por: GB – Péricles Oliveira.
A fim de não criarmos um iato contrariando a seqüência de publicações biográficas daqueles que “Fizeram a Tuna Luso Brasileira”, por falta de alguns pormenores sobre vários heróis cruzmaltinos, resolvemos lembrar outros abnegados que muito contribuiram para que hoje tenhamos a presença no senário sócio-desportivo, esta pujante associação que muitas glórias tem demonstrado perante os admiradores luso-brasileiros e o povo em geral.
Inicialmente, é sempre bom citarmos os nomes daqueles que tiveram a iniciativa de organizar e fundar este grandioso clube, como por exemplo, Manoel Nunes da Silva que assumiu a presidência do “Grupo Executante” no dia 13 de novembro de 1902, tendo como secretários Manoel Augusto Corrêa e Antônio Lobo, transformando esse grupo, no dia 1º. de Janeiro de 1903, na respeitada “Tuna Luso Caixeiral”, até 1616, quando os antigos caixeiros, já importantes comerciantes, passaram a denoiminá-la “Tuna Luso Comercial”, para em 1968, ser denominada “Tuna Luso Brasileira”, orgulho de várias gerações.
Para quem não tem conhecimento, nossa Tuna tinha por finalidade precípua a difusão músical que lembrava a distante terra lusitana, chegando mesmo a contratar o insigne maestro português Antônio Lobo, destacando-se através de sua maestria, em apresentações e reuniões solenes de Belém, inclusive no vetusto Theatro da Paz, fazendo surgir o “Orfeão Tunante” colaborando de maneira inconteste com várias obras assistenciais, inclusive com o Hospital da Beneficiente Portuguesa, que naquela época passava por uma certa dificuldade financeira, hoje esta imponente organização servindo o público belemense.
Mas, no momento, nosso objetivo é lembrar tão somente aqueles que se dedicaram bravamente pela evolução desta nossa Tuna, como por exemplo o destemido FranciscoVasques, com seu amigo ex-Governador do Pará, Gal. Joaquim Cardoso de Magalhães Barata, tio dos irmãos Raimundo Barata (Benemérito) e Reimar Barata (Conselheiro); Albino Vilhena, Ilidio Medeiros, Ilídio Gomes, Waldemar Ribeiro (1º.Presidente brasileiro – Decreto-Lei, 3199), Belmiro Nascimento, Acácio Sobral, Antônio Maria Fidalgo, Francisco Carrapatoso, Waldomiro Martins Gomes, João Alegria Quental (Gaitas), Severino Santos, Dr. Abílio Brito, Firmino Oliveira, Cezário Torga, José Maria Russo, José Valente da Costa, João Pinho Guerra, Abel Borrajo, Francisco de Oliveira Simões, Abel de Brito, Augusto Cunha, Albino Vilhena, Antõnio Lobo, Amadeu Dourado, Heronildes Gomes de Moura, Manoel Pereira do Nascimento, Orlandino Ventura, Ofir de Loyola, David Loureiro, Almerinda e Edith Arruda, Ema Vries, Clara Marques, Antonio Salvador, Antõnio Alves Velho, Manoel Martins, Bernardino Pereira Coelho, Miguel Cecim, Nagib Coelho Matni, Dionísio Ribeiro, Acacio Almeida e Silva, José Dias da Costa Paes, Augusto Viana e inúmeros outros abnegados pela Tuna, que deram ou dão suas quotas de sacrifício, para que não apenas a vida social, mas também a vida esportiva deste clube querido tivesse um retumbante desenvolvimento, fazendo com que nossa natação, nosso remo, nosso ciclismo e tiro do passado, nosso brilhante futebol (10 vezes campeão estadual e 2 nacional), apesar da maioria de nossos associados pertencerem a outras facções ditas de massa, todavia somos conhecidos no Brasil e fora dêle, enviando jogadores para outras plagas como a Europa, Ásia e várias regiões do Brasil, numa prova inconteste de que possuimos uma grande escolinha de futebol, sob auspícios de grandes orientações técnicas e administrativas próprias.
Como vemos, a Tuna tem um passado glorioso através dos seus grandes idealizadores, fundadores e dirigentes, que levaram de vencida os rumos traçados por aqueles bravos portugueses que muito contribuiram para o nosso desenvolvimemnto até os dias atuais.
Outros grandes obreiros serão mencionados em outra ocasião, verdadeira nova geração que continua com esta obra gigantesca até os dias atuais.
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