quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A ÁGUIA É A MASCOTE OFICIAL DA TUNA LUSO BRASILEIRA

Tendo em vista algumas polêmicas que surgiram após o blog da ATAT ter divulgado a Águia Harpia como nova mascote da natação cruzmaltina, apresentada pela diretoria do clube ao público no Festival Interno de Natação, realizado sábado (21) na piscina olímpica, resolvemos editar a matéria que se segue para melhor ilustrar o assunto.

O diretor adjunto de natação da Tuna Luso, Sr. José Maria, enviou para o blog matéria onde constava a nova mascote adotado pela natação e que substitui a Águia Americana (Fênix) pela Águia Harpia, a maior Águia das Américas, também conhecida como Gavião-Real ou Uiraçu-Verdadeiro. Segundo o diretor José Maria, a adoção da Águia Harpia como novo símbolo da Tuna Luso Brasileira tem como objetivo dispertar a atenção de atletas, associados e da população do Pará sobre as espécies nativas e a necessidade de protegê-las adequadamente.

A nova mascote continua sendo uma Águia, conforme sugestão do renomado cartunista paraense Biratan Porto, que doou todos os direitos de uso para a Tuna, afima José Maria.

A referida mudança foi contestada por alguns e aprovada por outros. O certo é que a Tuna Luso precisa ser maior do que todos nós e precisamos nos unir e olhar adiante para sempre somar forças e não dividir, como uma verdadeira Águia, seja ela Fênix ou Harpia.

Águia Harpia

É a mais pesada e uma das maiores aves de rapina do mundo, com envergadura de 2,5 m e peso de até 10 kg. É também conhecida como gavião-real ou uiraçu-verdadeiro.
O habitat principal são as florestas tropicais, dispersando-se geograficamente do México à Bolívia, na Argentina e em grande parte do Brasil, notadamente no Amazonas, vivendo em árvores altas, dentro de vasta mata, onde constrói seus ninhos.
A Harpia faz parte do simbolo do 4º Batalhão de Aviação do Exército Brasileiro, e também denomina um esquadrão da Força Aérea Brasileira, o 7º/8º Esquadrão Hárpia.

Águia Fênix

É um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas. Outra característica da Fênix é sua força que a faz transportar em vôo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes. Podendo se transformar em uma ave de fogo.
Teria penas
brilhantes, douradas, e vermelho-arroxeadas, e seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia. Segundo alguns escritores gregos, a Fênix vivia exatamente quinhentos anos. Outros acreditavam que seu ciclo de vida era de 97.200 anos. No final de cada ciclo de vida, a Fênix queimava-se numa pira funerária. A vida longa da fênix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual.


Considerando que nos tempos atuais a nossa querida Tuna Luso Brasileira anda tão sem prestigio e fora da mídia esportiva e social e que, apesar de seus 107 anos de glórias e relevantes serviços prestados ao esporte paraense e nacional, nem mesmo fez parte de um projeto criado e enviado pelo cartunista Emerson Coe para a agência DC3 com sugestões das mascotes dos times que participam da primeira divisão do campeonato paraense de futebol. O cartunista simplesmente não criou nada para representar a Tuna e afirma que apenas procurou dar uma cara moderna para os times da primeira divisão com algo próximo dos desenhos animados.

O QUE É UMA MASCOTE?
Mascote é o nome dado a um animal, pessoa ou objeto animado que é escolhido como representante visual ou identificador de uma marca, uma empresa ou evento. Muitas vezes a mascote não é necessariamente o logotipo de uma marca mas passa a ser conhecida como tal devido ao forte carisma com o público. Portanto, muitas empresas passam a utilizá-la como representante principal em campanhas publicitárias. Uma mascote, seja de um evento ou de uma campanha publicitária, tem quase sempre características comuns. Um sorriso estampado no rosto é típico e demonstra a alegria do personagem por estar lá representando "uma marca tão boa e de tamanha qualidade". Têm corpo antropomorfizado e é bastante ativo. Suas cores correspondem às cores da marca que representam ou de um país. Suas formas corpóreas também exibem proximidades com os produtos apresentados. Mais comuns em eventos esportivos como os Jogos Olímpico de Verão e a Copa do Mundo FIFA, na época dos eventos, as mascotes rendem um bom lucro com a venda de produtos autorizados à algumas empresas, tais como pelúcias, bolas, canecas, bandeiras, roupas e bonés, souvenires, entre outros. Por isso, é tamanha a preocupação de se criar uma mascote com um certo carisma pelo público.

Mascotes em Belém
No caso da capital paraense, onde seus torcedores são fiéis e nacionalmente conhecidos pela grande paixão dedicada para seus clubes do coração, as três agremiações esportivas de maior tradição possuem seus mascotes tradicionais porém sem um histórico de como surgiram. A Tuna Luso tem como mascote a Águia Guerreira, um Leão Azul representa o Clube do Remo e o Lobo (Papão) é o mascote do Paysandu, além das outras agremiações menos tradicionais que também possuem suas mascotes.
http://emersoncoe.blogspot.com/2010/04/projeto-mascotes-do-campeonato-paraense.html






MASCOTES DE TIMES NO BRASIL
Muitos clubes de futebol adotaram figuras de bichos como mascotes. O periquito representava o Palmeiras, até ser trocado pelo porco. Temos ainda o leão, da Portuguesa e do Sport Recife, e o tigre, símbolo do Criciúma.

Galo e Raposa
Em 1945, quando o chargista Mangabeira trabalhava no jornal Folha de Minas, o editor lhe encomendou alguns símbolos para os times mineiros. Mangabeira decidiu desenhar bichos. Para ele, o Atlético Mineiro lembrava um galo de briga. A mascote do Cruzeiro foi inspirada na figura de um ex-presidente do clube, “astuto como uma raposa”. Mangabeira criou também o canário da Seleção Brasileira.
Peixe Passou a ser o símbolo do Santos a partir do primeiro jogo do profissional do futebol brasileiro, em 1933, contra o São Paulo. Antes da partida, os jogadores santistas foram chamados de “peixeiros” pelos são-paulinos.

Porco
Durante o Campeonato Paulista de 1969, o Corinthians pediu permissão à Federação Paulista de Futebol para contratar 2 jogadores que substituíssem 2 que haviam falecido. Todos os clubes concordaram, menos o Palmeiras. Na partida seguinte, a torcida corintiana protestou contra a “sujeira” palmeirense soltando um porco no Estádio do Morumbi antes do jogo. Enquanto o suíno corria, os corintianos gritavam “Dá-lhe, porco!”, provocando os adversários. Em 1986, a torcida palmeirense resolveu adotar a nova mascote e o coro.

Urubu
Os torcedores do Flamengo não gostavam de ser chamados de urubus. Mesmo assim, na década de 1960, o cartunista Henfil passou a desenhar o urubu como símbolo do clube nas charges do Jornal dos Sports. A torcida reagiu com certa desconfiança, mas acabou se rendendo numa tarde de Flamengo x Botafogo, em 1º de junho de 1969, quando um torcedor soltou uma dessas aves no gramado do Maracanã. O urubu tinha a bandeira do Flamengo amarrada num dos pés e o time venceu por 2 x 1.

fonte:
http://www.artemagnetica.com.br/mascotes-de-times.html
http://emersoncoe.blogspot.com/2010/04/projeto-mascotes-do-campeonato-paraense.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81guia_harpia
Sites com Mascotes de clubes brasileiros:
http://www.bolanaarea.com/gal_mascotes.htm

3 comentários:

  1. Von,

    Excelente síntese. Deixe-me discordar somente de um ponto. A Fênix, que você menciona, não era uma águia. Era uma aves mitológica, do tamanho de uma águia, mas com características e cores bem diferentes. A águia que a Tuna usa como símbolo é a águia-americana, também conhecida como águia-de-cabeça-branca, águia-careca ou pigargo-americano. A não ser pelo fato dela ser o símbolo dos Estados Unidos, não há nada mitológico associado a ela. Seria muito interessante se alguém pudesse fazer uma síntese histórica referenciada do uso da águia como símbolo da Tuna. Nos livros que consultei, não encontrei nenhuma citação.

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  2. Então, acho que seria uma boa oportunidade de aprofundarmos nossos estudos sobre a Águia Guerreira que representa a Tuna. Forte abraço!

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  3. Concordo inteiramente. Será que há alguém para nos ajudar? Abraços, José Maria.

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