quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

PETECA - ESPORTE ALTERNATIVO E MUITO SIMPÁTICO

http://www.revistapetrobras.com.br/files/pdfs/162%20PDF%20final.pdf






















A quadra de esportes da P-48 foi pintada e
adaptada para receber os atletas da peteca

Foi em Minas Gerais, na década de 1940, que o jogo de peteca surgiu como esporte organizado, em competições nos clubes de Belo Horizonte. Fazendo jus às origens, o mineiro Daniel Paim levou a tradição para muito além da terrinha – mais precisamente para a plataforma P-48, na Bacia de Campos, na costa do Estado do Rio de Janeiro. A brincadeira, que começou em 2009 com poucos pioneiros, conquistou os corações e a quadra da plataforma, reservada aos domingos para os campeonatos das duplas de petequeiros. Os 30 atletas envolvidos hoje jogam com camisas ofi ciais e fundaram a ATP-48 – Associação dos Tenistas e Petequeiros da P-48. E um blog http://atp-48.blogspot.com/, criado pelo também petequeiro Gerardo Von, oficial de náutica, para manter os atletas e fãs atualizados. Haja fôlego!

“Assim como o Charles Miller trouxe o futebol para o Brasil, o Paim trouxe a peteca para a P-48! Eu nunca tinha jogado, e na primeira vez, vi que é um esporte que gasta muita energia. Existe ainda um preconceito velado, mas é um esporte muito legal e tem a vantagem de não provocar acidentes, seguindo as diretrizes da empresa.
Depois dos 40 anos, me assumi petequeiro!”

Marcelo Machado de Britto,
supervisor

“Em Minas Gerais, quando você nasce, lhe dão uma bola e uma peteca. Nunca joguei bem futebol, e como temos uma quadra na plataforma, procurei uma forma mais agradável de fazer exercícios. Chamei dois colegas, Marcelo Britto e Jorge Firmes. Os dois gostaram, e começamos a jogar. Vendo de fora, parece simples, mas a quadra é grande e a peteca é muito rápida. Você
tem que correr bastante, queima umas boas calorias.
Pintamos a quadra, e eu mesmo patrocino a rede e as petecas. A fi losofi a é promover um esporte que não tenha muito contato físico, para não provocar acidentes.
A gente também joga tênis, mas é uma adaptação, porque a quadra é menor. Agora temos o domingo só para nós, então promovemos campeonatos. Já estamos no segundo, e eu não ganhei nenhum! A criação supera o criador... Eu fi co até orgulhoso! As duplas são formadas por sorteio, porque é mais democrático, não cria panelinha”.
Daniel Paim,
operador da Sala de Controle da P-48

Os torneios são levados a sério, com uniformes
completos para a prática do esporte
“Quando começamos, éramos quatro pessoas. Ficava todo mundo com gozação, diziam que era jogo de mulher. Agora nosso grupo tem de 12 a 15 pessoas brincando. É bom porque você se exercita. Quem trouxe o jogo pra cá foi o Paim, que patrocina as ca misetas, as petecas, faz os campeonatos, mas ele mesmo ainda não ganhou nenhum campeonato. Os alunos estão melhores que o professor! O último, o velhinho aqui foi quem ganhou!”
Jorge Firmes,
operador no campo

3 comentários:

  1. A quadra da P-48 está em obras há dois anos. O grupo existe, só não tem onde praticar...

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  2. Com a conclusão da reforma realizada na quadra da P-48, após longo período inativo, o grupo de petequeiros voltou a praticar esse esporte na plataforma, desde 01/02/2015.

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