
O ANANINDEUA ESTÁ NO RUMO DA CLASSIFICAÇÃO ÀS SEMIFINAIS DO 1º TURNO DO PARAZÃO E A TUNA CADA VEZ PIOR
Ananindeua praticamente carimbou sua classificação às semifinais da Taça Cidade de Belém (1º turno) do Parazão, ontem à tarde, ao derrotar a Tuna Luso por 2 a 0 no estádio Francisco Vasques. Com a vitória, a primeira do técnico Samuel Cândido no comando do time, a Tartaruga chegou a 12 pontos, precisando agora de um novo triunfo, desta feita contra o vice-lanterna Pedreira, na próxima rodada. Já os cruzmaltinos estão cada vez mais longe da sonhada vaga no G-4, onde figuram as equipes virtualmente classificadas. Foi o quarto tropeço seguido da Lusa, sendo um deles pela Copa do Brasil, contra o Coritiba (6 a 0), que eliminou o time do torneio nacional. Os demais foram pelo Estadual: Vila Rica/Cametá, Águia e o de ontem.
Ananindeua praticamente carimbou sua classificação às semifinais da Taça Cidade de Belém (1º turno) do Parazão, ontem à tarde, ao derrotar a Tuna Luso por 2 a 0 no estádio Francisco Vasques. Com a vitória, a primeira do técnico Samuel Cândido no comando do time, a Tartaruga chegou a 12 pontos, precisando agora de um novo triunfo, desta feita contra o vice-lanterna Pedreira, na próxima rodada. Já os cruzmaltinos estão cada vez mais longe da sonhada vaga no G-4, onde figuram as equipes virtualmente classificadas. Foi o quarto tropeço seguido da Lusa, sendo um deles pela Copa do Brasil, contra o Coritiba (6 a 0), que eliminou o time do torneio nacional. Os demais foram pelo Estadual: Vila Rica/Cametá, Águia e o de ontem.
O jogo começou truncado. A chuva que caiu antes do início da partida deixou o gramado impraticável. As equipes tinham dificuldade para tocar a bola e armar as jogadas. Os jogadores mais técnicos, como Albertinho e Flamel, por exemplo, eram os mais prejudicados. O que mais se via eram jogadores patinando, quando não estavam no chão. Tecnicamente a partida era ruim, sem o menor brilho. A medida que a água deixava o gramado o jogo ficava mais interessante. E foi a partir da pequena melhoria do estado do gramado que as equipes passaram a chegar ao gol com maior perigo.
A primeira boa jogada foi da Tuna. Albertinho trocou passes com Johnny, que, de dentro da área, quase abre o placar. A resposta da Tartaruga veio com Flamel. Num toque de letra, o meia obrigou o goleiro a fazer boa defesa. Melhor organizada, a Tartaruga era superior, explorando as jogadas pelo alto, única forma de fugir às péssimas condições do gramado.
A Lusa tentava as jogadas rasteiras, que quase sempre terminavam nos pés do adversário. Com isso, os atacantes Albertinho e Róbson Alex eram figuras decorativas em campo. Depois de desperdiçar uma boa oportunidade, com Rico, de cabeça, o Ananindeua abriu o placar aos 43 minutos. Déo Curuçá ganhou dos zagueiros Alex Rava e George e, após escorregar, tentou o cruzamento. A bola acabou na rede, contando com a 'ajuda' do goleiro.
Em desvantagem no placar, a Lusa voltou para o segundo tempo com três atacantes. O meia Pelezinho deu vez a Zé Augusto. A mudança deixou o time mais ofensivo, mas não o suficiente para reverter a desvantagem. Apesar da maior força ofensiva do adversário, o Ananindeua continuava, como no primeiro tempo, mais organizado em campo, com Flamel sendo o ponto de referência nas jogadas de ataque. Aos 41 minutos, o visitante selou a sorte cruzmaltina, com o segundo gol, marcado por Nélio, que acabara de entrar.
Ananindeua (2)
Ângelo, Léo, Charles, Felipe Bragança, Dudu, Rico (Nélio), Ricardo Capanema, Mael, Flamel, Hallace, Déo Curuçá (Dadá). Técnico: Samuel Cândido
Tuna Luso (0)
Flávio, Michel, Alex Rava, George, Johnny, Wilson, Pelezinho (Zé Augusto), Rodrigo, Paulinho, Róbson Alex (Índio), Albertinho (Elbe). Técnico: Carlos Lucena
Local: Francisco Vasques
Local: Francisco Vasques
Renda: R$ 2.455,00
Público: 279 pagantes
Árbitro: Kleber Ribas de Almeida
Gols- Ananindeua 1 a 0: Déo Curuçá aos 43’/1º tempo; Ananindeua 2 a 0: Nélio aos 41/2º tempo
Mais uma derrota, mas Lucena continua
O técnico Carlos Lucena parece mesmo estar blindado no comando da equipe da Tuna Luso. Ontem, após a quarta derrota seguida do time em jogos oficiais na temporada, o treinador sequer balançou no cargo. Ruim com ele, pior sem ele. Esse parece ser o pensamento do presidente do clube, Marcos Moraes, que assegurou a permanência do treinador à frente do time. 'Como disse depois da derrota para o Águia, o Lucena é o menos culpado. Não temos como fazer grandes contratações e ele não pode fazer milagre. Essa é a nossa realidade', declarou.
O técnico Carlos Lucena parece mesmo estar blindado no comando da equipe da Tuna Luso. Ontem, após a quarta derrota seguida do time em jogos oficiais na temporada, o treinador sequer balançou no cargo. Ruim com ele, pior sem ele. Esse parece ser o pensamento do presidente do clube, Marcos Moraes, que assegurou a permanência do treinador à frente do time. 'Como disse depois da derrota para o Águia, o Lucena é o menos culpado. Não temos como fazer grandes contratações e ele não pode fazer milagre. Essa é a nossa realidade', declarou.
O treinador admitiu que a Lusa, mais uma vez, deixou a desejar. 'Infelizmente temos um grupo limitado, com carências em muitos setores. Infelizmente o clube não pode contratar', disse. Segundo Lucena, caso a diretoria tivesse como trazer pelo menos uns três ou quatro bons jogadores a situação mudaria. 'Com toda a certeza, a vinda desses jogadores daria uma nova cara ao grupo. Sem eles é muito difícil. Temos de fazer milagre. É duro. Não dá', concluiu o treinador.
TORCIDA TUNANTE COBRA REFORÇOS
Os poucos torcedores da Tuna Luso que foram ao 'Francisco Vasques' deixaram o estádio em pé de guerra com o presidente Marcos Moraes, acusado por eles como principal responsável pela pífia campanha do time no Parazão. O dirigente foi cercado pelos simpatizantes cruzmaltinos no estacionamento da Vila Olímpica, quando recebeu a cobrança de contratações para o elenco. 'Não vou ser maluco de fazer como os presidentes que me antecederam. Eles contrataram aos montes e deixaram o clube nas condições em que está hoje, sem dinheiro e com dívidas para pagar', disse o presidente.
Os poucos torcedores da Tuna Luso que foram ao 'Francisco Vasques' deixaram o estádio em pé de guerra com o presidente Marcos Moraes, acusado por eles como principal responsável pela pífia campanha do time no Parazão. O dirigente foi cercado pelos simpatizantes cruzmaltinos no estacionamento da Vila Olímpica, quando recebeu a cobrança de contratações para o elenco. 'Não vou ser maluco de fazer como os presidentes que me antecederam. Eles contrataram aos montes e deixaram o clube nas condições em que está hoje, sem dinheiro e com dívidas para pagar', disse o presidente.
Moares salientou que as equipes do interior, como Águia, Castanhal, Vila Rica/Cametá são bancadas pelas prefeituras de suas cidades, no caso, Marabá, Castanhal e Cametá. O cartola também se queixou da falta de ajuda dos poderes públicos estadual e municipal. 'Tanto o governo do Estado como a Prefeitura (Municipal) de Belém poderiam colaborar com o futebol paraense, como ocorrem em outros Estados, mas aqui não tem nada disso', disse.
A Associação de Torcedores e Amigos da Tuna (ATAT) não ficou isenta das críticas do dirigente. 'Essa associação pinta o alambrado do estádio e acha que está fazendo muita coisa', disparou. 'A ATAT tem cerca de 120 associado e a maioria não paga a sua mensalidade', arrematou Moraes.
Fonte: Amazônia Hoje - 13/03/2008
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