Recebemos matéria referente ao CONGRESSO DE MEDICINA DO ESPORTE 2009, que será realizada em São Paulo, entre os dias 07 e 09 de maio, enviada pelo colaborador Bruno Noronha, a qual passamos a divulgar:
por: Bruno Noronha
"PREZADOS COLEGAS ESPORTISTAS,
APRESENTAMOS OS TRABALHOS RESUMIDOS QUE SERÃO NOVIDADE NO CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA DO ESPORTE A SER REALIZADO EM SÃO PAULO, DE 07 A 09 DE MAIO, ONDE NOSSA EQUIPE DE PESQUISADORES DA ESAMAZ, APRESENTARA 06 TRABALHOS CIENTIFICOS, COM ENVOLVIMENTO DE FUTEBOL (FEMININO, PROFISSIONAL E NANISMO), NATAÇÃO MASTER, QUALIDADE DE VIDA, MEDICINA PREVENTIVA, ALCOOLISMO E TABAGISMO NOS ESTÁDIOS DE FUTEBOL.
ESTAMOS A DISPOSIÇÃO PARA EVENTUAIS ESCLARECIMENTOS, DE FORMA A DIFUNDIRMOS DE FORMA ACADEMICO-CIENTIFICA A REALIDADE DA BIODIVERSIDADE AMAZÔNICA, GRANDE OBJETIVO DE NOSSAS PESQUISAS"
PREVALÊNCIA DE ATIVIDADES FÍSICAS EM DISCENTES DE FISIOTERAPIA

Bruno Tamegão Lopes de Noronha 1, Karla Cynara Pinheiro Lima 1, Karla Cynara Pinheiro Lima 1, Bruno Tamegão Lopes de Noronha 1, Caroline Santos Constante 1, Ana Larissa Pinheiro Muniz 2, Clívia Cristhine Amaral Bandeira 1, Camilo Ferreira Ramos 3, Camilo Ferreira Ramos 2, Ana Larissa Pinheiro Muniz 3 1) Escola Superior da Amazônia, Belém-PA, Brasil 2) Cesupa, Belem-PA, Brasil 3) Centro Universitário do Pará, Belém-PA, Brasil
A atividade física é recurso de primeira linha inerente à promoção da saúde e até mesmo de sua recuperação. Amplamente discutidos academicamente os benefícios da prática regular de atividade física, pode ser que acadêmicos, multiplicadores do saber, estejam negligenciando à própria prática. Esse estudo verificou a prevalência e fatores associados à prática de atividade física em discentes. Estudo transversal, casuística de 49 discentes do curso de fisioterapia da Escola Superior da Amazônia - ESAMAZ - Belém, Pará, com idade de 18 a 40 anos, em 2009. Os dados foram obtidos por meio de questionário próprio e auto-aplicado. Foi definido como prática de atividade física regular, a atividade realizada três vezes por semana ou mais, durante pelo menos 30 minutos.Estudo transversal, casuística de 49 discentes do curso de fisioterapia da Escola Superior da Amazônia - ESAMAZ - Belém, Pará, com idade de 18 a 40 anos, em 2009. Os dados foram obtidos por meio de questionário próprio e auto-aplicado. Foi definido como prática de atividade física regular, a atividade realizada três vezes por semana ou mais, durante pelo menos 30 minutos.É surpreendente perceber que a maioria de jovens acadêmicos da área da saúde, cuidadores do futuro da nação, não pratica atividade física regular. Contudo, a consciência da importância da prática como medida profilática e terapêutica é destacada e mostra de boa preparação para o futuro profissional.
ETILISMO E TABAGISMO ENTRE TORCEDORES EM CLÁSSICO DE FUTEBOL PARARENSE

Karla Cynara Pinheiro Lima 1, Bruno Tamegão Lopes de Noronha 1, Ana Larissa Pinheiro Muniz 2, Camilo Ferreira Ramos 3 1) ESAMAZ, Belém - PA, Brasil 2) Cesupa, Belém - PA, Brasil 3) Uepa, Belém - PA, Brasil
As práticas etílicas e tabagistas em ambientes públicos têm conseqüências coletivas. Desde irritação de mucosas e desencadeamento de reações atópicas até violência física podem ser conseqüências. E, considerando a proximidade entre as pessoas no ambiente do estádio de futebol, isso é agravado. Verifica-se a importância de se promover a educação em saúde pública.
Foram entrevistados 400 torcedores durante jogo entre Clube do Remo e Paysandu Sport Club, a quando do 1º turno do Campeonato Paraense de Futebol /2009 por meio de questionário próprio. A pesquisa inicialmente se propôs a avaliar a prevalência desses hábitos entre torcedores que habitualmente frequentam estádios de futebol.Mais da metade dos entrevistados relatou praticar hábitos tabagistas ou etilistas nos estádios, ou nas proximidades destes. Os autores foram bastante indagados sobre a destinação dos resultados, sendo muito referido o desejo de que a venda e o consumo de bebidas alcoólicas fosse novamente permitida em estádios no Pará.Notoriamente a conscientização em saúde coletiva é prioritária sob todos os aspectos considerados, seja sob égide antropológica ou especificamente médica. Os benefícios das propostas para segurança nos estádios devem ser concomitantes com ações de promoção e orientação à saúde da população. E estas ações podem ser incentivadas também em categorias de base, bem como em outras atividades esportivas.
O TREINAMENTO DE FLEXIBILIDADE NA FORMAÇÃO DE ATLETAS DE FUTEBOL
Bruno Tamegão Lopes de Noronha 1, Camilo Ferreira Ramos 2, Anthony Mark Paiva da Silva 2, Filipe Cunha de Sousa Donza 2, Ana Larissa Pinheiro Muniz 3 1) Escola Superior da Amazônia, Belém-PA, Brasil 2) Universidade do Estado do Pará, Belém-PA, Brasil 3) Centro Universitário do Pará, Belém-PA, Brasil
O treinamento de flexibilidade além de proporcionar maior qualidade física para o atleta, confere também maior resistência a lesões. Contudo, a preparação de jovens e futuros atletas geralmente tem sido questionada devido a um sub-aproveitamento da treinabilidade no período etário correto, o que pode estar levando à inadequada formação de atletas.
Foi realizada uma revisão de literatura sobre o tema.
O treinamento de força parece ser priorizado sobre o de flexibilidade desde as precoces fases do futebolista, o que pode acarretar limitação do desenvolvimento da amplitude articular (no futebol destacando-se a coxo-femoral) e predispor à dores e lesões precoces ou futuras. Além disso, têm sido posto em segundo plano o exercício de alongamento como forma de conhecimento do próprio corpo, e visto como um rápido período pré-exercício.Avaliamos que exercícios de alongamento podem ser intensificados já na terceira infância, com ênfase na formação do atleta, a fim de não apenas desenvolver a flexibilidade, mas de ser uma medida profilática para o futuro atleta, uma vez que há tantas queixas sobre dores e lesões decorrentes de encurtamentos musculares que poderiam ser diminuídos com treinamento de flexibilidade na época adequada do desenvolvimento e ainda colaborar para melhorar a resistência articular durante o estirão puberal.
PREVALÊNCIA DE LESÕES MÚSCULO ESQUELÉTICO EM ATLETAS DE FUTEBOL FEMININO
Karla Cynara Pinheiro Lima 1, Bruno Tamegão Lopes de Noronha 2, Ana Larissa Pinheiro Muniz 3, Diego Felipe Silva Feio 3 1) Esamaz, Belém-Pa, Brasil 2) Clinica do movimento, Belém-Pa, Brasil 3) Cesupa, Belém-Pa, Brasil
A Fédération Internacionale de Football Association – FIFA congrega 203 países membros e cerca de 200 milhões de praticantes, sendo 40 milhões de mulheres. O número exaustivo de horas de treinamento e jogos de campeonato leva qualquer atleta profissional a um desgaste físico acentuado. As lesões associadas à prática do futebol podem acometer as mais diversas articulações do corpo. O principal mecanismo associado a lesões do futebol é indireto, ou seja, independente do contato físico.Estabelecer a prevalência de lesões músculo esquelético em atletas de futebol feminino participantes do Campeonato Paraense de Futebol Feminino. Realizou-se estudo retrospectivo transversal no qual serão avaliados os prontuários médicos de 16 atletas do futebol feminino do time paraense Tuna Luso Brasileira.Analisamos 16 prontuários, 64 % do total. Das 16 atletas, todas apresentavam pelo menos um tipo de lesão. As lesões encontradas foram:
distensão: 21%, entorse: 25%, fratura: 8%, ruptura ligamentar: 8%, contusão: 10%, luxação: 4% e outros: 25%%.
Os locais mais freqüentes nos determinados tipos de lesões foram:
Distensão, lesões na coxa (72,7%); entorse, no tornozelo (30.7%); fratura, no braço (75%); ruptura ligamentar, no joelho (75%); contusão, no tornozelo (40%); luxação, no cotovelo (50%). Há uma maior incidência de lesões nos membros inferiores, ocasionadas por impacto direto, estresse físico e esforço repetitivo. Essas atletas possuem poucos recursos com impossibilidade de avaliações e tratamentos adequados.
MOTIVOS PREVALENTES PARA INÍCIO DA PRÁTICA ESPORTIVA ENTRE ATLETAS MASTER DE NATAÇÃO
Bruno Tamegão Lopes de Noronha 1, Karla Cynara Pinheiro Lima 1, Caroline Santos Constante 1, Clívia Cristhine Amaral Bandeira 1, Ana Larissa Pinheiro Muniz 3, Camilo Ferreira Ramos 2 1) Escola Superior da Amazônia, Belém-PA, Brasil 2) Universidade do Estado do Pará, Belém-PA, Brasil 3) Centro Universitário do Pará, Belém-PA, Brasil
O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial e provoca uma perda estrutural e funcional progressiva no organismo. Uma das formas de desaceleração do envelhecimento e de diminuição das enfermidades associadas é a prática de atividade física regular. A prática da natação colabora para desenvolvimento nos campos físico, psíquico, social, recreativo, preventivo e terapêutico. Este estudo propõe compreender as razões que levam indivíduos acima de 30 anos a iniciar esta prática esportiva.
Foram entrevistados 200 atletas participantes do XII Campeonato Norte Nordeste Centro-Oeste Masters de Natação no ano de 2005 em Belém, Pará, onde se indagou os motivos que os levaram a iniciarem ainda que tardiamente a prática esportiva.
84% relataram ter iniciado a prática da natação em conseqüência de patologias e 16% relataram outros motivos, como estética, prevenção de doenças crônico-degenerativas e incremento da qualidade de vida.
A maioria das pessoas que procuram tardiamente uma atividade física aquática o faz devido às patologias pré-existentes que têm no esporte uma oportunidade de melhora do estado geral de saúde. Contudo, iniciar mais cedo no esporte, pode agir como fator profilático até mesmo para as próprias patologias que virão acometer os pacientes.
Esporte, Dinâmica e Desenvolvimento: Atletas de Futebol portadores de
Nanismo – GIGANTES DO NORTE
Bruno Tamegão Lopes de Noronha 1, Karla Cynara Pinheiro Lima 1, Camilo Ferreira Ramos 2, Ana Larissa Pinheiro Muniz 3, Anthony Mark Paiva da Silva 2 1) Escola Superior da Amazônia, Belém-PA, Brasil 2) Universidade do Estado do Pará, Belém-PA, Brasil 3) Centro Universitário do Pará, Belém-PA, Brasil
Introdução e Objetivo: O nanismo é legalmente uma deficiência física, causada por fatores endócrinos ou genéticos que causam muitas limitações no cotidiano dos portadores. O objetivo do estudo é promover a democratização do esporte e inclusão social, além de estudar mais detalhadamente esta população de forma a Medicina do Esporte poder interagir mais precoce e efetivamente na profilaxia de distúrbios secundários ao nanismo.
Foram convidados através da mídia no estado do Pará todos os portadores de nanismo que pretendessem treinar futebol de forma orientada e supervisionada por comissão técnica e equipe de saúde, para compor a equipe “Gigantes do Norte”. Conta-se com um grupo de 22 anões, de 14 a 40 anos, treinando três vezes por semana durante 1h30min e jogando amistosamente aos fins de semana.
Apesar da recente formação do grupo, observa-se motivação e melhoria na qualidade de vida uma vez que se tornaram personalidades sociais no Estado e passaram a viver com mais satisfação e menos exclusão. Além disso, tem havido freqüentes adesões, universalizando o acesso ao esporte.Propomos o início de programas especiais e supervisionados para ampliar o número de praticantes de atividade física portadores de necessidade especial, de forma a transformarmos a comunidade esportiva brasileira em um exemplo de dignidade humana, profilaxia e manutenção da saúde, além do surgimento de novos talentos para futuras competições para-olímpicas.
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