
Mesmo sem parte das duas pernas, o velocista Alan Fonteles reinventa os próprios limites e sonha correr entre os 'normais'
Alan Fonteles sempre corre atrás dos melhores tempos. Mas, no fundo, tem medo de chegar ao próprio limite. Na pista de corrida, depois do tiro de largada, a marcação do cronômetro é só uma das preocupações do jovem atleta. Em cada passo dado nas provas de 100 e 200 metros, Alan vence o desgaste físico, o fôlego escasso e, principalmente, o medo de não concluir o percurso por culpa das pernas mecânicas. O significado de ser atleta, para ele, é esse: desafiar a si mesmo, em cada competição.
Assim como Alan Fonteles, outros atletas paraenses dão exemplo de superação ao vencerem as próprias limitações físicas motivados pelo esporte. Confira nas páginas 2 e 3, as histórias da jogadora de basquete Batatinha e do canoísta José Agmarino, que não se destacam pelas deficiências físicas que têm, mas sim pelas ilimitadas capacidades como atletas.
Como qualquer outro atleta, Alan faz alongamentos, aquecimentos e controla a respiração. A única diferença entre ele e os demais velocistas é que, na hora de correr, ao invés de calçar sapatilhas, Alan prepara as próteses para mais uma tarde de treinamento. A pressa é a mesma. 'Apesar de minha deficiência, meu treino é igual ao dos corredores normais', diz Alan Fonteles, pré-convocado para disputar os Jogos Paraolímpicos de Pequim, em setembro.
Aos 15 anos, o jovem corredor tem consciência das próprias motivações. 'Quando a pessoa tem certa dificuldade, como os deficientes físicos, ela quase sempre procura ir à luta', comenta. Alan é atleta desde os oito anos e garante: 'nunca pensei em desistir'. Mesmo quando não tinha próteses de corrida, saía em disparada com as pernas mecânicas comuns, inadequadas para provas de velocidade. 'Tinha medo', conta a mãe, Cláudia Fonteles. 'No início, achava que ele não teria condições de fazer o esporte'.
Tem dias em que Alan repete o trajeto das provas até dez vezes. Com as novas próteses, doadas pelo triatleta paraolímpico Rivaldo Martins, Alan ganhou velocidade e segundos preciosos na pista. Nos 100 metros rasos, a corrida mais veloz dos jogos olímpicos, o jovem atleta faz 12,84 segundos. Nos 200 metros, faz 26,54 segundos. 'Até o fim do ano, pretendo começar a correr os 400 metros', diz Alan, segundo colocado no ranking brasileiro de atletismo para deficientes.
CONTATOS:
Segue abaixo os telefones de contato da Técnica do atleta e o do atleta
Suzete Montalvão: (91) 8114 8055
Alan Fonteles: (91) 8835 7627
E-mail: alanfonteles@oi.com.br
Fonte: O Liberal - Edição de 18/05/2008
Alan é um Anjo.
ResponderExcluirUm anjo velocista,
Amigo do Vento.
Um Ser espiritual, vivendo experiencia terrestre.
Alan é exemplo,
de Vida, Superação, Amor.
Alan, é um Anjo.
Um anjo, entre nós,
simples mortais.
Alan é Alma, Espírito e Corpo
Corre, guiado por Deus.
Alan é o mensageiro
de Deus.
Alan é desses Sêres,
maravilhosos,
pelos quais vale a pena,
ter vivido,
e conhecê-lo.
Alan,foi maravilhoso em em saber que vc faz parte de nossa familia Oliveira,Prof.Edinho,prof.Elma e prof.Estefane lembra somos de Capanema,Caminhda pela Paz. vc com seu jeito meigo.Nos conquistou.Nossos parabéns pela sua vitoria mereecida e o anel muito fashion,estamos aguardando sua visita em nossa casa vc e Plácido será um honra em rece-los.Um grande abraço.
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