

"CHIPELO FEZ A HISTÓRIA DA TUNA"
Por: GB – PÉRICLES OLIVEIRA
Manoel Luiz Fernando Chipelo, figura das mais conhecidas nos meios desportistas de Belém, principalmente dedicado ao futebol. Como seu tio Antonio Maria Fidalgo, nasceu em Portugal, Mustosa, aos 15 de fevereiro de 1921, vindo muito jovem para Belém a fim de aventurar a vida, chegando a exercer elevadas funções na firma A.M.Fidalgo S/A, de seu tio. Chipelo era filho do casal Henrique Artur Fernandes Chipelo e de D. Domingas Souza da Silva Chipelo, tendo contraido matrimônio com a Sra. Josima Lopes Goulard Chipelo, com quem teve dois filhos, Janne e Luiz Fernando, hoje conselheiro da Tuna, seguindo os passos do destemido pai. Manoel Chipelo foi Grande Benemérito da Tuna e da Federação Parraense de Futebol, onde representou nossa Tuna por vários anos, chegando a vice-Presidência da instituição desportista. Comandando o futebol cruzmaltino, Chipelo não media esforços orientando desde as categorias de base até ao profissional, acompanhando as delegações onde quer que fossem atuar fora do Estado ou mesmo no exterior, dando moral e insentivando seus atletas com carta-branca da diretoria para agir, independente das ações presidenciais, pois eram a ele atribuidas todas as ações futebolísticas. A frente do nosso futebol, Chipelo foi campeão em 1951, 1955, 1958 e 1970, dizendo sempre que sua carreira na Tuna iniciara em 1949 como Diretor de Campo, quando foi a Paramaribo, Guiana Holandesa tomando parte da delegação como tesoureiro, secretário, e Diretor de Futebol cumulativamente, participando de 5 partidas invictas, com os atletas Dodó, Bereco, Conde, Sabá, Nonato I, Biroba, Bebê, Palito, Nequinha, China, Juvenil e Macaco. Em 1950, como sub-diretor de futebol do diretor Acacio Almeida, teve uma frustação por ter perdido para o fraco Auto Clube do Pará, pois ao jogar contra o Clube do Remo fora garfado pelo juiz maranhense Emílio Vieira, perdendo o jogo por 3 x 2. Chipelo também foi Diretor de Futebol na administração de Manoel Navas Pereira indicado pelo tunante Francisco Vasques, tendo como técnico Miguel Cecim, sendo campeão em 1951 com os jogadores Dodó, Bereco, Biroba, Macaco, Zémario, Rubens, Teixeirinha, China, Juvenil, Daniel, Satiro, Acapú e Sabá. Em 1952, Chipelo chefiou uma delegação até Recife, voltando como vice-campeão do torneio. Também sempre dizia que sua maior glória na Tuna foi em 1955, após ganhar 3 turnos invictos foi obrigado a disputar mais um turno contra o Paissandu, sagrando-se super-super campeão, tendo como técnico o saudoso Nagib Coêlho Matni, sendo os jogadores Sarará, Ney, Nonato, Macaco, Satiro, Muniz, Acapu, China, Juvenil, Ludovico, Abimael, Tavor e Rafael. Muitas outras glorias Manoel Chipelo deu para a Tuna, comandando expedições como 2 para Manaus, 2 para São Luiz, 2 para Macapá e ainda várias para outros estados do Brasil, sempre com o espírito cruzmaltino. Assim, em poucas palavras recordamos os feitos deste grandioso cruzmaltino que muitas alegrias deu ao nosso futebol, tendo deixado nosso convívio no dia 24 de junho de 1990, aos 69 anos de idade. Esse foi o Manoel Chipelo.
Realmente, ele dava a vida pela Tuna. Como brigava meu Deus ... rs
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