fonte: Diário do Pará (Segunda-feira, 05/04/2010)
Mais antiga equipe em atuação no Pará ostenta títulos nacionais e muitos craques revelados
Quarenta e sete minutos do segundo tempo. Acréscimo de jogo. A Tuna Luso Brasileira joga contra o Fluminense (BA), no Baenão, e precisa vencer por dois gols de diferença, para conquistar seu segundo título nacional de futebol. Perdeu por 2 x 0 no jogo de ida e qualquer outro resultado, a não ser a vitória, é descartável. Para completar, até ali o jogo, e as peripécias do elenco para chegar à decisão da série C, foram dramáticos.
Em mais de uma ocasião a delegação teve que viajar de ônibus para outros Estados. Na maioria das vezes, os jogadores desceram do ônibus, dormiram poucas horas e entraram em campo, na estafante, bagunçada e desestruturada Terceira Divisão do futebol brasileiro de 1992. E não foram poucas as vezes em que o ônibus pifou no meio da estrada e os jogadores tiveram que descer e empurrá-lo, sob chuva ou sol, em algumas das estradas mais perigosas do Brasil. Por tudo isso, aquele título tinha que ser cruzmaltino.
Estádio lotado, Tuna 2 x 1, escanteio pelo lado direito. O time inteiro corre para a área do adversário para tentar o gol salvador, já que levou o gol da quase derrota aos 45 do segundo tempo. A bola viaja, sobe, vai caindo, caindo e, antes que a defesa do time baiano isole a jogada para lateral ou escanteio, como já vinha fazendo nos 30 minutos finais, Juninho cabeceia com força e estufa as redes.
Um segundo de silêncio, seguido de gritos, fogos de artifício, jogadores estafados, sobre os joelhos, e os milhares de torcedores invadindo o gramado. O juiz, sem alternativa, aponta o centro do campo e o Baenão assiste uma cena rara: bandeiras e camisas da Tuna, mais as de Remo e Paysandu, que naquela tarde deram as mãos para torcer pelo Pará, enchem o estádio de cores, festa e alegria. A Tuna é bicampeã brasileira de futebol.
Essa foi a maior conquista da Elite do Norte, primeiro clube paraense a ser bicampeão brasileiro, o mais antigo de profissionais de futebol do Estado, ainda em atividade, e orgulho do Pará e da comunidade lusitana, que fundou a agremiação no primeiro dia de 1903.
Mais antiga equipe em atuação no Pará ostenta títulos nacionais e muitos craques revelados
Quarenta e sete minutos do segundo tempo. Acréscimo de jogo. A Tuna Luso Brasileira joga contra o Fluminense (BA), no Baenão, e precisa vencer por dois gols de diferença, para conquistar seu segundo título nacional de futebol. Perdeu por 2 x 0 no jogo de ida e qualquer outro resultado, a não ser a vitória, é descartável. Para completar, até ali o jogo, e as peripécias do elenco para chegar à decisão da série C, foram dramáticos.
Em mais de uma ocasião a delegação teve que viajar de ônibus para outros Estados. Na maioria das vezes, os jogadores desceram do ônibus, dormiram poucas horas e entraram em campo, na estafante, bagunçada e desestruturada Terceira Divisão do futebol brasileiro de 1992. E não foram poucas as vezes em que o ônibus pifou no meio da estrada e os jogadores tiveram que descer e empurrá-lo, sob chuva ou sol, em algumas das estradas mais perigosas do Brasil. Por tudo isso, aquele título tinha que ser cruzmaltino.
Estádio lotado, Tuna 2 x 1, escanteio pelo lado direito. O time inteiro corre para a área do adversário para tentar o gol salvador, já que levou o gol da quase derrota aos 45 do segundo tempo. A bola viaja, sobe, vai caindo, caindo e, antes que a defesa do time baiano isole a jogada para lateral ou escanteio, como já vinha fazendo nos 30 minutos finais, Juninho cabeceia com força e estufa as redes.
Um segundo de silêncio, seguido de gritos, fogos de artifício, jogadores estafados, sobre os joelhos, e os milhares de torcedores invadindo o gramado. O juiz, sem alternativa, aponta o centro do campo e o Baenão assiste uma cena rara: bandeiras e camisas da Tuna, mais as de Remo e Paysandu, que naquela tarde deram as mãos para torcer pelo Pará, enchem o estádio de cores, festa e alegria. A Tuna é bicampeã brasileira de futebol.
Essa foi a maior conquista da Elite do Norte, primeiro clube paraense a ser bicampeão brasileiro, o mais antigo de profissionais de futebol do Estado, ainda em atividade, e orgulho do Pará e da comunidade lusitana, que fundou a agremiação no primeiro dia de 1903.
fonte: Jornal Diário do Pará
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