Goytacaz não se entregava. Defendendo-se como podia, os cariocas conseguiram, também criar com saidas rápidas da defesa para o ataque, levar perigo para o arco defendido por Ocimar. Aos 27 minutos o guardião luso foi obrigado a abandonar a sua meta para defender aos pés de Souzam quepenetrava com muito perigo. Os cruzmaltinos pressionaram muito no tempo inicial, mas esta etapa acabou não tendo placar movimentado.
2º Tempo. A Tuna começou meio lenta o segundo tempo, porém, foi aos poucos dando ritmo às jogadas, procurando atrair o adversário, para poder penetrar na grande área. O Goytacaz se defendendo bem, dificultando o trabalho, sobretudo, da meia cancha lusa. Mas a Lusa foi forçando, explorando bem aos poucos. Aos 12 minutos, depois de receber um passe de Paulo César, Luiz Carlos foi derrubado dentro da grande área. A penalidade foi assinalada pelo árbitro, porém, Ronaldo acabou chutando em cima de Gato Felix, desperdiçando a chance de abrir o marcador.
Paulo César no chão
(...) Dois minutos depois de Ronaldo perder a penalidade máxima, os cruzmaltinos abriam o marcador; Tiago invadiu pela direita e lançou Paulo César dentro da grande área. O centroavante dominou a bola, chutando na saída do goleiro. A redonda bateu na trave e, no rebote Luiz Carlos completou para o fundo da meta defendida por Gato Felix.
(...) Aos 16 minutos, batendo uma falta cometida por Ronaldo, Gaúcho Lima colocou a bola longe do alcance de Ocimar, empatando o encontro (...) [a Tuna] procurou se refazer do susto e trabalhar o segundo gol, que acabou saindo aos 23 minutos; aproveitando um lançamento da esquerda, Paulo Guilherme dominou no peito, tirou Gato Felix da jogada e completou para o fundo do arco carioca.
Euforia de Paulo Guilherme
A torcida começou a comemorar o título, e foi ao delírio aos 31 minutos, quando Ronaldo, depois de um escanteio batido por Puma, aproveitou-se da confusão formada na grande área do Goytacaz para fazer o terceiro gol cruzmaltino. Mas aos 33 minutos, a zaga lusa falha e Souza diminui para o Goytacaz. O gol adversário porém não desanimou aos lusos. Logo a Tuna voltou a se impor, rolou a bola e por pouco, não aumenta a vantagem. No trilar final do árbitro baiano, Nei Andrade Nunes, a galera voltou a explodir de contentamento, aplaudindo delirantemente a equipe campeão da Taça de Prata".
Técnico Dutra carregado
Da esquerda para a direita em pé: Quaresma, Ronaldo, Ocimar, Mário, Ondino, Paulo, Guilherme. Agachados: Tiago, Edgar, Paulo César, Queirós, Luiz Carlos
Ocimar: veio do futebol maranhense em 83, sendo campeão [paraense] deste ano pela Tuna. Em 84 foi barrado por Mário Fernando. Mas em 85, na Taça de Prata, é um dos destaques da equipe. Seu passe pertence a Tuna.
Quaresma: lateral-direito - surgiu no time juvenil da Tuna. Passou uma temporada na Portuguesa de Desportos, de São Paulo, retornando ao clube cruzmaltino. Mesmo de pouca estatura é um marcador duro.
Ronaldo: custou a se firmar no elenco titular tunante. Veio de Macapá. Já atuou também de lateral esquerdo. Atualmente é um dos melhores zagueiros de área do futebol paraense. Seu passe é da Tuna Luso Brasileira.
Paulo Guilherme: foi comprado pela Tuna do Paysandu. Esteve jogando pelo Botafogo, ano passado. Voltou ao Souza, onde é titular. É um dos zagueiros de área de maior impulsão dentro do futebol paraense.
Mário: Lateral direito. Veio do futebol interiorano. Já jogou também de lateral direito. É um bom marcador. Não “pipoca”. Marca em cima, não dando espaço ao ponteiro contrário. Seu passe está preso a Tuna.
Edgar: Cabeça de área. Na ausência de Jorginho, foi efetivado nessa posição. Surgiu no futebol pelada de Belém, é um jovem meiocampista promissor. Sabe marcar a entrada, de sua grande área. Pertence a Tuna.
Queirós: veio do futebol da Bahia, onde jogava pela Catuense. Jogou pela Tuna em 83, sendo campeão paraense. É um dos melhores meiocampistas do futebol regional. Dverá receber passe livre no final de 85, segundo acerto com a Tuna.
Ondino: Meio campo. É cria da Tuna. Esteve jogando pelo Botafogo do Rio, ano passado. Retornou ao Souza este ano, firmando-se como titular, sendo uma das melhores pelas do atual time cruzmaltino.
Tiago: ponta direira. Veio para a Tuna do futebol de Macapá. O mignon atacante firmou-se como titular. Foi campeão pela Tuna em 83 e vice em 84. É um bom trunfo que o time da Tuna tem para o campeonato paraense.
Paulo César: centroavante - pertence ao Vasco da Gama, do Rio de Janeiro. Veio para a Tuna por empréstimo até o fim de 85. É um dos goleadores da equipe. É um centroavante que sabe trabalhar a bola.
Luiz Carlos: surgiu na divisão inferior da Tuna Luso Brasileira. Joga improvisado de ponta canhoto, já que tem características de meiocampista. É um jogador habilitado e com boa visão do arco contrário.
José Dutra: técnico - foi jogador e treinador do Clube do Remo durante vários anos. Ingressou no Souza em 85, antes do início da Taça de Prata, na Tuna realizou excelente trabalho, levando o time ao título de campeão.
Fonte: Jornal A Província do Pará de 5 de abril de 1985.
Pesquisado em: Blog Memória Tunante.
Tuna Luso Campeã Paraense 1983 
Time campeão paraense de 1983 (9º título) em mini poster da Revista Placar. Participaram dessa edição do campeonato além da Tuna: Izabelense, Paysandu, Remo, Pinheirense, Santa Rosa, Sport Belém e Tiradentes. O Club do Remo levou o primeiro turno e a Tuna o segundo, na final deu Tuna 2x1 no Remo. O artilheiro do paraense foi Dadinho (Remo) com 23 gols, Miltão da Tuna anotou 17 e ficou na vice artilharia. Ary Grecco era o técnico da Lusa.
O texto do poster informa equivocadamente que este é o décimo título da Tuna, na verdade é o nono. O campeonato creditado a mais foi o de 1939, na verdade conquistado pelo Paysandu em cima do Remo.
Texto do poster. Em pé Chaves , Antenor, Ademir, Rui, Bira, Ocimar, Macedo, Assis e Jorge; no banco: Henrique, Quaresma, Ronaldo, Mário, Mariolino, Renato e Tiago; no chão: Ondino, Miltão, Queirós, Luís Carlos e Paulo Guilherme.
“Depois de ser campeão paraense em 1970, a Tuna amargou longos treze anos assistindo aos rivais Paysandu e Remo conquistarem os campeonatos estaduais. Em 1983, jogando um futebol ofensivo e fazendo uma ótima campanha, o time conseguiu quebrar o jejum. Na final com o Remo, em um Mangueirão lotado, um gol contra do zagueiro Sabará garantiu a vitória (2x1) e o décimo título estadual da Tuna”.
Tuna Luso Campeã Paraense 1970
“Inegavelmente foi o clube cruzmaltino quem apresentou a melhor equipe do campeonato do ano passado. Trabalho organizado de dois anos, agora surge aos olhos de todos, mesmo perante aqueles que não acreditavam no jovem plantel tunante, inclusive dentro da própria Tuna. Antonio Fidalgo, Raimundinho Fidalgo, Cláudio Arouca e Aloísio Brasil tiveram que lutar para chegar com sucesso ao final do campeonato de 1970, isso depois de 12 anos afastado do centro.
Tecnicamente, o panorama da partida não foi dos melhores. Comum, aliás, nos grandes clássicos do futebol. O onze cruzmaltino jogou certo, cuidando principalmente mais no setor defensivo, mas, inegavelmente, com muito mais presença dentro do gramado, no que tange o conjunto. Dentro desse sistema, a Tuna chegou ao final com excelente vitória.
Sem desmerecer ao grande triunfo da Tuna, o time do Paissandu não tinha condições de vencer a partida. Sem sistema, jogando sob esforço individual, o quadro do Paissandu esteve perdido dentro gramado. Até nas substituições os bicolores andaram indecisos, prova de que não havia comando tranqüilo fora do gramado. Quando saiu Carlinhos (deixou o campo contundido), até Jorge Costa recuou para zagueiro de área.
O único tento do jogo foi marcado aos 42 minutos do segundo tempo, falha de Paulo Tavares e Arlindo. Houve uma jogada junto a linha de fundo bicolor. Dominando o couro, o lateral do Paissandu virou-se entregando a bola ao goleiro Arlindo. Mas o guardião bicolor havia saído do arco. O couro passou então livre frente a meta do Paissandu, para entrada rápida de Gonzaga.
Arbitragem excelente de Manoel Amaro, renda Cr$ 42.400. Os times formaram assim: TUNA - Omar; Marinho, Abel, Carvalho e Acari; Antenor e Waltinho; Fefeu, Mesquita, Leônidas (Nilson) e Gonzaga. PAISSANDU - Arlindo; Paulo Tavares (Beto), Osmani, Joaquim e Carlinhos (Paulo Tavares); Beto (Tito) e Quarenta; Mário (Amaral), Jorge Cota, Bené e Vila”.
Os destaques do jogo:
Omar: firme. Defendeu um tiro de Vila no segundo tempo que valeu o o ingresso.
Marinho: um pouco fora de sua característica de apoiar, teve altos e baixos.
Abel: fazendo valer a sua experiência. Foi um grande capitão esteve em campo. Saiu no segundo tempo contundido.
Carvalho: firmesa e noção de cobertura dentro do sistema tunante.
Acari: atuação tranqüila. O Paissandu jogou praticamente sem extrema direita.
Antenor: firme como líbero, fracassando no entanto no momento de apoio.
Waltinho: mesmo sacrificado em marcar Quarenta , foi um dos melhores da peleja.
Fefeu: sem reeditar atuações do campeonato.
Mesquita: outro sacrificado em marcar o meio de campo do Paissandu, pouco lançou.
Leônidas: apagado frente a zaga do Paissandu.
Gozanga: mais armador do que extrema, teve no entanto o mérito de marcar o único goal da partida.
Nilson: entrou no lugar de Leônidas, andou fazendo boas jogadas.
Fonte: Folha Vespertina de 22 de março de 1971.
Tuna Luso Campeã Paraense 1958
O Campeonato Paraense de Futebol de 1958 foi a 46º edição da divisão principal do campeonato estadual doPará. O campeão foi o Tuna Luso que conquistou seu 7º título na história da competição[1]. O Remo foi o vice-campeão. O artilheiro do campeonato foi China, jogador do Tuna Luso, com 15 gols marcados[2].
A final do campeonato paraense de 1958 foi decidida entre Tuna e Remo numa série de quatro jogos realizados no final de novembro e durante o mês dezembro daquele ano. A Tuna ganhou três desses jogos e, conquistou seu 7º título. Aqui é contada a história do primeiro embate, em 23 de novembro de 1958, um empate de 2x2, na visão da crítica esportiva da época:
Estava escrito. Quando o marcador anteontem andava pelos 3 a 1 ninguém tinha dúvida de que o Remo pudesse modificá-lo. Bem pelo contrário, o que se via era Tuna tão senhora da situação, que o quarto tento não haveria de custar. E aí está o rapaz do placard, já com o "4" na mão, a esperar, apenas, a hora de encaixá-lo no placar.
"Um empate de duas bolas a duas assinalou a primeira partida da série de melhor de quatro pontos
"Com sua ofensiva atuando mais desembaraçadamente, a Tuna em várias oportunidades chegou a dar a impressão de que venceria o jogo. E tanto assim foi que por duas ocasiões esteve com a liderança do marcador, fazendo um a zero e, depois, dois a um. Não chegou, no entanto, ao triunfo, porque encontrou sempre a resistência de Piedade, Zé Ferreira e Socó, que não davam tréguas a Estanislau, China e Edilson (...)".
"O resultado é que a peleja chegou ao seu instante derradeiro com o marcador assinalando duas bolas para cada lado, um empate que faz com que mais duas partidas tenham de ser disputadas pela série decisiva, pois que o cetro caberá àquele que primeiro marcar quatro pontos (...)".
"Os goals foram de autoria de Estanislau, o primeiro da Tuna, cobrando uma penalidade máxima, aos três minutos do segundo tempo; Dudinha dois minutos após, para o Remo. Estanislau novamente, para a Tuna, e Chaminha, aos 33 minutos, também de penalti, para o Remo".
"Marcou o Clube do Remo na terceira partida de melhor de quatro pontos em que está decidindo com a Tuna o título máximo do futebol maior da cidade, no corrente ano uma grande, retumbante vitória, a que o próprio marcador mínimo - uma bola a zero - emprestou maior emoção, trazendo num 'suspense' angustiante toda a torcida, até o derradeiro minuto da luta".
"Quando se viu, oito dias antes, os cruzmaltinos se imporem com superioridade tamanha, triunfando de quatro tentos a um depois de um marcador virgem no período inicial da contenda, o que se poderia esperar do cotejo deste último domingo era a Tuna deixar o gramado com os louros da vitória e a faixa de campeã, tanto mais que para a posse definitiva do título não lhe seria necessário mais que um simples empate (...)".
"(...) Uma única bola, de autoria de Quinha, mal a luta se iniciara, assegurou-lhe esse triunfo e, com ele, o direito de ainda tentar numa quarta e última partida, a conquista do cetro (..)".
"Mais largos caminhos abriu a Tuna, na tarde de anteontem [31.11.1958], às suas naturais aspirações no rumo da conquista do título máximo de 58, do futebol maior da cidade, com a vitória, marcada sobre o Clube do Remo. Grande, insofismável e honrosa vitória, ter-se-á dito, desde logo, com justas razões, porque foi antes e acima de tudo uma vitória de força de vontade, de bravura técnica e de coragem moral, nascendo num instante que se poderia ter como fatal às exatas possibilidades do quadro que a ela tão bem soube chegar".
"[o] Clube do Remo deu inicio [à] partida, fazendo praça de uma disposição muito grande para a vitória (...). Mas, não durou muito esse empenho. Sem saber traduzi-lo em vantagem no marcador, foi aos poucos permitindo ao contendor [que] recobrasse o auto domínio, até se armar convenientemente e reagir para acabar com o dono das ações maiores no gramado (...)".
"Quando porém, começou o segundo tempo, o Remo voltou com a mesma disposição dos instantes iniciais, senão mais acentuado ainda, o que lhe permitiu abrir a contagem com um goal de Chaminha (...)".
"[o] Clube do Remo deu inicio [à] partida, fazendo praça de uma disposição muito grande para a vitória (...). Mas, não durou muito esse empenho. Sem saber traduzi-lo em vantagem no marcador, foi aos poucos permitindo ao contendor [que] recobrasse o auto domínio, até se armar convenientemente e reagir para acabar com o dono das ações maiores no gramado (...)".
"Quando porém, começou o segundo tempo, o Remo voltou com a mesma disposição dos instantes iniciais, senão mais acentuado ainda, o que lhe permitiu abrir a contagem com um goal de Chaminha (...)".
"O resultado foi que a Tuna prontamente se recuperou. Empatou a partida e daí a vencê-la amplamente foi um passo. Estanislau levava o jogo para cima de Piedade e contra a área remista todos procuravam chutar, num assédio que anulava as últimas barreiras do inimigo. E assim se chegou aos quatro a um que se encerrou a contagem, os goals da Tuna marcados por China, Estanislau, Edilson e Juvenil".
1º Jogo: Tuna 2x2 Remo
TUNA: Sarará; Pinheiro e Nonato; Satiro, Iran e Muniz; Edilson, China, Estanislau, Chininha e Juvenil.
REMO: Piedade; Ribamar e Zé Ferreira; Isaias, Socó e Olinto; Dudinha, Quiba, Quinha, Sessenta e Chaminha.
2º Jogo: Tuna 4x1 Remo
REMO: Piedade; Ribamar e Zé Ferreira; Isaias, Socó e Olinto; Dudinha, Quiba, Quinha, Sessenta e Chaminha.
2º Jogo: Tuna 4x1 Remo
TUNA: Sarará; Pinheiro e Nonato; Satiro, Iran e Muniz; Edilson, Chininha, Estanislau, China e Juvenil.
REMO: Piedade (60); Olinto; Roger (Chaminha), Dudinha, Quinha (Roger), 60 e Chaminha (Quinha).
REMO: Piedade (60); Olinto; Roger (Chaminha), Dudinha, Quinha (Roger), 60 e Chaminha (Quinha).
TUNA: Sarará; Pinheiro e Nonato; Satiro, Iran e Muniz; Edilson, Estanislau, China, Chininha e Juvenil.
REMO: Piedade; Olinto e Zé Ferreira; Isaías, Socó e Baiano; Jacob, Laranjeira, Quinha, Sessenta e Chaminha.
Fonte: Wikipédia
Campeonato Paraense 1955
Sarará, Mário Ney, Nonato, Maneco, Satiro, Muniz, Juvenil, Teixeirinha, Estanislau, China e Acapú



Sarará fechando o arco cruzmaltino
Tuna x Remo, 23 de agosto. “O esquadrão tunante que se manteve firme na frente da tabela, derrotando ontem o Remo; acima uma entrada violenta de 60 sobre Sarará”.
China cabeceia
Curuzu, 4 de setembro, Tuna x Paysandu. “Apresentamos o tento inicial dos cruzmaltinos em dois lances. (…) vemos o momento em que o meia da Tuna, China, cabeceava, assistido por Teixeirinha e Manuel Pedro. Abaixo “Dodo já batido, podendo-se notar que a bola passou por entre os seus braços para ir ao fundo das redes”.
Goleiro bicolor batido no primeiro gol tunante
No conjunto abaixo vemos cenas da goleada de 5x0 sobre o Remo no dia 27 de novembro. “Tombou desastradamente no Souza o Leão Azul! 5x0. O quadro da Tuna voltou ontem a marcar uma goleada no presente campeonato, desta vez sobre o Remo por 5x0. À esquerda, em cima, o onze tunante com sua constituição na tarde de ontem; em baixo Jorge Age e Aucir Braga quando parlamentavam com o delegado de polícia Adrian; ao lado o goal de Juvenil, após passar por China e Luizinho - China perdendo ótima oportunidade, mandando para fora um passe de Estanislau”.
Fonte: Jornal Folha Vespertina de 22 de agosto, 5 e 30 de setembro, 28 de novembro de 1955
Tuna Luso Campeã Paraense 1951
Azulino salva um ataque cruzmaltino
"Derrotando o Paissandu, por 4x0, ganhou o time cruzmaltino o título. Encerrou a Tuna de maneira brilhante a sua campanha de 1955. É ela para todos os efeitos o campeão de terra e mar do Pará, título que enche de orgulho sua coletividade. Bem poucas jornadas podem ser comparadas a essa que terminou ontem no Sousa. O esquadrão cruzmaltino desde o primeiro turno, disse para que estava no certame. Constituiu-se a força mais regular das quatro etapas em que se dividiu a competição do ano passado. Por isso mesmo, consideramos injustiça do futebol se o posto de honra não lhe galhardoasse os méritos conseguidos. A prova aí está: jogou 16 partidas vencendo treze e empatando três, estas com o seu adversário de há horas. A sua vanguarda foi a maioral, assinalando quase quarenta goals. A lenda que se criou, de que a sua defesa era a mais fraca do certame, desapareceu ante dados positivos. O que se viu no final, ficou patenteado na produção do onze todo, no onze cujo custo não exigiu milhões de cruzeiros".
"Sarará salvou a Tuna. Este foi o lance mais sensacional da luta de ontem. Quase ao 'apagar das luzes' Luciano recebeu de Guimarães e desfechou violento petardo que tomou a direção do ângulo da meta de Sarará. O guarda-vala Cruzmaltino, num pulo felino, desviou o balão para escanteio, salvando o goal da vitória do Paissandu. Nota-se a expressão desesperada de Sarará, ante a iminência da bola se encaminhar para entrar na sua meta".
"Ontem, na sede da Federação Paraense de Desporto, o sr. A. Anaissi, tesoureiro da Tuna Luso Comercial, comentava o número de pessoas que entrara no estádio do Souza sem pagar, domingo último. Nada menos de 1.535 pessoas marcaram os relógios dos portões, ingressaram no campo do grêmio cruzmaltino sem pagar. Oprócer tunante alegou que, devido à afobação do momento, grande número de pessoas que 'entraram com a cara' não pôde ser computado. Segundo informações de um aficionado que esteve no campo do Souza antes de abrirem as bilheterias e chegar a fiscalização da Tuna, nas arquibancadas e nos gerais do estádio já existiam torcedores que entraram não se sabe por onde, pois os portões se encontravam fechados. Acima, um aspecto das arquibancadas domingo último. Quase duas mil pessoas não pagaram entradas".
Teixeirinha e Daniel são dois grandes valores da ofensiva da Tuna
O Campeonato Paraense de Futebol de 1951 foi a 39º edição da divisão principal do campeonato estadual do Pará. O campeão foi o Tuna Luso que conquistou seu 5º título na história da competição[1]. O Remo foi o vice-campeão. O artilheiro do campeonato foi Juvenil, jogador do Tuna Luso, com 13 gols marcados[2].
Em 1951 a Tuna conquistou seu 5º título paraense e, como era regra na época, a disputa final ocorreu numa melhor de três partidas contra o Clube do Remo, que havia triunfado sobre a Tuna no ano anterior.
No primeiro jogo, em 23 de dezembro de 1951, os comandados de Nagib Matine enfiaram quatro bolas a uma em cima dos azulinos. Depois deste espetacular triunfo, o segundo jogo foi disputado na Curuzu num domingo, 30 de dezembro; porém "a chuva que logo após o almoço, entrou a ameaçar a cidade tirou, desde logo, o brilho" do jogo. Primeiro tempo 0x0 e "a fase final não se pôde, entretanto, realizar, o apitador carioca considerou impraticável o o terreno, pela chuva que desabava e suspendeu a partida". O 2º tempo do jogo foi adiado para o domingo seguinte e foram aqueles 49 minutos finais que lhe valeram o cetro de 1951.
"Quando, porém, Adelino de Jesus deu bola ao chão, na tarde de anteontem [06.01.1952], reiniciando-se a partida, sentiu-se de pronto, que o clima era bem diverso que se prenunciava. A Tuna se atirou a luta com uma decisão tamanha que, três minutos apenas decorridos, marcava o primeiro tento da tarde, num belo tiro de Daniel, para um minuto depois encerrar-se o primeiro tempo".
"Uma bola, entretanto, foi a ter Juvenil [artilheiro do campeonato com 13 gols] e, daí a um passo, estava a Tuna com o seu segundo tento rasgando caminho pra a vitória e para o título".
"O Remo ainda tentou reagir. Mas muito não tardou a perceber que inócua seria essa reação. Quebrantava-se-lhe o ânimo. Esgotava-se-lhe o fôlego. E veio, então, um terceiro tento da Tuna, consolidando a vitória, assegurando-lhe, de maneira iniludível, o honroso galardão".
"Eram campeões os cruzmaltinos. Campeões gloriosos de terra e mar para o júbilo desbordante da grande torcida alva a fazer o estádio viver um instante verdadeiro e delirante carnaval".
TUNA: Dodó; Bereco e Macaco. Rubens, Zemaria e Biroba; Teixeirinha, China, Juvenil, Daniel e Abimael.
REMO: Veliz; Expedito e Erasmo; Smith, Jambo e Germano; Itaguarí, Quiba, Geraldo, Jaime e Marido.
Fonte: Jornal A Província do Pará de 20 e 23 de outubro, 14 de novembro, 25 e 28 de dezembro de 1951; 6 e 8 de janeiro de 1952.
Fonte: Jornal Folha Vespertina 9 e 12 de janeiro de 1956; Tuna: sua vida e glória - Manoel Oliveira
Fonte: Wikipédia
Tuna Luso Campeã Paraense 1948
O Campeonato Paraense de Futebol de 1948 foi a 36º edição da divisão principal do campeonato estadual doPará. O campeão foi o Tuna Luso que conquistou seu 4º título na história da competição[1]. O Paysandu foi o vice-campeão. O artilheiro do campeonato foi Geju, jogador do Remo, com 10 gols marcados[2].
Fonte: Wikipédia
Tuna Luso Campeã Paraense 1941
Em pé da esquerda para a direita: Mariano, Pio, Setenta, Simeão, Bereco e Cinco; agachados: Monard, Lulu, Cônegas, Pitota e Poeira
Terceiro campeonato paraense conquistado pela Elite do Norte, em uma campanha invicta (segunda estrela dourada sobre o escudo do clube). Estiveram presentes nessa jornada: Simeão; Bereco, Cinco (campeão em 1937 e 1938); Mariano, Pio, Setenta (campeão em 1937 e 1938); Monard, Lulu (campeão em 1937 e 1938), Cônegas (campeão em 1937 e 1938), Pitota (campeão em 1937 e 1938) e Poeira. Foram 48 gols em nove partidas.
Tuna Luso Campeã Paraense 1938
O Campeonato Paraense de Futebol de 1938 foi a 27º edição da divisão principal do campeonato estadual do Pará. O campeão foi o Tuna Luso que conquistou seu 2º título na história da competição[1]. O Nacional Atlético Clube foi o vice-campeão.
Fonte: Wikipedia
Tuna Luso Campeã Paraense 1937
O Campeonato Paraense de Futebol de 1937 foi a 26º edição da divisão principal do campeonato estadual do Pará. A Tuna Luso conquistou seu 1º título na história da competição, de forma invicta, quando decidiu com o Paysandu e venceu o jogo pelo escore de 2 x 1. O Paysandu foi o vice-campeão.
O time base era: Licínio, Setenta, Cinco, Aldomário, Pellado, Setenta e Sete, Lulu, Conega, Jango, Pitota e Patesko.
Fonte: Wikipedia
Estive presente nos dois titulos nacionais. Que coisa linda! Que bom seria ser campeão brasileiro de novo, nem que fosse da série D.
ResponderExcluirMárcio
Tuna de ontem, hoje e sempre
ResponderExcluirQuantas lembranças,
De um passado glorioso.
Tuna Luso Brasileira,
Tenho esperança,
De um futuro grandioso.
Que o torcedor veterano,
Lembre dessa história com amor,
E que a criança,
O futuro torcedor,
Possa ter alegrias,
Para dividir com seu pai,
E com seu avô.
Tuna Luso de diferentes gerações,
De tantos atletas campeões.
Que teu passado,
De vitórias retumbantes,
Seja lembrado,
Para júbilo dos tunantes.
Que teu futuro seja próspero,
Para glória maior,
Da Tuna que para nós é tão grande!
Márcio Rodrigues
14/11/2011